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Iron Maiden: Relato do Rio de fã que acompanhou a banda

Por Adriano Ribeiro
Fonte: Adriano Ribeiro
Postado em 15 de abril de 2011

Na manhã de domingo, 27 de março, minha esposa tomou o elevador que subia, rumo ao café da manhã. Eu tomei o que descia, pois queria fumar um cigarro antes de comer qualquer coisa. Quando meu elevador chegou, surpresa: dentro dele, apenas o Bruce Dickinson que, conforme descrevi na matéria anterior, havia nos ignorado no dia anterior. Ok, por causa de um fã sem noção, mas ignorou. Quando viu minha figura entrar no elevador, cabeludo com camisa do IRON MAIDEN, ele provavelmente se assustou. Mas assim como fui ignorado na noite anterior, eu também não dei a mínima que ele estava lá. Fiquei de costas para ele, apertei o térreo, e descemos alguns andares juntos. Fumei, subi, tomei café, e logo era chegada a hora de fazer o check-out e partir para o Rio de Janeiro, em um vôo da Gol. Dois amigos me esperavam no aeroporto Santos Dummont. Tomamos um taxi e seguimos para o hotel onde estava o IRON MAIDEN - e eu também.

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Por estar hospedado no mesmo lugar que a banda, tenho uma filosofia: só saio para o show após a banda sair. É sempre uma chance de vê-los novamente, e de acompanhar como isso acontece. O Maiden não costuma sair pela garagem ou por saídas especiais, especialmente quando parte para o show, pois a maioria de seus fãs já está aguardando no local do evento. Até acontece, mas geralmente é pela porta da frente mesmo. Também não faço questão de chegar cedo para disputar os melhores lugares na pista VIP, ficando o mais próximo possível do palco e da banda. Com quase 20 anos, em 1992, cheguei no dia anterior para o show no Palestra Itália, em São Paulo. Foram 23 horas de espera, sem dormir, que me garantiram apenas um lugar intermediário. Embora a fila estivesse pequena e organizada quando cheguei, na abertura dos portões estava uma zona generalizada. A menina que estava comigo ainda fez o favor de escorregar, levou alguns pisões, e acabamos perdendo os lugares mais próximos ao palco, apesar do esforço adicional para garantir a proximidade.

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Quatro anos mais tarde, no Pacaembu, eu estava bem próximo ao palco. Não é fácil. Aliás, não é muito agradável assistir a um show assim. Grade é para os fortes, pois o empurra-empurra come solto, as encoxadas são inevitáveis, e ondas que não se sabe como ou de onde surgem te empurram de um lado para outro, sendo absolutamente impossível ficar de pé em muitos momentos. Você é simplesmente arrastado para cá e para lá, sem ter controle nenhum da situação. Hoje com quase 40 anos, deixo isso pra molecada. No Rio, comprei cadeira nível 3, e para mim estava ótimo – até porque pago inteira, e haja grana pra pagar pista VIP para 6 shows.

Naquele dia, foi o que aconteceu: a banda saiu, eu saí. Tomei um táxi e, após quase meia hora, finalmente cheguei ao tal HSBC Arena. Mas algo parecia muito errado. Apesar do local não ser tão grande, a fila estava gigantesca. Em um primeiro momento lembrava a do show de São Paulo de 2009, no autódromo de Interlagos, que dizem ter atingido 4 quilômetros de extensão. Evidentemente o espaço não comportava 1/5 de gente que o autódromo, mas é fato que estava tão difícil de ver o fim da fila quanto. O pior: estava parada. Mais de 40 minutos se passaram e ninguém andou um centímetro sequer. Atravessei a avenida e entrei numa churrascaria, pois ainda não havia comido nada desde que cheguei ao Rio. Os garçons ficavam alertando que "pelo horário, eu perderia o show", mas estava olhando a fila, que continuava estática.

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Comi sossegado e resolvi encarar o fim da fila. Ouvi relatos de que estava acontecendo roubo de celulares. Indivíduos disfarçados de fãs, vestidos com camiseta do IRON MAIDEN, simplesmente se aproximavam das vítimas, as abraçavam, como se as conhecessem, e encostavam o revólver na barriga, levando o celular na sequência. De repente, a fila começou a andar, pra valer. Não naqueles passos de tartaruga a que todos que vamos em show já estamos acostumados. Como já passava da hora, simplesmente liberaram a entrada: nada de revista, nada de apresentar carteirinha de estudante (quando aplicável), nada de nada. Simplesmente abriram e deixaram a galera entrar. Então, em 5 minutos, a fila gigantesca simplesmente desapareceu. E, se o maluco que entrou atirando em crianças em uma escola carioca dez dias depois estivesse lá, poderia ter atirado tranquilamente em quem quisesse, inclusive na banda.

