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Oasis e Blur: A Batalha do Britpop

Por André Garcia
Fonte: Camarada Garcia em Medium.com
Postado em 25 de agosto de 2017

A cena musical britânica no começo dos anos 90 era dominada por bandas de rock americanas e parecia estagnada até 1994. Nesse ano a Inglaterra foi virada do acesso quando o Britpop, que até então era underground, se tornou mainstream com Blur e Oasis subitamente atingindo o estrelato com os instantaneamente aclamados álbuns Parklife e Definitely Maybe.

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Durante meses as duas bandas esbanjaram confiança e parecia que nada seria capaz de detê-las. O clima era de celebração e Oasis e Blur exaltavam um ao outro como aliados vitoriosos numa batalha impossível. Mas ao longo de 1995 a competitividade por prêmios, atenção da mídia e paradas de sucesso azedou a relação e, assim, de aliados se tornaram adversários.

A mídia inglesa, famosa por tabloides e paparazzi inescrupulosos, percebeu a oportunidade e jogou lenha na fogueira, transformando tudo em competição e ressaltando e inflamando o antagonismo entre as bandas: os roqueiros contra os intelectuais; os baderneiros contra os bons moços; Manchester City contra Chelsea; Manchester contra Londres; norte contra sul; classe trabalhadora contra classe média. Tanto Oasis quanto Blur morderam a isca e, assim, de adversários se tornaram inimigos. Os dois lados entraram de cabeça numa verdadeira guerra verbal travada através da mídia, que adorava aquilo e lucrava uma nota preta estampando tudo nas manchetes.

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No entanto, o circo realmente pegou fogo mesmo quando o Blur anunciou a data de lançamento do single Country House e, logo depois, o Oasis anunciou que lançaria o single Roll With It uma semana antes. O Blur, convencido de que aquilo era um golpe baixo para impedir a banda de chegar ao topo das paradas, passou a data de lançamento para o mesmo dia do Oasis. Assim o dia 14 de agosto foi chamado de A Batalha do Britpop.

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Para as bandas (e suas equipes de marketing) aquilo gerou uma enorme pressão e um grande desgaste. Já para a mídia aquilo foi maravilhoso: um duelo de titãs (cada um com uma legião de fãs) a ser diariamente explorado. Os tabloides simplesmente piraram e durante semanas os telejornais focavam tanto naquela disputa que deixavam em segundo plano notícias como a volta de Mike Tyson aos ringues e Saddam Hussein e produção de armas nucleares. E assim foi até a chegada do Dia D, quando o clima nas ruas era de guerra e para os fãs ir até a loja comprar um dos singles foi como votar.

O resultado foi uma vitória por 274 mil cópias a 216 mil para o Blur. O Oasis, nada contente com a derrota, considerou uma trapaça o Blur ter lançado, sem qualquer aviso, o single em duas versões diferentes e custando metade do preço tradicional. No mês seguinte Noel Gallagher declarou numa entrevista que desejava que o vocalista e o baixista do Blur pegassem AIDS e morressem.

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No entanto, embora o Blur tenha vencido a batalha, perdeu a guerra. 1996 foi dominado pelo Oasis, que não só arrasou com o lançamento de (What’s the Story) Morning Glory, seu segundo álbum, como ainda conquistou sucesso mundial com Wonderwall e realizou o maior show já feito (até então) em Knebworth, onde tocou para 250 mil pessoas em dois dias.

Já em 1997 o aguardadíssimo novo disco do Oasis, Be Here Now, foi considerado uma decepção e o do Blur, auto intitulado, se afastou da esperada sonoridade Britpop. Depois dali tudo mudou, já que o público inglês e a mídia já estavam mais interessados em outras coisas, como Radiohead e Spice Girls. Na década seguinte o Blur seria deixado de lado em função do Gorillaz enquanto o Oasis jamais recuperaria a popularidade de sua era de ouro.

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Nos últimos anos a paz foi declarada com os irmãos Gallagher e Albarn trocando declarações elogiosas e selada com Noel e Damon, os cabeças do Oasis e do Blur, realizando colaborações musicais.

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Sobre André Garcia

Sou redator e tradutor freelancer e escritor, autor do livro de contos Liber IMP. Ouço rock desde pequeno, leio coisas sobre bandas desde sempre e escrevo sobre ela já tem anos. Cresci como fã de Iron Maiden e paladino do rock, mas já me tratei. Hoje sou fã de nomes como Beatles, David Bowie, The Cure, Kraftwerk e Velvet Underground, e de cenas como a Londres psicodélica, a Nova Iorque proto-punk e a Manchester pós-punk. Escrevo notas e notícias rápidas para o Whiplash.Net visando compartilhar conteúdo relevante sobre música e cultura pop.
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