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Resenha - Ritual - Shaman

Por Leandro Testa
Postado em 03 de julho de 2002

Nota: 9 starstarstarstarstarstarstarstarstar

Bem , o que dizer de 'Ritual'? A começar pela capa (que apresenta um pajé), o ouvinte já cria uma boa expectativa sobre este debut, pois percebe que o trabalho de Marc Klinnert (responsável pela arte dos últimos álbuns do Rhapsody) foi feito com esmero e dispôs de todo o seu talento para representar em termos gráficos o nome da banda. Em seguida, quando colocamos o álbum para rolar, a expectativa aumenta: a introdução de "apenas" 3 min.e 18 seg. é irretocável, excelente, e não poderia ser mais "sui generis", ou seja, tem tudo a ver com o tema proposto. Em meio a violinos, harpas, passarinhos e flautas andinas, o ouvinte é levado pouco a pouco ao universo shamânico, algo de deixar boquiaberto qualquer regente de filarmônica ou de trilhas sonoras para filmes épicos, tamanha a sua beleza. "Ancient Winds" é seu nome e segundo informações intermediadas pelo próprio fan club, o André diz que ela prepara o ouvinte para entrar no conceito do disco. Por isso não avance até a 2a.faixa, pois o "baque" é maior, e se a pergunta é "o que vem pela frente?", a resposta é simples:

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Here I Am: Perfeita. Entra com um riff esmagador, que não sei se demorou 5 horas ou 5 dias para ser composto, mas digamos que serve como cartão de visitas para o Hugo, pois diz: 'sintam o meu poder'. A faixa é velocíssima, mas conta com partes de piano, voz e violino, e apresenta um André cantando de forma um pouco mais rasgada (o que é ótimo), culminando num refrão inesquecível. Prontos para outra?

Distant Thunder: Mais cadenciada, exceto no refrão/solo. O trecho que mais salta aos ouvidos é o de total calmaria, quando André senta ao piano, e diz: 'aqui quem manda sou eu'. E "manda" muito bem, pois como são belas as suas notas. Outro lindo refrão.

For Tomorrow: Minha preferida. Tive a oportunidade de ouví-la anteriormente, em ocasiões 'ao vivo', mas nunca tinha "dado a devida bola". Aliás, pela ordem, essa é a primeira faixa do CD que já era mais conhecida do público. Contudo, quando a ouvi, estava moscando e pelo fato de ela ter mudado para a melhor, só fui reconhecê-la quando já estava lá pelo refrão. Começa com um daqueles grupos chilenos, que você encontra até em Monte Verde-MG e Serra Negra-SP, e que são exímios músicos... epa, peraí! Não era um tal de Xamã que tava tocando? Sim, mas eles tiveram uma forcinha de um sujeito que atende pela alcunha de Ademar "Farinha", cujo curioso apelido é explicado no SHAMAN REPORT No.04 do site oficial da banda (vale a pena conferir). Ele simplesmente detona, e a faixa vai progredindo: um violãozinho, depois a 'guita' com alguns 'bends' (como eu adoro bend!), o maravilhoso 'bridge' e o refrão... mas que refrão, hein meu amigo? Durma na porta da loja na véspera de seu lançamento...

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Time will Come: Muitos já ouviram, e por isso dispensa maiores comentários. Pouco mudou em relação a versão 'demo', e... precisava? Que nada! Se o Hugo modificasse alguma parte de seu solo, eu seria obrigado a descobrir onde ele mora. Quem já conhecia, sabe do que eu falando e quem não, vai se deliciar.

Over your Head: Em certas trechos, é a mais pesada. O peso se contrapõe a partes de baixo/bateria que criam um clima flamenco. O refrão? Precisa dizer alguma coisa? Depois eles desistem de ser flamenguistas e passam a torcer para a Arábia (ou México se consideradas as influências incas). Essa faixa conta com a participação de Derek Sherinian (clubber e ex-tecladista, espirrado do Dream Theater, a maior banda do planeta, seguida do Angra ANTIGO), e não há como contestar isso, já que o timbre que ele utiliza é muito característico.

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Fairy Tale: Começa com um canto tipo gregoriano, mas com vozes femininas. Depois segue como uma semi-balada muito emocional, que remete às vezes à 'Lasting Child', apesar de conter corais de apoio (muito bem colocados). Não muito inovadora, mas prima pelo sentimento.

Blind Spell: Não sei não, mas acho que: 1) Não tem muita semelhança com a 'Blind Shell' anteriormente apresentada; 2) É o Sherinian de novo. Corrijam-me se eu estiver errado. O que há de OK nela? É uma faixa normal, mais 'pra frente' e tem uns lances legais de cada um dos integrantes lá pelo meio dela.

Ritual: A faixa-título é sempre uma responsabilidade. Talvez por esse motivo, eu esperasse mais dela. Como já digitei muito, aproveito a ocasião para me poupar...

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Pride: Doidera! Agora sim o André tá se esgoelando, e junto com o Tobias Sammet [Avantasia/Edguy] fazem um ótimo trabalho. As palavras do frontman expressam tudo: "...acho que ela reflete bem esse espírito de banda de rock, é uma música mais solta que nós compusemos praticamente dentro do estúdio - e que deixamos para o final do disco justamente para dar uma 'quebrada' no clima mais sério do resto das músicas. Funcionou perfeitamente o nosso dueto - e eu tenho certeza de que todo mundo vai curtir muito!!! Eu por fim fico muito orgulhoso de ter o Tobias cantando ao meu lado..."

Em suma, se 'Here I Am' começa quebrando tudo, 'Pride" fecha o CD com chave de ouro! A respeito dessa intenção, de quebrar o clima sério de um disco, posso citar, só para situar o leitor, a 'Time to Break Free' do Gamma Ray, cantada pelo saudoso Michael Kiske (não que a música tenha a ver, mas sim a função que ela detém em meio a obra).

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Vale alertar o leitor que nas oportunidades em que a banda comentou sobre o 'Ritual', seja no site oficial ou em entrevistas, o assunto 'peso' foi elevado. Mas não espere por isso, não. Eu achava que a veia thrash do Hugo viria à flora, mas o que temos aqui é um álbum variado, e que não faria não "cair o queixo de qualquer Tony Anvil"... né, André? Quem sabe na próxima... Outro detalhe: Talvez não haja tantas mirabolâncias no som, pois eles só tem um guitarrista. Não estou colocando à prova a competência do Hugo, mas pode-se dizer que rola uma limitação para as apresentações, conf.o mentor da trupe pode explicar melhor: "O fato de termos um só guitarrista, mudou bastante o nosso estilo de tocar e compor. Como eu já disse, o estilo é mais pesado, mas ao mesmo tempo mais progressivo. Nesse disco nós usamos e abusamos das guitarras - e procuramos fazê-lo de maneira inteligente para poder repetir tudo ao vivo. Acho que a maior inovação do CD é que o som está mais maduro: todos nós crescemos como músicos e também como pessoas."

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Uma banda que tende a crescer muito, ainda mais pela simpatia e atenção dispensada aos fans. Valeu o esforço, pessoal!

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