Resenha - Mick Taylor - Mick Taylor
Por Márcio Ribeiro
Postado em 14 de abril de 2000
Nota: 8 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
Mick Taylor teve um começo de carreira de invejar, sendo revelado em 1967 por ninguém menos que John Mayall para tocar no seus Bluesbrakers, banda escola famosa por revelar grandes talentos. Mick entrou na vaga deixada por Peter Green, que formaria o Fleetwood Mac. Dois anos mais tarde seria convidado a entrar nos Rolling Stones para substituir Brian Jones. Finalmente pediu o boné em 1974, após sua contribuição no álbum da banda daquele ano.

No final da década de setenta, lança finalmente seu disco solo de estréia, Mick Taylor. Um ótimo disco que mescla canções com temas puramente instrumentais. O disco infelizmente não vendeu nada graças à total falta de divulgação por parte da Columbia, o que é lastimável.
O álbum tem um clima introvertido sem ser depressivo. Mick abre com Leather Jacket, um tema bem alegre, embora agressivo. A julgar pela letra, ele se refere a algum desafeto [You think you're funky and you think you're so tough. Sometimes you're disgusting 'cause you just can't get enough]. Baby I Want You é uma linda balada com uma guitarra que gentilmente chora e inclui um solinho de violão acústico além de um final falso. SW5 é outro destaque entre os temas cantados que mostram um músico pronto para o que der e vier. Sua voz e interpretações são surpreendentemente boas e maduras, muito longe da imagem de tímido e calado que ele carrega.
Guitarras bem tocadas, cheias de sentimento em todas as faixas, seja em canções típicas (letra e melodia), seja nas quatro instrumentais contidas nesta obra. São elas Slow Blues, no qual o nome já diz tudo; Giddy Up, que é dançante (Giddy Up é o comando que se dá a um cavalo para ele galopar) até sua metade e depois muda para um tema mais relax e refletivo. Novamente Taylor ataca com uma sensibilidade impressionante para escolher as notas certas que tocam a gente a ponto de arrepiar. E Spanish e A Minor, que mesclam-se uma na outra, fechando essa obra irretocável.
Auxiliando Mick Taylor estão Kuma Harada no baixo, Mike Driscoli na bateria, Jean Rousell no piano e Pierre Moerlen (Gong), outro baterista presente em três faixas. Lowell George, Alan Spenner e Richard Bailey participam apenas na faixa Giddy Up. Mick Taylor, além de tocar todas as guitarras, também toca piano, sintetizador e baixo em várias faixas do disco.
MICK TAYLOR
Leather Jackets
Alabama
Slow Blues
Baby I Want You
Broken Hearts
Giddy Up
SW5
Spanish
A Minor
Todas as composições por Mick Taylor. A letra de Alabama por Colin Allen.
Produzido por Mick Taylor
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



"Come to Brazil" - 2026 promete ser um ano histórico para o rock e o metal no país
A maneira curiosa como James Hetfield reagia aos fãs que o ofendiam por conta de "Until It Sleeps"
O melhor cantor de baladas de todos os tempos, segundo Bob Dylan
O riff do Guns N' Roses que Slash acha bem melhor do que o de "Sweet Child O' Mine"
Welcome to Rockville 2026 divulga line-up oficial
Manowar anuncia turnê celebrando álbuns "Fighting the World" e "Kings of Metal"
Três Álbuns Seminais Lançados em 1975, nos EUA
As 3 melhores músicas do Aerosmith de todos os tempos, segundo Regis Tadeu
As 50 melhores bandas de rock da história segundo a Billboard
Rock in Rio 2026: vendas do Rock in Rio Card começam em dezembro
A analogia com Iron Maiden explica decisão do Avantasia, segundo Tobias Sammet
O guitarrista a quem Elvis Presley pediu aula de guitarra: "Ele ficava vendo minhas mãos"
Ozzy Osbourne não ouvia tanto rock pesado quanto as pessoas imaginam, revelam filhos
O guitarrista preferido de Mark Knopfler, do Dire Straits, e que David Gilmour também idolatra
Plantão Médico Deep Purple: 6 membros atuais e antigos que convivem com problemas de saúde
Andre Matos: "Não estava preparado para cantar no Maiden!"
Todas as músicas de rock que rádios foram incentivadas a não tocar após o 11 de setembro
Tarja Turunen explica por que é difícil morar nos países nórdicos
"Ascension" mantém Paradise Lost como a maior e mais relevante banda de gothic/doom metal
Trio punk feminino Agravo estreia muito bem em seu EP "Persona Non Grata"
Svnth - Uma viagem diametral por extremos musicais e seus intermédios
Scorpions - A humanidade em contagem regressiva



