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Bang: Tesouro Perdido do Rock e Heavy Metal

Por João Braga
Postado em 05 de julho de 2013

Para as pessoas que conhecem BANG, eles foram em tempos a versão americana do lendário BLACK SABBATH. Mas, principalmente, devido à sua inexperiência e falta de direção técnica, eles foram obrigados a mudar a sua direção musical para algo mais comercial. A formação mais reconhecida esteve presente no álbum de estréia da banda intitulado "Bang", que é também o melhor na discografia do grupo americano. O álbum de estréia é o mais parecido, musicalmente, com a sonoridade apresentada pelo BLACK SABBATH. Ainda assim, existe alguma informação disponível do grupo na Internet e alguns seguidores, mas BANG não é propriamente conhecida para a grande maioria dos fãs de hard-rock/heavy metal. BANG lançou um EP e cinco álbuns de estúdio.

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São donos de um distinto som heavy metal que era, como referido acima, muito parecido com o do BLACK SABBATH. São compositores de um excelente álbum de estréia que desenhou a base para os seguintes (apesar do seu terceiro disco conter uma direção mais comercial ainda assim consegue preservar elementos hard-rock/heavy metal); A formação mais conhecido é a de Tony Diorio (bateria), Frank Glicken (guitarra) e Frank Ferrara (voz e baixo).

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Os dois Franks tiveram a idéia de começar uma banda quando ainda estavam no liceu. Ambos eram muito jovens com apenas 16 anos cada. Tiveram a sorte de encontrar um baterista mais experiente, Tony Diorio, quase dez anos mais velho que os Franks. O trio sempre se quis inspirar em grupos como BLACK SABBATH, GRAND FUNK RAILROAD e LED ZEPPELIN. Sob um nome diferente atuaram em alguns concertos. O primeiro EP, "Death of a Country", foi composto numa cave. Quando o grupo mudou o nome para BANG (nome inspirado pela "explosão" de bandas britânicas em solo americano), no início de 1971, o trio decidiu viajar para a Florida e tentar a sua sorte. Tiveram a sorte de conseguir tocar em alguns concertos e impressionar um "booker" que confiou neles e aceitou ser o manager do trio. Graças ao novo manager a banda passou o verão a tocar ao vivo e gravou, em Miami, "Death of a Country". Conseguiram atrair a atenção da Capitol Records, com um contrato de quatro álbuns, mas a produtora recusou lançar o EP da banda. "Death of a Country" foi apenas lançado quase 40 anos depois, em 2004.

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Em 1972, BANG lançou o seu álbum homónimo. Foi neste lançamento que o grupo começou a ser chamado a versão americana do BLACK SABBATH, por causa deste mesmo disco. Quando comparado com o EP, este "Bang" tem uma direção bem mais heavy metal e bem mais direta com mais pesado e agressivos arranjos instrumentais e uma performance bem mais enraivecida.

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Lista de faixas de "Bang":
1. Lions, Christians
2. The Queen
3. Last Will And Testament
4. Come With Me
5. Our Home
6. Future Shock
7. Questions
8. Redman

Quase todo o disco é digno de destaque. As melhores faixas são: "The Queen", "Come With Me", "Questions", "Future Shock" e "Lions, Christians". A performance do grupo é bastante boa mas o meu destaque principal vai para a guitarra de Frank Glicken que, apesar de jovem, consegue compor pesadíssimos riffs e solos de "rebentar a cabeça". Outra curiosidade que provocou comparações com o som de BLACK SABBATH é a voz de Frank Ferrara, que pode ser muitas vezes semelhante à de Ozzy. Apesar de tudo, a produção álbum deixa um pouco a desejar. Numa escala de 0 a 10, atribuía ao álbum um 9/10, apesar de se notar imaturidade ao longo de todo o disco, é claro a capacidade da banda em poder ascender à "liga principal" do heavy metal, na altura.

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O segundo álbum do grupo começou a ser produzido numa época de muito reboliço na sua produtora, a Capitol Records. A Capitol Records, que achava que o som de BANG deveria ser mais comercial, incentivou o jovem grupo a mudar o seu estilo musical. "Mother/Bow To The King" foi lançado em finais de 1972, que apesar de ser um álbum bastante bom, não continha a mesma marca de heavy metal/hard rock que os tinha caracterizado no seu álbum de estréia. Apesar de ter recebido críticas favoráveis, o disco falhou em ser o sucesso comercial que a Capitol Records esperava.

Por esta altura, BANG estava praticamente abandonado com a sua produtora não acreditando nos jovens. O terceiro álbum, intitulado, "Music", foi lançado em 1973 com uma marca ainda mais comercial que o seu antecessor. Muito poucos elementos de heavy metal/hard rock estavam presentes neste lançamento de 1973, fazendo que este álbum fosse menos bem recebido por parte dos fãs. Mesmo assim, contém três ou quatro faixas bastante boas mas não continha a personalidade da banda. O álbum foi muito mal recebido comercialmente e a Capitol Records perdeu a paciência com o grupo. Acabaram o contrato compondo mais três singles, os "Lost Singles", "Slow Down", "Feels Nice" e "Make Me Pretty" mas nunca saíram da prateleira e só puderam ser ouvidos em 2004.

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A banda encerrou atividades em 1973.

O trio reuniu após 25 anos de hiato em 1996, para lançar em 1999 "Return To Zer0" e em 2004 "The Maze".

BANG tiveram todos os ingredientes necessários para singrarem no mundo do heavy metal. Claramente são um dos "Tesouros Perdidos do Rock e Heavy Metal". Por causa da produtora a banda começou a modificar o seu estilo musical e adotar outro som, muito menos apelativo ao grupo de fãs que os seguia após o lançamento do primeiro álbum. Existem apenas alguns fãs que tentam continuar o legado da banda, apesar de estarem em atividade ainda hoje, mas sem a mesma força de antigamente.

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Sobre João Braga

Um orgulhoso português, residente no Porto e com 22 anos de idade. Economista e um grande apreciador de música de Rock e Metal, desde o soft rock dos Boston ou Journey até o pesado thrash metal dos Overkill, gosto por várias vertentes do Rock e do Metal desde o mais suave até o mais rápido e pesado. Enorme fã de bandas como Deep Purple, Rush, Overkill, Metallica, Led Zeppelin, Coroner ou Genesis, entre outras. Escritor em diversos sites de música ligados ao mundo do Rock e do Metal: artigos de raridades, notícias ou simplesmente reviews de CD's; gosto especial pela música dos anos 70, conhecedor, "investigador" e critico da música fabricada na melhor década que a indústria musical alguma vez conheceu (70's)
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