RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

John Dolmayan, baterista do System Of A Down, quer ajudar fãs que não puderem ir aos shows

Dave Mustaine não tinha planos de se tornar vocalista do Megadeth

The Beatles, agora e então: Como assim ainda se fala de Beatles?

Produtor de longa data do Black Sabbath revela os segredos do timbre da guitarra de Tony Iommi

O canadense que matou uma família e culpou música de Ozzy

Baterista do Shadows Fall odiou Metallica e Slayer quando ouviu pela primeira vez

A reação de seu advogado após guitarrista recusar cargo de guitarrista de Ozzy Osbourne

Paul McCartney e o que "estragou" Elvis Presley que os Beatles evitaram; "teria acontecido"

Kurt Cobain comenta as músicas do Nirvana que compôs para combater o sexismo

O integrante do Led Zeppelin com quem Robert Plant sempre perdia a paciência

Um fator crucial que levou Mike Shinoda a reformar o Linkin Park; "Estava quase como acabado"

Primeira música escrita por Steve Harris tinha título "horrível" e virou faixa de "Killers"

O que Cazuza quis dizer com "A burguesia fede e quer ficar rica" no clássico "Burguesia"

A conturbada saída de Steve Souza do Testament, nas palavras de Eric Peterson

O dia que o Pearl Jam só não compôs uma música com Bob Dylan porque Eddie Vedder não quis


Bangers Open Air
Pierce The Veil

Judas Priest: fase Ripper permanece bastante subestimada

Por Igor Miranda
Fonte: IgorMiranda.com.br
Postado em 01 de maio de 2015

Em uma banda, toda substituição de um ídolo gera controvérsia. Quando se trata de um vocalista, a história fica ainda mais complicada, porque vozes costumam ser mais peculiares do que timbres ou pegadas de instrumentos.

Judas Priest - Mais Novidades

O caso de Tim "Ripper" Owens é um dos mais típicos de substituições dentro do heavy metal. Ele, que cantava em uma banda cover de Judas Priest, foi convidado para a original após a saída de Rob Halford. Owens teve a difícil missão de cantar no lugar de um ídolo, mas um fator adicional, pouco mencionado por quem analisa o período, merece ser ressaltado.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Ao lado da banda, Tim "Ripper" Owens foi responsável por dar continuidade a um trabalho de renovação que o Judas Priest já vinha fazendo desde "Painkiller". Àquela altura do campeonato, o som do Priest precisava se renovar, pois, sob meu ponto de vista, a banda lançou os melhores ("British Steel"/"Screaming For Vengeance") e os piores ("Turbo"/"Ram It Down") discos da carreira na década de 1980. Comercialmente, as vendas sempre estiveram dentro do padrão, mas musicalmente, foi do luxo ao lixo.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

O padrão heavy metal cru e de poucas firulas que o Judas Priest seguiu nos primeiros anos da década de 1980 se transformou em uma aposta fraca a um hard rock com exageros estéticos. "Painkiller" deu fim a isso e mostrou um novo Priest, que se desenvolveu em "Jugulator" e "Demolition" – aproximação a gêneros mais pesados do metal, especialmente do thrash. O som do Priest nunca esteve tão pesado quanto nos discos com Ripper. E me arrisco a dizer que talvez isso não fosse possível com Rob Halford.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Vale, ainda, uma comparação entre os dois álbuns de estúdio da fase Ripper. Em um embate, para mim, daria "Jugulator". Para mim, trata-se de um dos discos mais pesados do heavy metal, considerando que "peso" não é só distorção cheia de ganho, mas escolha cuidadosa de timbres, passagens aceleradas na medida certa, gritos bem colocados, solidez na cozinha e até preparo de letras que se encaixem à temática. "Demolition", apesar de utilizar os graves de forma mais precisa, fica para trás na proposta de renovação, por ser um disco menos dinâmico. Ainda assim, são dois grandes trabalhos – como a maioria da discografia do Judas Priest.

Rob Halford não explorou tanto essa vertente em sua carreira solo e "Painkiller", por mais que seja pesado, é mais orientado à velocidade não segue o padrão de densidade da dupla "Jugulator" e "Demolition", até mesmo pelas afinações e timbragens mais graves nestes. Vale destacar que, além do peso, a fase Ripper tem uma grande musicalidade e, por mais que Tim "Ripper" Owens tenha a voz semelhante à de Halford, algumas diferenças são notáveis – especialmente nos extremos, seja nos momentos mais graves, onde há mais drive, ou nos mais agudos, em que o agudo atinge uma forma distinta.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

A fase Ripper do Judas Priest é uma pepita ainda a ser descoberta por muitos fãs mais extremistas de heavy metal, que ignoram formações alternativas e se prendem a clássicos. A aceitação tem crescido com o tempo.

A imagem de Tim "Ripper" Owens de metaleiro nerdão, que não se porta tão bem em um palco nem domina com tanta propriedade uma plateia, colabora para que Rob Halford seja visto ainda mais como deus. Em função disso, foi bom enquanto durou e o retorno de Rob fez bem à marca Priest. No entanto, instituições à parte, os atuais vídeos da banda gravados ao vivo mostram que, caso Rob pule fora, a volta de Owens, que é mais jovem e conservou muito bem o gogó, não seria nada mal. A competência já foi provada – inclusive nos registros ao vivo, até nas canções mais antigas.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal
Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Comitiva
Stamp


publicidadeAdriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Andre Magalhaes de Araujo | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Efrem Maranhao Filho | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacker | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Geraldo Fonseca | Geraldo Magela Fernandes | Gustavo Anunciação Lenza | Herderson Nascimento da Silva | Henrique Haag Ribacki | Jesse Alves da Silva | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Jorge Alexandre Nogueira Santos | José Patrick de Souza | Juvenal G. Junior | Leonardo Felipe Amorim | Luis Jose Geraldes | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcelo Vicente Pimenta | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti | Marcus Vieira | Maurício Gioachini | Mauricio Nuno Santos | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Richard Malheiros | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Igor Miranda

Jornalista formado pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), com pós-graduação em Jornalismo Digital pela Universidade Estácio de Sá. Começou a escrever sobre música em 2007 e, algum tempo depois, foi cofundador do site Van do Halen. Colabora com o Whiplash.Net desde 2010. Atualmente, é editor-chefe da Petaxxon Comunicação, que gerencia o portal Cifras, Ei Nerd e outros. Mantém um site próprio 100% dedicado à música. Nas redes: @igormirandasite no Twitter, Instagram e Facebook.
Mais matérias de Igor Miranda.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS