Elf: em 1975 cumprindo com a meta de mais um ótimo disco
Resenha - Trying to Burn The Sun - Elf
Por Rafael Correa
Postado em 29 de março de 2010
1975 fomentou uma espécie de divisor de águas para o ELF. Além de lançar seu terceiro disco e integrar um baxista definitivo, deixando RONNIE JAMES DIO livre nos vocais, o referido ano marcou o encerramento temporário das atividades da banda sob o presente nome.
Mas, fora isso, fato é que o ELF, uma vez mais, cumpriu com a meta de construir um ótimo disco, sob diversos prismas. As canções alcançaram um outro patamar, ainda mais elevado que os dois álbuns que o precederam. Se era a produção a responsável pelo brilho de "Carolina County Ball", de 1974, no presente disco é o amadurecimento técnico dos músicos que se avulta aos nossos ouvidos.
Dio apresenta vocais fortes e bem delineados, que, em certo tempo, chegam a soar semelhantes às prolongações técnicas utilizadas por FREDDIE MERCURY em "A Night At Opera". O conjunto "guitarra-piano" também funciona com limpidez e harmonia, desta vez agregando o shuffle ao boogie fraseado que sempre foi característica da banda.
É também neste disco que se percebe um maior flerte da banda com o blues em sua essência, combinado com elementos de percussão distintos, similares ao jazz. Basta ouvirmos "Streetwalker" para percebemos essa junção.
Aqui, todas as faixas merecem destaque, fato este que não se torna, de modo algum, um exagero irresponsável. "Shotgun Boogie" e "Black Swampy Water" apresentam a energia usual da banda conectada com as inovações que acima destacamos. "Prentice Wood" também nos chama a atenção pela sua estruturação, que demonstra colagens de sons de pássaros cantando e percussões distintas no seu desenvolvimento.
Pouco após o lançamento deste disco, o ELF readaptaria sua formação para integrar o RITCHIE`S BLACKMORE RAINBOW, mas isto é outra história, para uma outra ocasião. Por ora, aprecie este bom disco, espécie de despedida e epifania de uma banda que, até hoje, deixa-nos saudades. Depois de refletir, acredita-se ser mais acertado deferir a nota 8 ao álbum.
Faixas:
01 Black Swampy Water
02 Prentice Wood
03 When She Smiles
04 Good Time Music
05 Liberty Road
06 Shotgun Boogie
07 Wonderworld
08 Street Walker
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Os 5 discos de rock que Regis Tadeu coloca no topo; "não tem uma música ruim"
Dave Mustaine cutuca bandas que retomaram atividade após turnês de despedida
Os trabalhos do Guns N' Roses que Slash evita rever; "nem sei o que tem ali"
Wolfgang Van Halen diz que as pessoas estão começando a levar seu trabalho a sério
Motörhead "salvou" baterista do Faith No More de ter que ouvir Ted Nugent
A única banda de rock brasileira dos anos 80 que Raul Seixas gostava
O que Max Cavalera não gostava sobre os mineiros, segundo ex-roadie do Sepultura
O padrão que une todos os solos da história do Iron Maiden, segundo Adrian Smith
O fenômeno do rock nacional dos anos 1970 que cometeu erros nos anos 1980
O melhor álbum de thrash metal lançado em 2025, segundo o Loudwire
Clemente segue no CTI, informa novo boletim médico
A melhor música do AC/DC de todos os tempos, segundo o ator Jack Black
Ritchie Blackmore aponta os piores músicos para trabalhar; "sempre alto demais"
Metal Hammer aponta "Satanized", do Ghost, como a melhor música de heavy metal de 2025
3 gigantes do rock figuram entre os mais ouvidos pelos brasileiros no Spotify
King Diamond: o "Rei Satânico"
A maior banda de Heavy Metal de todos os tempos para David Ellefson
Two and a Half Men: Participações de astros do rock


Edguy - O Retorno de "Rocket Ride" e a "The Singles" questionam - fim da linha ou fim da pausa?
Com muito peso e groove, Malevolence estreia no Brasil com seu novo disco
Coldplay: Eles já não são uma banda de rock há muito tempo



