Resenha - Violent Revolution - Kreator
Por Paulo Finatto Jr
Postado em 22 de fevereiro de 2002
Nota: 9
Depois de lançarem duas coletâneas para relembrar os fãs que a banda continuava dentro do thrash metal, os álbuns anteriores a "Violent Revolution" mostravam um Kreator mais atmosférico exemplificados em "Outcast" de 97 e "Endorama" de 99. Isto gerou diversos novos fãs para a banda, mas este tipo de sonorização pareceu não agradar nenhum fã das antiga, e também nenhum dos integrantes da banda com o passar do tempo.
Com um baterista finlandês chamado Yli-Sirnio que substituiu Tommy Vetterli por um problema que o impedia de tocar com freqüência ao lado do Kreator, foi em 2001 que a banda entrou em estúdio para preparar o álbum que marcou de vez o abandono do grupo das influências do industrial para retornarem totalmente ao tempo em que foi lançado "Coma of Souls", ou seja, executando um thrash metal muito agressivo. Além de Yli, a banda alemã conta os créditos de Mille Petrozza (baixo e vocal), Christian Geisler (baixo) e Jorg Tritze (guitarra), que formam hoje um dos ‘line-ups’ mais bem entrosados desde o início da carreira da banda, datado em 1984. Realmente "Violent Revolution" é um álbum perfeito para os fãs de thrash metal, pois apresenta só músicas belíssimas, sem mais nenhuma interferência da música industrial, fato que hoje "assombra" diversas bandas com o crescimento popular do new metal.
São músicas como "Reconquering the Throne", "Violent Revolution" e "All of the Same Blood" que evidenciam o bom trabalho de guitarra do Kreator assim como a boa pegada do baterista, fazendo destas três músicas os maiores destaques do CD. Outro ponto alto é a longa e muito rápida música intitulada "Replicas of Life", que serve perfeitamente para agitar o público durante os shows do Kreator. É bom também dizer que as demais músicas também são de uma boa qualidade....
Conclui-se que o retorno do Kreator foi da melhor maneira possível, e agora é só torcer pela passagem da banda aqui no Brasil, para conferir de perto o resultado de "Violent Revolution". Para os interessados na compra: versão nacional pela Century Media!
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