Resenha - Opaline - Dishwalla
Por Bruno Romani
Postado em 02 de maio de 2002
Nota: 6
Banda de destaque nos EUA no período entre os anos de 95 e 98, o quinteto californiano DISHWALLA retorna à cena musical quatro anos após o lançamento do seu segundo álbum, "And You think What’s Life About".
O disco, intitulado "Opaline", parece ser um marco na carreira da banda não tanto pela sua qualidade musical, mas sim por ser o primeiro da banda a sair pelo pequeno selo Immergente Records (antes a banda fazia parte do cast da A&M Records, um dos braços musicais da Polygram) e também por ser o primeiro com o baterista Pete Maloney. Além disso, essa será a primeira vez que a banda faz um lançamento duplo: um do CD normal e outro de um DVD que além de apresentar o disco normal em som surround, traz fotos, bastidores da gravação e versões demo.
Musicalmente falando o disco mostra uma banda completamente desprendida das influências Funk e Soul que acompanharam-na no seu debut, "Pet Your Friends". Além disso, o DISHWALLA parece ter completado o processo de transição iniciado no último álbum, que levou a sonoridade da banda para longe dos "barulhos" da guitarra.
"Opaline" é um disco uniforme, com canções extremamente parecidas, o que consequentemente acaba tornando-o repetitivo. As canções em sua maioria são permeadas por pianos, violões e batidas bem cadenciadas. O vocal de JR Richards continua impecável, e as letras em geral são de cunho amoroso ou angustiado. Onde está aquela banda que cantava "Everything about the world is sex / And It’s a Message of popular culture telling all our children how to do it right"?
Os destaques ficam para "When Morning Comes", "Today, Tonight" e o primeiro single, "Somewhere in the Middle". Todas devidamente atestadas com o certificado "Ideal para Novelas Globais e FM’s em Geral". Muito pouco para quem esperou 4 anos para um novo lançamento.
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