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Resenha - One Way Ticket To Hell And Back - Darkness

Por Rafael Tavares
Postado em 14 de janeiro de 2006

Nota: 10

O que esperar do 2º disco de uma banda que surgiu como (mais uma)salvação do rock?!? Se você estava esperando que os ingleses do The Darkness lançassem um "Permission to Land 2", "One way ticket to hell...and back" será uma grande decepção! Mas se você não é um desses caras chatos que acham que toda banda deve seguir o estilo adotado no 1º álbum, e entende que um artista tem que buscar novos desafios ou, mais simples ainda, se você é daqueles que entende que desde que faça boa música, a banda está liberada para fazer o que quiser, você vai no mínimo adorar este novo disco do The Darknes!

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O CD abre um uma espécie de introdução, digna daqueles álbuns de metal melódico que toda banda faz. Clichê? Pode até ser, mas jogue a primeira pedra quem nunca fez isso! A primeira música de fato é a "One way Ticket", uma das melhores do CD! Ela abre o disco com uma pegada bem AC/DC, que irá agradar muito aos viuvos e viuvas do "Permission to Land"! O clipe é impagável, se você achou bizarro ver Justin Hawkins saindo nú de uma banheira e indo se enxugar em um monstro roxo e logo depois ver um polvo invadindo uma nave espacial, você vai enlouquecer ao ver o clipe de "One way ticket"!

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A segunda faixa é "Knockers", uma música meio rocker, meio balada, meio Queen, meio The Darkness. Típica música para se ouvir de noite, depois de um longo dia de trabalho. "Is it Just Me" vem ems eguida, com um riff que fica na sua cabeça por muito tempo!! Não é nada complicado, e é até algo que você possa vir a ouvir e falar: "Eu já ouvi isso em algum lugar", mas é uma ótima música! Com uma pegada muito inteligente ela consegue seguir sem cansar o ouvinte, apesar do riff se repetir a música inteira.

"Dinner Lady Arms" é a típica "British-rock/pop", não que isso seje algo ruim - muito pelo contrário - se executada por uma banda que sabe o que está fazendo, fica algo muito interessante! A banda, que conta com Justin Hawkins(vocais e guitarra), Dan Hawkins(guitarra), Ed Graham(bateria) e Richie Edwards(baixo) soa muito mais "calma" neste álbum. Como foi dito anteriormente, este não é um "Permission to Land 2", mas é um grande álbum mesmo assim e é notável a influência do produtor Roy Thomas Baker, que também produziu o clássico "Bohemian Rhapsody" do Queen. Quando gravou "Permission to Land", Justin tinha um grave problema relacionado à sua garganta e, mesmo assim, era capaz de fazer os falssetes que fazia, imagine agora depois que este problema foi solucionado!! Se você não suportava aqueles gritinhos que ele dava no 1º CD da banda, então você vai odiar os gritinhos deste álbum! Justin está em ótima forma, com certeza esta é a sua melhor fase e fazer o que ele fez em "One Way ticket to hell...and back" não é pra qualquer um.

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"Seemed like a good Idea at the time" é outra balada, tão bonita quando "Holding my own" ou "Love is only a Feeling", a orquestra só fez acrescentar à beleza da música, que é perfeita para embalar casais apaixonados em noites bem frias de inverno...típico clichê das baladas de Hard Rock, mas fazer o que? É um clichê que vale à pena seguir não é mesmo?

"Hazel Eyes" é uma velha conhecida dos fãs, uma vez que essa música já era tocada no fim da turnê de "Permission to Land". Mais uma vez temos uma orquestra fazendo uma introdução, seguida de violões e todo um aparato mais "clássico" preparando o terreno para umas das melhores músicas já feitas pelo The Darkness. "Bald" aborda um tema muito sério para os cabeludos, assim como para as "maria-shampoos", a calvice. Se você não é cabeludo, você não faz idéia do quão aterrorizante essa palavra é, especialmente para um Rocktar como Justin Hawkins. Como diz a música "thank God it's him instead of me", e que continue assim!

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"Girlfriend"...ao ouvir esta música você deve imaginar que é mais uma balada certo? ERRADO! Tá certo que não é tão rocker quanto "Black Schuck", mas é uma música, assim como "Knockers", meio rocker-meio balada, com uma grande participação da orquestra que faz com que a banda soe apenas como um complemento em algumas partes, dando um rítmo empolgande e trazendo um solo, no mínimo, curioso, esta música promete agradar muito aos fãs da banda!

"English Country Garden" começa com um piano, descendo escala, com uma guitarra acompanhando logo depois, num rítimo frenético, parece com aquelas músicas dos anos 80 que algumas pessoas costumavam fazer ginástica...dá até pra imaginar uma loira usando shorts de lycra fazendo step-up, step down! Ótima música!! Promete arrasar nos próximos shows da banda!

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Pra fechar o CD vem a "Blind Man", linda música, linda letra, linda melodia, já dá até pra ver o mar de isqueiros nos shows do The Darkness. Contando com corais no melhor estilo Queen, essa música promete virar um clássico da banda. Mais uma vez a orquestra dá um ar diferente à música, não há o que dizer dessa música a não ser uma única palavrinha: PERFEITA! Se você gosta de música de qualidade, você irá gostar de "Blind Man".

Como disse no começo da resenha: se você esperava por um "Permision to land 2", você irá detestar "One Way Ticket to Hell", mas se você ouvir este cd com a cabeça aberta(coisa muito difícil para muitos fãs) você simplesmente irá adorar este cd que, antes de ser mais um cd de rock e apostar nos clichês, é um cd de música, de ótima qualidade por sinal!
Justin Hawkins & CIA provam que são capazes de fazer algo muito além de "repetir piadas", como alguns gostam de tachar o som da banda. É um CD que prova que um artista não pode ter medo de arriscar, um CD que mostra que um artista tem que se dar a liberdade de explorar todo seu potencial e elevar-se à outro nível, em busca de novas conquistas e novos desafios. Parabéns à banda, este é um ótimo cd!

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The Darknes é:

Justin Hawkins – vocais e guitarra
Dan Hawkins – guitarra
Ed Graham – bateria
Richie Edwards – baixo

Site oficial: www.thedarknessrock.com


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Sobre Rafael Tavares

Nascido em 1987, descobri o rock and roll já cedo, aos 6 anos de idade, quando ouvi "I Don't Care About You" com o Guns N' Roses em algum momento de 1993. De lá pra cá minha paixão pela música pesada e, especialmente pelo Guns N' Roses (que estará para sempre marcado em minha pele, alma e coração) cresceu exponencialmente. Sebastian Bach me fez querer virar cantor e o resto é história. Produtor fonográfico, formado em Letras e professor. Tão diversificado quanto o Rock and Roll, essa é minha vida, esse é meu clube. =D
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