Resenha - Fiction - Dark Tranquillity
Por Edson Carlos Silva
Postado em 15 de agosto de 2007
Nota: 9 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
Parece que o lema do Dark Tranquillity é não ser uma banda que faz som pra japonês ver. Banda "velha de guerra" no que chamamos hoje em dia de Gothemburg Sound, ela parece vinho: quanto mais o tempo passa, melhores discos os caras lançam. Duvida? Então coloque o novo CD deles, "Fiction" pra tocar e comprove o que estou dizendo.
Dark Tranquillity - Mais Novidades
Em "Fiction", lançado pela Century Media, os suecos mostram um som rasgado, pesado, muito agressivo, mas sem soar antigo ou repetitivo. Aliás, muito pelo contrário, pois os caras sempre colocam elementos mais experimentais a cada CD novo, porém, na medida certa.
Seguindo a linha do seu antecessor "Character", o Dark Tranquillity tem todos os ingredientes para agradar os headbangers mundo afora: cozinha precisa, teclados que fazem a diferença, riffs intrincados, mas mesmo assim pesadíssimos e Mikael Stanne rasgando a voz como sempre (e ainda assim dá pra entender perfeitamente o que ele canta).
Destaques? Um monte! Desde "The Lesser Faith" onde os teclados de Martin Brändström fazem a cama perfeita (além de um solo belíssimo lá pelos 3 minutos de música) para as guitarras de Niklas Sundin e Michael Niklasson desfilarem seus riffs pesadíssimos, mas altamente técnicos e a batera de Anders Jivarp absolutamente perfeita, passando pela ótima "Terminus (Where The Death Is Most Alive)", pela pancadaria de "Blind At Heart, "Empty Me" (com excelentes solos de teclado e guitarra, de fazer muita banda de prog metal se roer de inveja) e "Focus Shift", onde temos momentos puramente thrash/death, para o ouvinte detonar o pescoço.
Ainda temos músicas mais cadenciadas e é onde percebemos como o trabalho de Brändström se faz digno de muitos elogios. Temos "Icipher", "Misery’s Crown", onde Stanne canta com a voz limpa e "The Mudane and The Magic", onde os teclados se mostram como um elemento essencial no som do Dark Tranquillity de uns anos pra cá. Elemento esse que só se faz melhorar o som da banda.
Enfim, "Fiction", mantém o Dark Tranquillity em ótima cotação na cena do Death Metal Melódico, mostrando que é possível fazer um som extremamente pesado e agressivo com muita técnica e bom gosto, sem soar datado, indicado inclusive para quem gosta de um som altamente bem feito e bem produzido. Compre já!
Dark Tranquillity - Fiction
(2007 - Century Media)
1. Nothing To No One
2. The Lesser Faith
3. Terminus (Where Death Is Most Alive)
4. Blind At Heart
5. Icipher
6. Inside The Particle Storm
7. Empty Me
8. Misery’s Crown
9. Focus Shift
10. The Mundane And The Magic
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



A única banda de rock brasileira dos anos 80 que Raul Seixas gostava
3 gigantes do rock figuram entre os mais ouvidos pelos brasileiros no Spotify
O álbum dos Rolling Stones que é melhor do que o "Sgt. Peppers", segundo Frank Zappa
Graham Bonnet lembra de quando Cozy Powell deu uma surra em Michael Schenker
Regis Tadeu elege os melhores discos internacionais lançados em 2025
O fenômeno do rock nacional dos anos 1970 que cometeu erros nos anos 1980
Os 50 melhores álbuns de 2025 segundo a Metal Hammer
Fabio Lione anuncia turnê pelo Brasil com 25 shows
Cinco bandas de heavy metal que possuem líderes incontestáveis
A primeira e a última grande banda de rock da história, segundo Bob Dylan
Ritchie Blackmore aponta os piores músicos para trabalhar; "sempre alto demais"
A banda fenômeno do rock americano que fez história e depois todos passaram a se odiar
Desmistificando algumas "verdades absolutas" sobre o Dream Theater - que não são tão verdadeiras
Por que Charles Gavin levava discos do Black Sabbath para todos os lados
Shows não pagam as contas? "Vendemos camisetas para sobreviver", conta Gary Holt
Rogério Skylab usa Megadeth para explicar o grande problema de Regis Tadeu
A banda que Pete Townshend gostava tanto que ele faltava a shows do The Who para ir ver
O álbum dos Beatles onde George conseguiu superar Paul e se igualar a John





