Resenha - Lake Of Sorrow - Sins Of Thy Beloved
Por Thiago Sarkis
Postado em 12 de setembro de 2002
Nota: 8 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
O Brasil está muito bem servido. Em meio a uma crise avassaladora, conseguimos ter fãs de um estilo capazes de superar barreiras e dar suporte a investimentos arriscados, mas de resultados fantásticos, como os realizados pela Hellion Records. Ter material nacional do The Sins Of Thy Beloved? Isso me soava como um sonho quase impossível na época do lançamento original deste debute, em 1998. Porém, se tornou realidade e cá estamos com outro ótimo álbum em mãos.

O metal gótico, em pouco tempo, passou de tesouro desvendado a campo minado. Aglomeraram-se conjuntos seguindo esta linha e, para conseguir se destacar dentre tantos talentos - hum... digamos que não estão em tal quantidade mencionada, mas enfim...-, é necessária boa dose de musicalidade e habilidade para criar e ser único, montando um relativismo de influenciado / influente, e não apenas surgindo da repetição mecânica do que já fizeram.
"Lake Of Sorrow" é uma prova máxima de que o The Sins Of Thy Beloved percorreu o árduo caminho e se distinguiu dos demais. Os noruegueses aparecem, em matéria de peso, próximos ao balanceamento entre Tristania e Theatre Of Tragedy. Liricamente se assemelham a seus guias, contudo a tópica romancista impera absurdamente aqui. Meloso e grudento a um grau que chega a irritar, excetuando-se "All Alone", "Silent Pain" e algumas passagens das composições restantes.
A grande sacada fica por conta do violino fantasticamente tocado por Pete Johansen, o qual já trabalhou com outras bandas de gótico e não é listado como integrante oficial do grupo. A razão disso provavelmente vem do fato do violinista em questão participar de projetos diversos, dos quais podemos apontar o The Tramps, pertencente à linha folclórica irlandesa.
No final das contas, o The Sins Of Thy Beloved faz de oito longas faixas – incluindo a bônus nacional "World Of Day" – instantes de audição agradável e sonoridade detentora de toques bem originais. Com esse amontoado de músicos se igualando, eles se destacam como louváveis membros da elite gótica.
Site Oficial – http://www.tsotb.com
Formação:
Anita Auglend (Vocais)
Glenn Nordbø (Guitarras – Vocais)
Arild Christensen (Guitarras – Vocais)
Ingfrid Stensland (Teclados – Piano)
Anders Thue (Teclados – Piano)
Ola Aarrestad (Baixo)
Stig Johansen (Bateria)
Material cedido por:
Hellion Records – http://www.hellionrecords.com
Rua Dr. João Maia, 199 – Aclimação
CEP: 04109-130 - São Paulo / SP - BRASIL
Tel: (0xx11) 5539-7415 / 5083-2727 / 5083-9797
Fax: (0xx11) 5083-3077
Email: [email protected]
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Internautas protestam contra preços de ingressos para show do AC/DC no Brasil
Os três melhores guitarristas base de todos os tempos, segundo Dave Mustaine
A única música do "Somewhere in Time" do Iron Maiden que não usa sintetizadores
A melhor banda de metal de todos os tempos, segundo Scott Ian do Anthrax
AC/DC anuncia terceiro show em São Paulo; ingressos estão à venda
A banda que não ficou gigante porque era "inglesa demais", segundo Regis Tadeu
West Ham une forças ao Iron Maiden e lança camiseta comemorativa
As músicas que o AC/DC deve tocar no Brasil, segundo histórico dos shows recentes
Como James Hetfield, do Metallica, ajudou a mudar a história do Faith No More
A música lançada há 25 anos que previu nossa relação doentia com a tecnologia
A melhor música de cada disco do Metallica, segundo o Heavy Consequence
A música do Yes que Mike Portnoy precisou aprender e foi seu maior desafio
Guitarrista do Blind Guardian comemora ao receber seu "CPF"
A banda que mais pode repetir sucesso do Iron Maiden, segundo Steve Harris


Svnth - Uma viagem diametral por extremos musicais e seus intermédios
Em "Chosen", Glenn Hughes anota outro bom disco no currículo e dá aula de hard rock
Ànv (Eluveitie) - Entre a tradição celta e o metal moderno
Scorpions - A humanidade em contagem regressiva
Soulfly: a chama ainda queima
Quando o Megadeth deixou o thrash metal de lado e assumiu um risco muito alto