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Chegar de última hora e ser um dos últimos da fila certamente tem seus inconvenientes: as partes com melhor visão do espetáculo já estavam abarrotadas. Reparei que as laterais estavam vazias, e resolvi me posicionar ali, à direita do palco. Se fosse meu primeiro show do IRON MAIDEN, talvez eu estivesse decepcionado. Mas como era o décimo primeiro, eu estava animado por poder assistir ao meu primeiro show da banda em local fechado e, mais, em um ângulo onde eu teria visão completa de tudo que acontecia no backstage. Finalmente eu veria com meus próprios olhos como fazem para operar o walking Eddie, por exemplo.

O show começou com "Doctor Doctor", como tem acontecido desde 2008, e a galera ainda estava morna. Mas quando acendeu-se os telões e Sattelite 15 começou, a loucura veio abaixo. Quando a banda efetivamente começou a tocar, com "Final Frontier", logo nos primeiros acordes já se percebia que a grade, supostamente de segurança, que separa a área VIP do palco, viria abaixo. Naquele momento, eu já sabia: o show seria cancelado. Certamente gente se machucou ali - e isso não foi noticiado em lugar nenhum. Bruce ficou realmente preocupado. Ao invés de pedir para que a galera desse um passo para trás, como faz todas as vezes que percebe que a situação foge do limite na grade da VIP, desta vez pediu para que todos dessem dez passos para trás. Ele tentava controlar a situação na voz, enquanto os demais músicos faziam o melhor que podiam para estender a música até onde nem eles mesmos sabiam. Fizeram o que puderam, até que de repente finalizaram. E não, desta vez não houve a sequência com "El Dorado".

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Bruce, o único que ainda não havia se retirado do backstage voltou acompanhado de Fabiana, a tour manager brasileira. Utilizando-a como intérprete, anunciou que o show seria paralisado por 10 minutos, até que a barreira fosse consertada. O remendo que tentaram fazer os seguranças do local, em conjunto com os seguranças do IRON MAIDEN, dava dó. Era evidente que o show seria cancelado, até porque a galera não colaborava em nada: ninguém queria dar um passo sequer para trás, enquanto outros tentavam invadir o palco. Rod Smallwood, o poderoso empresário, entrou em cena para tentar acalmar os ânimos, mas não havia como continuar. Ao término do prazo, Bruce retornou com a Fabiana, que anunciou que o show estava cancelado, mas seria realizado no dia seguinte. Estava tenso. Não havia alternativas. Mas foi uma verdadeira lástima, já que muitas pessoas simplesmente não poderiam voltar. Pior: gastaram dinheiro com deslocamento (de outras cidades, estados, às vezes até países), hospedagem, alimentação, ingresso, e simplesmente perderam ali a chance de ver o show.

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Não há como culpar a banda, mas sim a produtora, que subestimou as condições de segurança do local. Mais tarde, depois que já estava no hotel, membros da equipe me explicaram que o Steve já estava com receio de realizar o show, já que mais cedo parte do teto havia cedido e caiu na área do backstage. Talvez isso explique porque a abertura dos portões de acesso foi adiada até o último momento. Quando a grade cedeu, então, realmente não havia como continuar. Só que isso estragou realmente meus planos. Sou uma pessoa avessa a confusões e multidão. Vou porque amo IRON MAIDEN, mas geralmente sacrifico uma ou duas músicas do bis, saio do local apressadamente, tomo o primeiro taxi que aparecer, e volto para o hotel antes que a muvuca da saída do show seja estabelecida. Porém, naquele dia, não teve como fazer isso. Todos saíram juntos, os taxis esgotaram-se rapidamente, e os ônibus e vans estavam absolutamente lotados. De repente, me vi sozinho em uma cidade onde não conheço muita coisa (na região do HSBC Arena, então, não conheço nada) e tudo o que ouço dizer tem a ver com tráfico, sequestro, homicídio, falsa blitz, tiroteio e por aí vai. É uma cidade bacana sim, tenho grandes amigos por lá, mas é fato que é repleta de problemas sociais. Em São Paulo eu me garanto, mas no Rio sou Estranho em uma Terra Estranha... Os minutos iam se passando e houve momentos em que achei que passaria a noite inteira por lá. Nenhum sinal de táxi, e os ônibus passando lotados. Algum tempo depois, passou uma van, que se propôs a me deixar no Barra Shopping, onde certamente eu pegaria um táxi. E foi o que aconteceu.

