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Necrofobia

Postado em 06 de abril de 2006

Fonte: www.necrofobia.com.br

A banda Necrofobia teve sua origem em 1994 quando Cláudio Mussalan (bateria) e Eduardo Nóbrega (baixo), que tinham saido de uma banda, chamaram Romulo, que era amigo recente, para tocar. No início Romulo entrou para tocar guitarra. Começaram a tocar uns covers do Metalica, Nirvana, Viper e às vezes arriscavam um Orgasmatron versão do Sepultura. Chamaram Marco (Marconheiro) para tocar guitarra solo e começaram a procurar um vocalista. Enquanto o vocalista não era encontrado, Romulo cantava, ou melhor gritava. Como não encotraram vocalista, todos acabaram acostumando com a voz de Romulo.

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Depois de alguns ensaios 3 músicas próprias ficaram prontas. Entraram nos Stúdios Decson onde gravaram sua primeira demo em apenas 3 horas, todos os instrumentos ao mesmo tempo e em linha. As músicas eram "My sin", "Third World" e "In the Street of life". Com essa demo veio o primeiro show, em um concerto da escola de música Clim. Depois desse show, Marco saiu da banda.

O Necrofobia continuou como trio e saiu a procura de um guitarrista solo em todas as escolas de música de Ribeirão Preto. Foi quando no início de 1995 conheceram Alexandre Boetto. De cara ele mostrou que tinha a manha com o instrumento, tocando músicas de Joe Satriani e Steve Vai. Alexandre entrou na banda sem muito saber de música pesada mas o resto da banda apresentaram para ele Sepultura, Pantera, Metalica, Testament, Slayer, Anthrax, entre outros. Depois da apresentação ele se tornou um metal maníaco.

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Quando Alexandre entrou na banda, já haviam mais 3 músicas novas. Então, Alexandre teve que pegar as 6 músicas do Necrofobia em apenas três ensaios pois a gravação da 2ª demo já estava marcada. A segunda demo foi gravada um pouco mais profissionalmente, pois além da banda ter crescido muito naquele ano, a guitarra solo e a voz foram gravadas separadamente.

A demo se chamou "Manifest" que contava com uma introdução em violão, a música "Manifest", seguidas de "Third World", "My sin", "Não morda meu pau", "In the street of life", "World beyond me" e uma versão de "Sociedade Alternativa" do Raul Seixas. Com essa demo o Necrofobia começou a entrar em alguns eventos de rock da cidade tocando com bandas significativas da época como as extintas bandas Paranóia, Broken Fingers, Motorcycle Mama (hoje Motormama) e Monroe.

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O show mais importante dessa época foi quando tocou junto, pela primeira vez, com a banda punk Distúrbio Metal, que até hoje faz grande sucesso no meio underground. Nesse show o Necrofobia tocou covers de Sepultura, Kreator, PUS e SOD. Foi depois desse show que a banda começou a fazer sucesso na galera que curtia Thrash. Durante o ano que a demo "Manifest" estava sendo divulgada, o Necrofobia não parou de criar músicas, em pouco tempo estavam com mais de 10 sons novos. As músicas muito mais trabalhadas e pesadas.

Em 1996, depois de ouvirem uma demo da banda Hierarcky Punished de Santos, entraram em contato com o estúdio onde a banda havia gravado e agendaram a gravação da terceira demo "Auto-destruição". Infelizmente, por falta de dinheiro, o Necrofobia gravou somente 6 músicas, foram elas: "Flesh and Blood", "Capitalist Killer", "Auto-destruição", "Silent Noise (Instrumental)", "Revenge" e "Sunrise - Remorse". A demo foi bem gravada e teve uma grande repercursão. O grande show com essa demo foi quando participou do Skol Rock em 1997 na etapa Bauru com a música "Auto-Destruição", ficando em 4º colocação. Começaram os shows pela região de Ribeirão Preto atingindo Franca, Serrana, Sertãozinho e etc.

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No começo de 98, Cláudio sai da banda. Sua saída afetou muito o Necrofobia, pois ele havia sido um dos precursores da banda. Depois de muito procurarem, chamaram André, que tinham acabado de sair da banda Virium, para um ensaio. Já no primeiro ensaio André se encaixou como uma luva. Nesse ensaio foi a primeira vez que Romulo, Eduardo e Alexandre conheceram André, mesmo assim ele sentou na bateria e passaram praticamente todas as músicas do Chaos AD do Sepultura sem errar. Foi um casamento perfeito. Com a entrada de André a banda adquiriu muito peso e mais velocidade nos bumbos.

Até o final do ano de 1998 mais 8 músicas novas já estavam prontas. Entraram em estúdio em Americana para gravar um CD que seria patrocinado por uma loja em Ribeirão Preto, Opção Rock. Mas a loja faliu e sem dinheiro para continuar, a gravação foi cancelada.

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Depois disso, Eduardo deixa a banda e um grande buraco que só foi suprido quando Leandro (ex-Monroe e Rush Cover), entrou na banda.

