Resenha - Aégis - Theatre Of Tragedy
Por Thiago Sarkis
Postado em 02 de maio de 2002
Nota: 8 ![]()
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Antes de tudo é necessário destacar a importância deste álbum, que é exatamente a marca da transição, do fim de uma Era e início de outra, na história do Theatre Of Tragedy. "Aégis" é talvez o único entre os trabalhos de Liv Kristine & cia que, mesmo com certas restrições, óbvio, é capaz de agradar a gregos e troianos, ou melhor, a fãs do doom da fase antiga do grupo e do pop eletrônico de hoje em dia.
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As mudanças começam nos vocais, com Raymond I. Rohonniy abandonando a linha gutural, e passando praticamente a um texto cantado, por vezes simplesmente falado. A produção também aponta transformações, sendo mais límpida que as dos discos antecessores, o debute auto-intitulado, e "Velvet Darkness They Fear". O mesmo acontece nas guitarras, menos vigorosas, e a partir de então intrinsecamente ligadas e dependentes das boas linhas de teclado apresentadas.
No decorrer das oito faixas presentes – excluindo-se aí "Samantha" e "Virago", bônus da versão brasileira lançada pela Hellion Records – surgem climas surpreendentes, numa atmosfera bem montada, tensa, e certamente depressiva em diversos instantes. Tudo isso com um toque a mais, já cheirando à modernidade e o eletrônico, que tomariam conta da banda.
"Cassandra", "Siren" e "Venus" são as composições mais chamativas, e servem como amostra de um trabalho balanceado e caprichado, que deixou rastros irremovíveis na história do doom metal. Porém, nem tudo são flores, como pode iludi-los a arte na capa, e as músicas acabam pecando numa repetitividade que aos poucos, e com o passar das audições, se transforma em certa monotonia.
Liv Kristine (Vocais)
Raymond I. Rohonniy (Vocais)
Frank Claussen (Guitarra)
Tommy Olsson (Guitarra)
Lorentz Aspen (Sintetizador)
Erik T. Saltrø (Baixo)
Hein Frode Hansen (Bateria)
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