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Resenha - Mind Funk - Mindfunk

Por Fernão Silveira
Postado em 04 de fevereiro de 2007

"Mind Funk", álbum de estréia da banda homônima, lançado em 1991 pela Epic/Sony, pode ser considerado um tesouro escondido. Trata-se do brilhante debute de um grupo que prometia entrar no panteão do hard rock noventista, ao lado de Red Hot Chili Peppers e Faith No More. Pena que o Mindfunk não passou da promessa. Mas o legado deixado por eles em "Mind Funk" merece ser lembrado e celebrado.

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Aqui, no Whiplash!, o colaborador Ben Ami Scopinho escreveu uma interessantíssima série de matérias sobre "aqueles que ficaram para trás" no hard rock dos anos 80 e 90, mostrando exemplos de bandas que lançaram excelentes álbuns de estréia, mas acabaram morrendo na praia. Pois peço licença para mencionar o Mindfunk nessa lista tão pertinente.

A banda de Nova Jersey, liderada pelo vocalista Pat Dubar (que mais recentemente se aventurou no Corporate Avenger) e pelo guitarrista Louis Svitek, nasceu no final dos anos 80/início dos anos 90 e, logo de cara, conseguiu a sua "grande chance": um contrato de gravação com a major Epic/Sony - convenhamos, algo semelhante a iniciar a carreira de jogador profissional vestindo a camisa 10 do São Paulo numa final de Copa Libertadores da América.

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O contrato com a Epic/Sony, além de um excelente disco de estréia, rendeu uma história curiosa: a banda, que originalmente chamava-se Mind Fuck, foi obrigada pela gravadora a mudar de nome (por isso Mindfunk, primeiro separado e depois junto) para poder emplacar o disco no mercado - qualquer semelhança com o caso de "Kill'em All" (que tinha o simpático título "Metal Up Your Ass"), do Metallica, não é mera coincidência.

Exigências comerciais à parte, a banda fez um trabalho primoroso em "Mind Funk". O álbum mostra um hard rock cheio de energia e irreverência, com peso e personalidade, lembrando os já citados Red Hot Chili Peppers e Faith No More em diversas passagens. O vocal de Pat Dubar é nervoso e cheio de nuances, conferindo uma identidade especial às músicas. As guitarras de Svitek e Jason Coppola seguem na mesma toada, com o apoio da boa cozinha garantida por John Monte (baixo) e Reed St.Mark (bateria).

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É difícil encontrar um álbum em que se possa afirmar, com tranqüilidade, que todas as faixas são muito boas - como é o caso de "Mind Funk". Mas "Sugar Ain't So Sweet", "Ride & Drive", "Big House Burning", "Blood Runs Red", "Sister Blue" e "Touch You" são dignas de presença em qualquer coletânea de hard rock dos anos 90. "Big House Burning" e "Sister Blue", aliás, até ganharam clipes para a MTV.

E a qualidade do disco foi reconhecida, pelo menos em parte. A conceituada revista americana Kerrang, uma das referências do heavy metal mundial, classificou "Mind Funk" como o 3º melhor álbum de 1991. Além disso, a banda teve a oportunidade de excursionar, ainda que timidamente, por Estados Unidos e Europa. Mas a sorte dos rapazes estava prestes a mudar.

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A Epic/Sony rompeu o contrato com o Mindfunk, provavelmente por causa das vendas inexpressivas. E a banda se viu diante do primeiro dos vários reveses de sua curta carreira, encerrada em 1995. Dois discos ainda viriam, "Dropped" (1993-Megaforce Records) e "People Who Fell from the Sky" (1995-Music of Nations), mas o Mindfunk já havia passado o flerte com a fama para entrar numa irreversível rota de colisão.

Se você é um fã do bom hard rock dos anos 90, eis a minha dica: vá atrás deste álbum, que jamais foi lançado no Brasil e hoje encontra-se fora de catálogo no exterior. O esforço vale muito a pena. E, como diria o bom e velho Mötörhead, "sometimes the chase is better than the catch"...

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Mas como eu consegui comprar o meu, milagrosamente, em janeiro de 2007 (após anos e anos de busca incessante)? Bem... Um grande amigo, Otávio Augusto Juliano (também colaborador do Whiplash!), achou um exemplar de "Mind Funk" novíssimo (selado, inclusive) em um sebo do Centro de São Paulo. Quem sabe você não dá a mesma sorte e tropeça em um por aí?

Line-up:
Patrick Dubar - Vocal
Louis Svitek - Guitarra
Jason Coppola – Guitarra e vocais
John Monte – Baixo e vocais
Reed St.Mark – Bateria

Tracklist:
1 - Sugar Ain't So Sweet
2 - Ride & Drive
3 - Bring It On
4 - Big House Burning
5 - Fire
6 - Blood Runs Red
7 - Sister Blue
8 - Woke Up This Morning
9 - Innocence
10 - Touch You

Gravadora: Epic/Sony (importado)

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Sobre Fernão Silveira

Paulistano, são-paulino, nascido nos "loucos anos 70" (1979 ainda é década de 70, certo?) e jornalista. Sua profissão já o levou a cobrir momentos antológicos da história da humanidade, como o título paulista do São Caetano, a conquista da Copa do Brasil pelo Santo André, a visita de Paris Hilton a São Paulo e shows de bandas como Judas Priest, Whitesnake, W.A.S.P., Megadeth, Slayer, Scorpions, Slipknot, Sepultura e por aí vai. Ainda tem muito gás para o nobre ofício jornalístico, mas acha que não vai muito mais longe depois de ter entrevistado Blackie Lawless, Glenn Tipton, Rogério Ceni e, claro, Paris Hilton.
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