Resenha - Solitude, Dominance, Tragedy - Evergrey
Por André Toral
Postado em 11 de dezembro de 2000
Nota: 8
Vinda diretamente da Suécia e formada por Tom S. Englund (guitars/lead vocals), Dan Bronell (guitars), Daniel Nojd (bass) e Patrick Carlsson (drums), o Evergrey é uma banda que impressiona. Imagine que, ao folhear o encarte do CD e dar uma olhada na capa e fotos da banda, temos a impressão de se tratar de uma banda de black metal, ou algo do tipo. Mas não. Apenas ouvimos uma ótima junção de progressivo e power metal, utilizando bastante teclados e um instrumental impecável, com bases de guitarras muito pesadas; algumas melodias sinistras e profundas também fazem parte do material.
Fica fácil de entender a ótima produção do álbum, uma vez que, como produtor, temos Andy LaRocque (Mercyful Fate) realizando um trabalho estupendo.
Em "Solitude Within" temos um início pesado e com ótimo desempenho da guitarra base, junto a bons teclados e melodia vocal sombria e agressiva. Já "Nosferatu" traz aquelas quebras de bateria e dedilhados aliados ao peso, além dos coros espalhados pela canção. "The Shocking Truth" apresenta um clima bastante viajante e com efeitos de voz, sendo uma balada diferente das demais, pois a voz agressiva cuida desta diferenciação, até se tornar um heavy mais acelerado. "Scattered Me" continua por destacar as bases de guitarra, somadas aos ótimos arranjos. Com "She Speaks to the Dead", que é excelente, percebemos que o Evergray talvez tenha feito seu primeiro clássico, o mesmo ocorrendo com "When Darkness Falls". Para finalizar, "The Corey Curse" é a mais direta do álbum, com um instrumental perfeito, mas menos progressivo.
Sem dúvida será uma boa surpresa para aqueles que adoram certa dramaticidade sonora aliada ao heavy metal.
Para contactar a banda: [email protected]
Uma cortesia da Hellion Records:
http://www.hellionrecords.com
[email protected]
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