50 anos: 1973 não foi só Dark Side
Por Isaias Freire
Postado em 14 de outubro de 2023
"Dark Side of the Moon", do Pink Floyd, faz 50 anos. Muito burburinho sobre a nova releitura de Roger Waters de um dos maiores clássicos de todos os tempos. Porém, apesar do ano de 1973 não ter sido dos melhores para o mundo do rock, muita coisa boa surgiu.
O clima era para lá de progressivo e o ano nos deu "Selling England by the Pound", uma obra- prima do Genesis, o último com Peter Gabriel nos vocais. "Brain Salad Surgery" do Emerson, Lake & Palmer, com aquela capa superenigmática. Jethro Tull com o seu trabalho mais progressivo, "A Passion Play", e Yes com "Tales from Topographic Oceans" e todos os seus exageros.
Do lado do hard rock, pérolas clássicas foram lapidadas: "Houses of the Holy" do Led Zeppelin trazia todo um climão com "No Quarter"; The Who com "Quadrophenia" trazia sua ópera rock; Black Sabbath com o excelente "Sabbath Bloody Sabbath"; Deep Purple com sua formação Mark II nos deu "Who Do We Think We Are", e o Queen? O Queen aparecia para o mundo com seu primeiro álbum.
Olhando a veia do rock um pouco mais comercial, obras-primas também apareceram: Elton John com "Goodbye Yellow Brick Road", quem não canta a música título? Roxy Music com "For Your Pleasure", que continha a excelente; "Strictly Confidential" e David Bowie com "Aladdin Sane" e sua emblemática capa com a cara pintada.
Do outro lado Atlântico, não podemos esquecer "Over-Nite Sensation" de Frank Zappa, álbum que inclui faixas icônicas como "Camarillo Brillo" e "Dinah-Moe Humm". Uma ode a mistura de rock, humor e letras satíricas.
Senão excelente, um bom ano.
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