Marty Friedman: uma boa idéia mal executada
Resenha - Future Addict - Marty Friedman
Por Walter Alfredo
Postado em 21 de julho de 2008
Marty Friedman ganhou fama como guitarrista do Megadeth de 1990 até 2000, e manteve uma boa carreira solo nesse período. Antes de entrar para a banda de Dave Mustaine, ele participou de outras bandas, como o Hawaii e o Cacophony, onde tocou com Jason Becker, e, após o fim do Cacophony, em 1988, lançou seu primeiro trabalho solo, "Dragon´s Kiss". Pouco tempo depois, entrou para o Megadeth, e o resto da história os fãs conhecem, pois Marty Friedman participou de excelentes trabalhos, como o aclamado "Rust in Peace", de 1990.
Marty Friedman - Mais Novidades
"Future Addict" é o sétimo trabalho solo de Friedman, onde o guitarrista apresenta versões revisadas de algumas músicas de toda sua carreira, além de três músicas novas. Porém, algo saiu errado. "Tornado of Souls" e "The Killing Road", ambas do período em que Friedman esteve no Megadeth, ficaram muito diferentes das versões Thrash originais, e se considerar a voz de Jeremy Colson, ficaram horríveis. "Burn the Ground" e "Where my Fortune Lies", do Cacophony, perderam a energia que era comum das versões originais, ficando muito enjoativas neste CD.
As canções novas, "Barbie", "Simples Mystery" e ""Tears of a Angel", são boas, porém, quem já ouviu outros trabalhos solo de Marty Friedman sabe que ele é competente o bastante para criar músicas melhores, como "ThunderMarch", "Forbidden City", "Tibet", "Realm of the Senses" e "Last September". Canções como "The Pit and the Pendulum" e "Static Rain" entram na mesma categoria, são boas, mas, poderiam ser melhores.
Fica difícil entender o que aconteceu com Friedman neste álbum. Ele lançou ótimos trabalhos solo, como o já citado "Dragon´s Kiss", de 1988, "Scenes", em 1992 e "True Obsessions", em 1996. "Future Addict" é um CD que dificilmente agradará os fãs antigos de Marty Friedman, não acrescentando nada à carreira do músico. A idéia de apresentar músicas novas ao lado de versões novas de canções antigas poderia ter sido boa, se ao menos tivesse sido bem executada.
Marty Friedman – Future Addict – 2008
Barbie
Simple Mystery
Tornado of Souls
Burn the Ground
Where my Fortune Lies
Breadline
The Pit and the Pendulum
The Killing Road
Static Rain
Secret of the Stars
Massive
Tears of an Angel
Marty Friedman- Guitarra
Jeremy Colson- vocal, bateria
Billy Sheehan- baixo
Masaki- baixo
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



O clássico do rock nacional cujo refrão é cantado onze vezes em quatro minutos
Dream Theater anuncia turnê que passará por 6 cidades no Brasil em 2026
O disco que Flea considera o maior de todos os tempos; "Tem tudo o que você pode querer"
Helloween fará show em São Paulo em setembro de 2026; confira valores dos ingressos
A banda de rock que deixava Brian May com inveja: "Ficávamos bastante irritados"
O guitarrista que Geddy Lee considera imbatível: "Houve algum som de guitarra melhor?"
A opinião de Ronnie James Dio sobre Bruce Dickinson e o Iron Maiden
Os 11 melhores álbuns de rock progressivo conceituais da história, segundo a Loudwire
Como e por que Dave Mustaine decidiu encerrar o Megadeth, segundo ele mesmo
Lemmy lembra shows ruins de Jimi Hendrix; "o pior tipo de coisa que você ouviria na vida"
O álbum que define o heavy metal, segundo Andreas Kisser
Os shows que podem transformar 2026 em um dos maiores anos da história do rock no Brasil
A maior banda, música, álbum e vocalista nacional e gringo de 1985, segundo a Bizz
O clássico álbum ao vivo "At Budokan" que não foi gravado no Budokan
Os dois discos do ELP que Carl Palmer disse que deveriam virar vasos
Queen: Bowie, Mercury e a história de Under Pressure
Os álbuns dos Beatles mais possuídos (e os mais cobiçados) pelos colecionadores de discos
Dave Grohl explica porque não toca clássicos do Nirvana ao vivo


Marty Friedman entende que não tinha mais nada a oferecer para o Megadeth
Kiko Loureiro relembra o dia que tocou música de Lô Borges com Marty Friedman
Metallica: "72 Seasons" é tão empolgante quanto uma partida de beach tennis
Pink Floyd: The Wall, análise e curiosidades sobre o filme



