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Resenha - Different but the Same - Perzonal War

Por Leandro Testa
Postado em 06 de setembro de 2003

Nota: 8 starstarstarstarstarstarstarstar

Desde que recebi esse material, meses atrás, imaginei que se algum malandro jogasse uns MP3 por aí, renomeando-os como Metallica, certamente haveria uma infinidade de internautas acreditando nessa ser aquela tão falada "volta às raízes", recheada de peso, afinal, o direcionamento do que veio a se tornar o polêmico St.Anger era bastante incerto.

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Não faço tal associação só quanto ao estilo, mas principalmente porque o timbre de Matthias Zimmer é parecidíssimo com o de James Hetfield e ele dá na cara que quer soar assim, fiel inclusive aos trejeitos e cacoetes do cantor. E mesmo que haja uma ligeira diferença, ela poderia ser perfeitamente justificada pelo seu longo desaparecimento, inatividade e por todos aqueles litros de cachaça goela abaixo que o fizeram ser internado... Chega a ser tão evidente, que caso não estivesse com o encarte na mão, faltaria pouco para este que vos escreve ir a busca dos créditos, com uma coisa em mente: ‘Eu sei que ele está aqui...’, ‘fez no mínimo os backings na "Bleeding"...’ (esta que vai na linha "Sad But True").

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Quanto ao instrumental, é como se o quarteto investisse numa fase de transição entre o ...And Justice for All e o Black Album, ora mais puxado para o thrash (ah!, como eu adoro essa palavra), ora quase tradicional, com enorme predominância, porém, de temas cadenciados.

A abertura com "Time of Lies" é uma cortante exceção e há outros poucos momentos assim, que vão se intercalando, como em "Born" (a de trabalho - bem ‘speed’), feita num daqueles acessos de fúria, devido a problemas contratuais com a antiga gravadora. Tanto é que daí se originou a música mais veloz da carreira dos alemães, e também a mais contraditória, pois se sua intenção inicial era traduzir ‘frustração’, ocorreu na verdade o oposto, por esta ser justamente a mais ‘pra frente’ e ‘festeira’.

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Toda a seriedade restante vai por água abaixo só de olhar pras fotos dos meliantes e perceber que eles inspiram algo mais solto, com veia semelhante a essa, mesmo ela não sendo ‘destaque’. Quando o bumbo duplo aparece do nada, quebrando o ritmo compassado, aí sim surge um ‘baita’ aditivo, dando ‘aquela’ animada, mesmo que brevemente, como em "Urge for More".

Victor Smolski faz nessa e em "Dragon’s Mouth" uma participação ‘especial’, executando solos pouco impressionantes se comparados aos que ele cria no Rage. O russo também compôs a vinheta "The Progress", completamente ‘Star Wars’ (saga da qual os caras do Perzonal War são fãs declarados), que dá lugar à melosa "Open My World".

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Percebe-se assim uma pequena variação entre as faixas, requisito extremamente necessário hoje em dia, a exemplo de "Blinder", que em meio à ‘rifferama’ de uma "escopeta semi-automática", consegue ter um belo dueto, muito bem encaixado. Contudo, nada se compara à diversidade do ‘grand finale’ (a melhor, que vêm logo após a mais longa e mais contida ["What is God" tem 7 minutos e ½, sendo que todas as outras, exceto duas, ultrapassam os 5:00]). Seu nome? "Our Century" (lembre-se dele). Sua função? Sobressair-se às demais. Seu pico? Uma agressividade repentina, bem na metade... Agora é só se recordar da mesma parte na "The Four Horseman" e sair gritando ‘Time!’

Apesar da "leve" acusação de plágio (e não duvido nada de que enquanto este ‘frontman’ toca guitarra, imita até a pose de seu aparente ídolo), além de nada em Different but the Same revelar uma genialidade exorbitante (há um bom tempo, aliás, a Rock Brigade vem devendo algo assim), isso seria totalmente ruim? Atrapalha em demasia? De modo nenhum... No duro, tudo é feito com mérito, e servirá de grande consolo a quem quiser um gostinho do quanto os anos 80 foram ótimos, se, na última década, o leitor virou órfão daqueles que muitos amam odiar, os seus ‘counterparts’ de São Francisco. Pra vocês, aqui vai o meu impiedoso W-h-i-p-l-a-s-h!!! Isso te lembra de alguma coisa?

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Duração: 55:51 (11 faixas)

Website oficial: www.personalwar.de

Obs:

- Completa o CD mais uma ‘mid-tempo’, a bônus "Ending Dreams", que faz jus à sua posição.

- Por este ter sido lançado originalmente em 08.jul.2002, eles já estão em estúdio, junto ao novo baixista, preparando o 4º disco, provisoriamente intitulado Faces, e prometem estar mais rápidos do que nunca. Que venham então!

Material cedido por:
Rock Brigade Records/Laser Company Records
http://www.lasercompany.com.br
http://www.rockbrigade.com.br

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