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Chegando no hotel, dei de cara com o Adrian Smith saindo do elevador. Apenas o cumprimentei, tomei o mesmo elevador, e segui para meu quarto, afinal estava "desarmado", sem nem ao menos estar com a máquina fotográfica. Bem desanimado com o que aconteceu, peguei meu notebook, câmera, e algum material autografável, e desci para o bar, onde uma amiga já estava me esperando. Mas o ânimo geral não era dos melhores. Steve e Dave passaram por lá, com cara de velório. Eu nem fiz menção de aborda-los. Rapidamente eles saíram em direção à praia acompanhados dos dois seguranças oficiais da banda, Peter e Jeffrey. Mais tarde fiquei sabendo que visitaram uma das barracas da orla, provavelmente para comer alguma coisa.

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Michael Kenney, roadie do Steve que também faz os teclados ao vivo, mas atrás do palco, passou por mim. Eu o chamei e pedi para que autografasse duas fotos que levei: uma que ele havia tirado comigo em Manaus, dois anos antes, e outra, um pôster de 20X30, que arrumei no Google Images, dele atrás de seus teclados. Com essa ele se impressionou: "Uau! É a segunda vez na minha carreira que alguém me traz essa foto. Essa eu autografarei com prazer!". Agradeci os autógrafos e pediria mais uma foto, mas ele foi chamado por não sei quem, e resolvi deixar pra depois. Nisso, chegou o Nicko, o único que parecia animado. Aliás, realmente animado. O bar estava vazio, com no máximo cinco fãs. Três deles o abordaram e ele os atendeu de boa. Já que estava receptivo, fiz menção de levantar, com minha amiga, mas ele gritou para ficarmos tranquilos, pois pegaria outra cerveja e nos atenderia a seguir.

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Continuei sentado, de costas para ele, e o que aconteceu a seguir foi surreal até mesmo para mim. De repente, uma mão coloca uma cerveja em minha mesa. Era o Nicko, que perguntou se podia se sentar conosco. Mas é claro que sim! Não sei se me reconheceu da última turnê no Brasil, acho muito difícil, mas o fato é que ele perguntou a quantos shows eu iria "desta vez", e eu respondi que estava acompanhando a parte brasileira da turnê, nos seis estados. Ele se animou e pediu para ver os ingressos. Mas eu só tinha os de São Paulo e Rio, já usados, e Recife e Curitiba, que consegui resgatar ainda em São Paulo. Belém e Brasília eu só tinha o voucher, então deveria pega-los lá. Até poderia pagar para recebê-los em casa (assim como o do Rio de Janeiro, que também retirei na bilheteria), mas há taxas de entrega que eu não estava a fim de bancar, então preferi retirar na bilheteria. Sabe como é: ingresso + taxa de conveniência (?!) + taxa de entrega X seis cidades... Nããããããão! Eu poderia esperar para retirar nas três cidades que não me davam opção de retira-los em algum lugar de São Paulo. Só que, naquele momento, o Nicko estava ali, querendo ver meus ingressos. Mostrei os que eu tinha, e expliquei porque ainda não estava com os de Brasília e Belém.

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Em seguida comentei que lamentava não estar vestido com a camiseta que comprei há algum tempo no FresH20, um site filantrópico que vende objetos autografados por famosos, entre eles McBrain, para reverter o dinheiro em melhorias para países africanos. Nicko então se chateou. Disse que acreditou na honestidade do site, mas que a grana foi desviada, e que não chegou à Etiópia, como ele havia recomendado. Disse que estava muito desapontado. Respondi que se ele fizesse mais ações como essa, eu contribuiria novamente. Afinal, ele é meu herói há quase 30 anos e nada mais justo e honesto de minha parte do que ajuda-lo da maneira que puder. Ele sorriu e me convidou para tirarmos uma foto. Mania minha, tenho costume de fazer "cara de mau" ao posar para fotos, mas desta vez fui repreendido: "você precisa aprender a sorrir em suas fotos". Ainda assim fiz cara de mau, ou de bunda, se preferir, e a foto saiu absolutamente incrível. Nicko ali, abraçado comigo, com o sorriso mais verdadeiro que já vi na minha vida. A seguir, autografou o que eu havia trazido: uma foto dele comigo, tirada em 2009, uma foto dele, e o vinil americano "The Final Frontier". Então, pediu licença para buscar mais uma cerveja.

