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Resenha - Keeper Of The Seven Keys (Expanded Edition) - Helloween

Por Rodrigo Werneck
Postado em 15 de abril de 2006

Nota: 10 starstarstarstarstarstarstarstarstarstar

Após um primeiro disco que chamou a atenção do cenário mundial de heavy metal, o Helloween fez alguns acertos de rumo numa tentativa – arriscada, por sinal – de obter mais sucesso ainda. A entrada do então muito jovem (tinha 18 anos na época) vocalista Michael Kiske, uma revelação sem sombra de dúvidas, e de um time de produtores de primeira linha, fizeram com que a banda lançasse um dos grandes clássicos do incipiente heavy metal melódico dos anos 80, "Keeper Of The Seven Keys, Part One".

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Estamos em 1987 e o time original do Helloween, formado pelo guitarrista Kai Hansen (que até então acumulava a função de vocalista principal), o também guitarrista Michael Weikath, o baterista Ingo Schwichtenberg, e o baixista Markus Grosskopf, é acrescido da entrada de Kiske. Uma curiosidade: a primeira escolha de vocalista havia sido Ralf Scheepers, então na banda Tyran Pace, que acabou não assumindo o posto. Scheepers, porém, acabaria se juntando mais tarde a Kai Hansen em sua nova banda Gamma Ray, após este sair do Helloween. Kiske acabou sendo a opção definitiva do Helloween após a banda ouvir a música "Queen Of The Reich", do Queensryche, apresentando Geoff Tate e seus vocais operísticos.

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Para a gravação de "Keepers", foram arregimentados os produtores Tommy Newton (guitarrista da banda Victory) e Tommy Hansen (que já havia produzido discos do Pretty Maids e do próprio Victory). Ambos se dividiram nas funções de produtores e engenheiros de som, com grande sucesso por sinal, já que o disco é visivelmente mais bem gravado e produzido que seu predecessor.

Ao início empolgante com "I’m Alive", quebrando tudo para todos os lados, segue-se "A Little Time", primeira colaboração de Kiske com a banda. Kiske, por sinal, mostra que não estava para brincadeiras na balada "A Tale That Wasn’t Right", que marcou época e influenciou dezenas de outras bandas e vocalistas. "Future World", e seu refrão contagiante, se tornou um "must" em shows, embora sua letra seja na realidade bem boba. Mas o melhor ficou para o final: a música "Halloween", certamente a melhor deste disco e muito possivelmente a melhor de toda a carreira do grupo. Um épico de mais de 13 – muito bem aproveitados – minutos! Misture tudo: variações de climas; riffs certeiros; solos inspirados de ambos guitarristas, se revezando ou tocando juntos; vocais mais uma vez impressionantemente maduros de Kiske; composição criativa, arranjo perfeito e produção idem. Ou seja, a fórmula de uma música perfeita.

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Outro ponto que é interessante chamar a atenção é que nesta primeira parte da saga "Keeper Of The Seven Keys", a maioria das composições ficou a cargo de Kai Hansen, responsável pelo lado mais pesado do grupo. A segunda parte, disco a ser em breve resenhado aqui, mostrou outra face da banda com mais destaque para as composições de Michael Weikath, mais melódicas e comerciais. O primeiro "Keepers" foi um sucesso retumbante, tendo vendido mais de 500.000 cópias até hoje, mas acabou sendo mais tarde superado (em vendas) pelo segundo. O motivo de Weikath pouco ter contribuído com composições para a primeira parte foi que ele havia tido uma crise nervosa de fundo psicológico na época, sendo que nem chegou a gravar as bases de guitarra (são todas de Hansen), tendo se concentrado apenas nos solos, dividindo mesmo assim a tarefa com Kai.

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As faixas bônus são mais uma vez interessantes. Versões de músicas antigas regravadas com os vocais de Michael Kiske estão presentes: "Victim Of Fate" e "Starlight". Assim como versões diferentes de músicas do disco, como por exemplo uma mais curta de "Halloween", necessária para coletâneas e para o videoclip da música (afinal, a MTV nunca passaria um clip de 13 minutos de duração!). O encarte, mais uma vez super-caprichado, contém 12 páginas que apresentam as letras completas de todas as músicas, reprodução do encarte original do LP, várias fotos da época, assim como imagens de reviews e capas de singles e pôsters, e uma entrevista com Michael Weikath. Imperdível!

CD 1

1. Initiation
2. I'm Alive
3. A Little Time
4. Twilight Of the Gods
5. A Tale That Wasn't Right
6. Future World
7. Halloween
8. Follow The Sign

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Bonus Tracks:

9. Victim Of Fate (single b-side)
10. Starlight (remix)
11. A Little Time (alternative version)
12. Halloween (video edit)

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Sobre Rodrigo Werneck

Carioca nascido em 1969, engenheiro por formação e empresário do ramo musical por opção, sendo sócio da D'Alegria Custom Made (www.dalegria.com). Foi co-editor da extinta revista Musical Box e atualmente é co-editor do site Just About Music (JAM), além de colaborar eventualmente com as revistas Rock Brigade e Poeira Zine (Brasil), Times! (Alemanha) e InRock (Rússia), além dos sites Whiplash! e Rock Progressivo Brasil (RPB). Webmaster dos sites oficiais do Uriah Heep e Ken Hensley, o que lhe garante um bocado de trabalho sem remuneração, mais a possibilidade de receber alguns CDs por mês e a certeza de receber toneladas de e-mails por dia.
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