Em 1999, o Necrofobia recebeu um convite do selo "STAR MUSIC" para participar da coletânea "In colection" juntamente com outras 10 bandas. Com patrocínio dos Stúdio Decson e outras empresas de Ribeirão Preto, o Necrofobia entrou em estúdio e gravou duas músicas: "Shit in Fan" e "Burn Flags Burn". Com esse trabalho o Necrofobia foi divulgado por todo Brasil através dos contatos da STAR MUSIC.

Em 1999 ainda, com as duas músicas já gravadas para a coletânea da Star Music, o Necrofobia gravou mais duas músicas em português, foram elas: "Fatos Consumados" e "A fita minha (toque ou sina)". Juntando as quatro músicas a quarta demo foi lançada. Essa demo foi bem divulgada, sendo bem comentada nas principais revistas musicais como Rock Brigade, MetalHead, Rodie Crew, etc. Vários zines, entrevistaram a banda e resenharam o "Fatos Consumados". A partir do lançamento, o Necrofobia começou a tocar em toda região do interior do Estado de São Paulo, como Bebedouro, Barretos, Olímpia, Monte Azul, Sertãozinho, Franca, Tupã, Catanduva, São José do Rio Preto, Ribeirão Preto e fora do estado em Poços de Caldas. No final do ano, Leandro deixa a banda para seguir com seus projetos musicais. André apresenta um amigo chamado Daniel, apelidado de "Pão", que faz um teste e ingressa na banda.

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Logo que Pão entrou na banda em 2000, o Necrofobia entrou em Estúdio novamente para gravar mais duas músicas: "Liders" e "To search inside". Essas músicas eram para fazer parte de uma nova demo, porém a banda achou melhor incluí-las na demo "Fatos Consumados".

De 2000 até começo de 2002 o Necrofobia só tocou e criou novas músicas, mas nada de gravação. Durante esse período, teve a honra de abrir em março/2001 o show do Ratos de Porão em Serrana e em junho/2001 o show do Cólera. No começo de 2002, o Necrofobia foi participar de um festival onde a inscrição era uma música cover gravada.

Não satisfeitos com nenhuma gravação anterior, o Necrofobia resolveu gravar de modo independente. Rômulo e André começaram a fazer testes e a gravar só pra não gastar dinheiro em estúdio. Por surpresa de todos essa gravação (Territory do Sepultura) ficou muito boa, de excelente qualidade, mesmo com os recursos precários que tinham na época. Dessa forma, logo após essa gravação Rômulo e André abraçaram a idéia de produzir o novo trabalho do Necrofobia. Foram diversas gravações de bateria, com diversas versões, afinações, microfonações, diferentes timbres e etc. Eles só se deram por satisfeito no meio de 2004, quando foi finalizado o Cd "Dead Soul". Tanto deu certo essas gravações "caseiras" que Rômulo e André começaram a gravar outras bandas em seu home-stúdio que eles batizaram de "Under Stúdio", especializado em som underground.

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Nesse meio de tempo ocorreu outra mudança na formação. Daniel, vulgo "Pão", saiu da banda e Eduardo de Lucca entrou. Com a entrada de Dú as músicas adiquiriram um peso que o Necrofobia ainda não havia conseguido, uma vez que a bagagem musical dele era o Rock dos anos 80. A partir de sua entrada que o baixo, que tantas vezes é atravessado no thrash, foi mais valorizado nos instrumentais e aproveitado nas linha de vocais do Necrofobia.

Em 2003 e começo de 2004, várias coisas diferentes aconteceram. O Necrofobia firmou um patrocínio com a loja de instrumentos musicais Planet Music, tocou em um concurso de Covers dos Beatles como convidada, fazendo duas versões pesadíssimas de "Come Together" e "Help". No começo de 2004 tocou em um acústico, fazendo 2 músicas próprias exclusivamente para esse festival, mais Kaiowas e Jasco do Sepultura.

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No mês de Agosto foi convidada pelo Metal Rebellion para abrir o show do Korzus. Uma honra muito grande. Em outubro de 2004, com o Cd já em fase de prensagem, Eduardo de Lucca, resolve se desligar da banda. Ele que já estava com a banda a um ano e que tanto enriqueceu as músicas do Necrofobia na gravação do Dead Soul, decidiu priorizar outros projetos de sua vida pessoal. Mais uma substituição de baixista ocorreu. Porém desta vez um pouco menos cansativa, já que o novo baixista Edmar (Eddie), era técnico de som do Necrofobia e estava acompanhando a banda desde 2000. Como já estava familiarizado com o timbre que a banda necessitava e conhecia todas as músicas, foi fácil a transição. Eddie, é formado em violão clássico e foi guitarrista da banda Cassino Verme Plebe. Em novembro de 2004, depois de tanto tempo sem lançar nada, o Necrofobia lança seu novo trabalho "Dead Soul". Com gravação impecável. Totalmente independente desde sua gravação até o projeto gráfico do cd. Com 13 músicas, sendo que 3 são regravações. Cada vez mais profissional o Necrofobia, hoje é uma das bandas de thrash de maior referência de Ribeirão Preto e região.

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