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Abri o notebook e me apressei em postar no Orkut. Nicko se aproximou curioso, e perguntou o que eu estava fazendo. Meio com receio dele não gostar por já estar postando a foto em uma rede social, expliquei o que era o Orkut, que é "igual ao Facebook", mas amplamente difundido no Brasil, e bla bla bla... Ele se interessou e mostrei algumas fotos minhas com outros famosos que ele conhece bem, tais como o Vinny Appice, do HEAVEN & HELL, e o Mike Portnoy. Isso realmente o animou, mas mais uma vez, disse que preciso sorrir nas fotos. O que eu respondi, é verdade: na única foto que tenho com famosos, e sorrindo, eu estava com a Lauren Harris. Nicko fez uma cara de espanto e disparou: "xiiii, cara! O Steve vai te matar!". Em seguida chegou o Janick e Nicko se uniu a ele. Abraçados, cantaram músicas nórdicas, enquanto o crew da banda dava risada. Eu nem abordei o Gers, afinal já havia conseguido a foto e o autógrafo em São Paulo, e por mim estava bom demais. Grande fim de noite, ainda mais se considerar que eu estava vindo de um show cancelado do IRON MAIDEN!

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No dia seguinte resolvi me dar folga. Esse negócio de turnê é meio cansativo. Você dorme tarde e acorda cedo, sempre na expectativa de conseguir alguma coisa. Claro, se eu já tivesse "fechado a banda" estaria sossegado, mas é difícil sossegar quando só se tem fotos com dois membros. Passei o dia no quarto e dormi boa parte dele, especialmente de tarde. Acordei por volta das 20:00 hs e tive que tomar uma decisão difícil: ir ou não ir ao show. No dia anterior deu tanta coisa errada (fila, atraso, assaltos, cancelamento, quebra-quebra, teto caindo) que, de boa, eu estava receoso que tudo desse errado novamente. Não queria de jeito nenhum correr o risco de passar por tudo aquilo novamente. É como entrar em um ônibus com uma nota de 100 reais – você não conseguirá pagar a passagem, mesmo tendo dinheiro. De que adiantava eu poder pagar o taxi, se não havia taxi para me trazer?! No fim, com muito pesar, abri mão do show do Rio de Janeiro, e fiquei esperando a banda no bar.

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Naquela noite, somente o Nicko apareceu. Cumprimentou-me, e perguntei se estaria abusando se pedisse para ele autografar também o DVD "Rythms of the Beast", uma vídeo-aula de bateria que ele havia relançado em DVD há pouco tempo. Esse DVD me deu dores de cabeça muito particulares, pois apesar de ter custado somente sete libras (catorze libras, se incluso o frete – ou quarenta reais), foi parado na alfândega, o que me obrigou a pagar uma taxa extra e abusiva de 65 reais para libera-lo. Ok, eu poderia ter pedido revisão do valor, mas isso demoraria vários dias, e me forçaria a outra ida aos correios para enfim retirar a encomenda a um preço justo – só que quando não estou acompanhando o IRON MAIDEN, eu trabalho, e não tenho tempo para essas babaquices burocráticas. Preferi pagar e ficar quieto, infelizmente. Então, conseguir um autógrafo nesse DVD era questão de honra – e consegui! A partir de então, acontecesse o que acontecesse, eu não incomodaria mais o Nicko, como também não incomodaria o Gers. Faltavam os outros quatro.

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Para finalizar a noite, saí do hotel para fumar um cigarro, e deixei dois amigos tomando conta das minhas coisas. Quando voltei, estava tudo autografado pelo Janick, que havia passado lá, e autografou tudo sem que eles ao menos pedissem – inclusive o plástico do DVD "Rythms of the Beast". Hahaha Não entendi nada, mas beleza...

No dia seguinte, nada como tomar café da manhã na mesa vizinha à mesa do Janick Gers. Ele é simplesmente muito engraçado, e vê-lo interagindo com outros membros da equipe, como o japinha Todd, que escreve o diário da turnê, é genial. Após, Michael Kenney foi abordado por uma galera, e vi ali minha chance de conseguir a foto que não consegui dois dias antes. Mas, infelizmente, ele piscou, e não ficou tão boa. Mas beleza, ossos do ofício... Ainda consegui acompanhar a saída da equipe, antes de fazer o check-out. Chamei um táxi que me levou ao aeroporto, a caminho de Brasília. E é exatamente aqui que interrompo o relato. Escreverei sobre o que aconteceu em Brasília nos próximos dias. Até lá!

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Sobre Adriano Ribeiro

Adriano Ribeiro é fã xiita do Iron Maiden, daqueles que não perdoa até hoje Bruce e Adrian por terem saído da banda - e não importa se voltaram. Nas horas vagas, tem como hobby conhecer seus ídolos na música, conseguindo com eles fotos e autógrafos.
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