Resenha - Three Cheers for Sweet Revenge - My Chemical Romance
Por Paulo Finatto Jr.
Postado em 09 de março de 2006
Nota: 8 ![]()
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Todo ano alguma coisa nova surge nos Estados Unidos. Uma banda, uma moda ou um novo estilo musical. Com o fim dos anos do new metal (aleluia!), é o punk/hardcore, e o conhecido como ‘emocore’ que ganham força nos últimos instantes por lá. Um dos grandes exemplos dessa nova safra popular americana é o My Chemical Romance, que aos poucos vem espalhando a sua música além dos redutos de New Jersey, cidade natal de Gerard Way (vocal), Frank Iero (guitarra), Ray Toro (guitarra), Mikey Way (baixo) e Bob Bryar (bateria).
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O ápice da popularidade dos garotos aconteceu em 2005, com uma apresentação durante o Video Music Awards da MTV de lá. E o segundo disco deles, "Three Cheers for Sweet Revenge", chega agora no início de 2006 no Brasil, colocando um primeiro ‘hit’ nas programações musicais televisivas e nas paradas das rádios. O My Chemical Romance, que tem um forte apelo teatral na sua ‘performance’, e que trabalha divulgando tanto a sua imagem artística como a sua habilidade musical, pode ser considerada uma banda punk rock de essência. Um pouco de hardcore e até algumas vagas lembranças de heavy metal podem ser encontradas nas músicas dessa banda que está junta desde 2001. Gerard é quem dá corda para o grupo, sem dúvida, o membro fundamental para o sucesso de até então da banda. A sua voz, sempre no máximo a tratar de esforço, é mais importante que o instrumental da banda, diga-se de passagem. Além disso, Gerard é o único compositor do My Chemical Romance, e o mais carismático dos cinco integrantes.
"Helena" é a primeira faixa do CD, a melhor delas, o primeiro ‘hit’ do álbum. As temáticas do amor não correspondidas, da morte, da tristeza estão presentes aqui. Aliás, são essas as temáticas encontradas nas letras das treze composições do disco. Aqui estão climas mais arrastados, melodias bem encaixadas e até certa agressividade no instrumental, apresentando nessa faixa, realmente, o que de melhor o My Chemical Romance pode fazer. O disco perde um pouco desse alto nível com algo mais punk/hardcore no estilo de "Give ‘Em Hell Kid" e "To The End", mostrando que não é somente com sucessos para as estações FM que o My Chemical Romance está disposto a nos brindar. Com um instrumental mais melódico e menos pesado, outro destaque é "I’m Not Okay (I Promise)", assim como a balada "The Ghost of You", essa sim, outra forte candidata para as paradas da MTV. Outra melódica e interessante composição é "The Jetset Life is Gonna Kill You", assim como a pesada "Thank You for the Venom". Um disco que parecia seguir sempre o mesmo padrão se mostra diversificado para agradar um público diversificado e que não tenha totalmente seus olhos voltados para a programação descartável da MTV. Para a certeza disso, é possível conferir coisas agressivas como "Hang ‘Em High" e "I Never Told You What I Do For A Living".
Enfim, posso acabar atestando o surgimento de uma banda diferente para os padrões atuais, que explora um estilo musical mais próximo da música alternativa do que das velhas fórmulas populares. O My Chemical Romance pode ser uma grata surpresa para fãs de música pesada com a mente aberta a novas tendências, como punk e hardcore, e que, sem dúvida, não dispensa o peso em suas músicas favoritas. Mantendo-se forte com essas características, o My Chemical Romance tem muitas chances de ir além das imposições da MTV para o sucesso, e de ir além desse seu segundo disco, o interessante "Three Cheers for Sweet Revenge".
Site oficial: www.mychemicalromance.com
Line-up:
Gerard Way (vocal);
Frank Iero (guitarra);
Ray Toro (guitarra);
Mikey Way (baixo);
Bob Bryar (bateria).
Track-list:
01. Helena
02. Give ‘Em Hell Kid
03. To The End
04. You Know What They Do to Guys Like Us in Prison
05. I’m Not Okay (I Promise)
06. The Ghost of You
07. The Jetset Life is Gonna Kill You
08. Interlude
09. Thank You for the Venom
10. Hang ‘Em High
11. It’s not a Fashion Statement, It’s a Deadwish
12. Cemetery Drive
13. I Never Told You What I Do For A Living
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