Bad Habit: AOR cativante e muito consistente
Resenha - Atmosphere - Bad Habit
Por Felipe Kahan Bonato
Postado em 07 de fevereiro de 2011
Nota: 8 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
Um AOR que seja ao mesmo tempo clássico e moderno, que não seja repetitivo nem leve demais. Sempre uma tarefa pessoal difícil de encontrar. No entanto, em "Atmosphere", que chega ao mercado no início de 2011, percebo que o BAD HABIT certamente tem uma boa mistura daquelas características, o que torna a banda uma das mais interessantes do momento.

Comparando com "Above And Beyond", considero que "Atmosphere" está no mesmo nível de seu antecessor. O primeiro parece ter primado mais por um hard rock enquanto o último acentua mais sua veia AOR, como se percebe em faixas como "Every Time You Cry" e "Only Time Will Tell". Até mesmo nas faixas que possuem vocais mais agressivos ou guitarras mais impactantes, como em "In The Heat Of The Night", "Break The Silence" e "Catch Me When I Fall", ainda há espaço para os teclados e para a sutileza das harmonias, muito bem trabalhadas.
A modernidade é acrescentada principalmente em "I’ll Die For You", enquanto "Angel Of Mine" remonta os tempos clássicos da banda. Devem ser destacadas também as mais cadenciadas "I Wanna Be The One", "We Are One" e "Save Me", pelas belas melodias e pelos refrãos marcantes. "Without You" consegue resumir bem o que é o "Atmosphere", fundindo o que há de melhor nas faixas.
O grande diferencial dos suecos é sem dúvida os vocais bem alternados de Bax, que consegue ser suave e potente quando necessário. Nesse sentido, deveriam ter explorado faixas mais versáteis, apesar de o trabalho analisado como um todo conseguir mesclar de forma coerente todos os elementos que marcaram a carreira do BAD HABIT.
O ponto negativo fica pela falta de variação das músicas que, embora muito boas, se diferenciam entre si apenas pontualmente, havendo somente três tipos de faixas: as mais pesadas, as com andamento não tão rápido e as baladas, com uma ou outra pequena novidade em cada uma.
Assim sendo, apesar de ser um álbum que não surpreende, o disco cumpre bem seu papel, pois proporciona bons momentos de apreciação de um AOR enquadrado no mínimo como bom, já que é muito difícil de ser feito.
Integrantes:
Bax Fehling - vocais
Hal Marabel - guitarras, teclados
Partik Sodergren - baixo
Jaime Salazar - bateria
Sven Cirnski - guitarras
Faixas:
01. In The Heat Of The Night
02. Words Are Not Enough
03. Every Time You Cry
04. I Wanna Be The One
05. I’ll Die For You
06. Angel Of Mine
07. Fantasy
08. We Are One
09. Only Time Will Tell
10. Break The Sillence
11. Save Me
12. Catch Me When I Fall
13. Without You
Gravadora: AOR Heaven
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Não é "Stairway" o hino que define o "Led Zeppelin IV", segundo Robert Plant
A banda que serviu de inspiração para o Eagles: "Até os Beatles curtiam o som deles"
Divulgados os valores dos ingressos para o Monsters of Rock 2026
Aos 74 anos, David Coverdale anuncia aposentadoria e diz que "é hora de encerrar"
Quem são os músicos que estão na formação do AC/DC que vem ao Brasil
As 5 melhores músicas de progressivo com menos de 3 minutos, segundo a Loudwire
Por que o Kid Abelha não deve voltar como os Titãs, segundo Paula Toller
10 guitarristas impossíveis de serem copiados, conforme o Metal Injection
Kerry King coloca uma pá de cal no assunto e define quem é melhor, Metallica ou Megadeth
Halestorm é anunciada como atração do Monsters of Rock 2026
A melhor gravação de bateria de todos os tempos, segundo Phil Collins
A capa do Iron Maiden que traz nove bandeiras de países envolvidos na Guerra Fria
A banda lendária que apresentou Tom Morello ao "Espírito Santo do rock and roll"
A banda que arruinou o show do Creedence em Woodstock, de acordo com John Fogerty
O clássico absoluto do heavy metal que salvou a carreira do Megadeth

Trio punk feminino Agravo estreia muito bem em seu EP "Persona Non Grata"
Svnth - Uma viagem diametral por extremos musicais e seus intermédios
Em "Chosen", Glenn Hughes anota outro bom disco no currículo e dá aula de hard rock
Ànv (Eluveitie) - Entre a tradição celta e o metal moderno
Scorpions - A humanidade em contagem regressiva
Soulfly: a chama ainda queima
Os 50 anos de "Journey To The Centre of The Earth", de Rick Wakeman


