RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

O primeiro - e caótico - show do Iron Maiden que Rod Smallwood acompanhou

Sabrina Carpenter canta Ozzy Osbourne aos 12 anos e mostra que cresceu ouvindo rock de verdade

Análise científica coloca Nirvana e R.E.M. no topo da lista de músicas mais tristes

Como Bruce Dickinson literalmente deu o sangue para que o Iron Maiden atingisse o estrelato

Violator anuncia novo álbum, "Unholy Retribution"

Para guitarrista do Korn, morte de Ozzy foi antecedida pela "bondade de Deus"

A banda muito famosa que muitos afirmam ser heavy metal e não é, segundo Regis Tadeu

Esposa de Mike Portnoy odeia música progressiva; "Nunca consegui convertê-la"

Angra presta homenagem a Ozzy Osbourne com "No More Tears" em Brasília; assista

Ozzy Osbourne sobre seu encontro com o presidente George W. Bush: "Ele era um c*zão"

Renato Russo e Clube da Esquina estiveram próximos de gravar álbum juntos?

Ozzy Osbourne achou que tour ao lado do Mötley Crüe fosse acabar em tragédia

A característica do Black Sabbath que deixava o lendário Ozzy Osbourne orgulhoso

Prefeito é multado por usar carro oficial para ir a show do AC/DC na Alemanha

Prika Amaral conta como teve sua moto roubada por um ladrão de banco


Stamp

Big Joe Turner

Por
Postado em 06 de abril de 2006

Big Joe Turner, com um corpo grande e obeso e uma voz volumosa e ressonante, conseguia sacudir qualquer casa sem precisar de um microfone. Era um dos originais "shouters" - gritadores - estilo que renderia filhos como Little Richard, Arthur Alexander e vários outros, duas décadas depois de seu auge.

Nasceu em 18 de maio de 1911 com o nome de Joseph Vernon Turner, na cidade de Kansas City. Quando o pai morreu em um acidente de carro, Turner, aos 15 anos de idade, foi obrigado a deixar a escola e ajudar a levantar dinheiro para sustentar a casa. Ele e sua irmã mais velha, Katie, trabalhavam como engraxates de rua, onde ele aproveitava e cantava por trocados. Durante a manhã trabalhava como cozinheiro em um hotel, preparando o café da manhã dos hóspedes. No ano seguinte, começou a freqüentar o Backbiter's Club, onde assistia aos músicos que admirava: Count Basie, Mary Lou Williams, Lester Young e toda aquela geração de grandes. Um dia tomou coragem e pediu a Pete Johnson, um pianista de boogie-woogie, que o deixasse cantar. Johnson gostou do que ouviu e passaram a formar uma dupla. Era 1929 e Turner tinha apenas 18 anos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 1

Joe Turner e Pete Johnson passaram a tocar no Black & Tan Club, onde Turner atendia no bar e depois tinha um set com Johnson, o pianista residente da casa. Em 1936 saíram de Kansas City, onde Turner visitou Chicago, St. Louis e Omaha pela primeira vez. Perto do Natal, já de volta a Kansas City, apresentaram-se no Sunset Club, onde conheceram John Hammond. Assim, Joe Turner foi imediatamente convidado a se apresentar no Carnegie Hall, em Nova York, no espetáculo de Hammond, "From Spirituals To Swing", o primeiro show montado para um público branco a tentar apresentar a música negra como uma expressão artística e cultural legítima nos Estados Unidos. Hammond procurava Robert Johnson mas acabaria por descobrir que este havia morrido. Joe Turner e Pete Johnson se apresentaram então no Carnegie Hall para a elite branca nova-iorquina, na véspera de Natal de 1938.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 2

A apresentação rendeu um convite para uma gravação e no dia 30 de dezembro gravaram para a Vocalion Records, "Goin' Away Blues/Roll 'Em Pete". Voltaram para Kansas City, mas dentro de um ano estavam de volta a Nova York, deixando Kansas para trás. Logo a dupla iria caminhar por estradas musicais diferentes; Pete Johnson continuando com o boogie-woogie e jazz, enquanto Joe Turner, aos poucos, caminhava para o gênero que seria futuramente chamado de rock 'n' roll. Durante a década de 40, Turner gravaria uma extensa quantidade de material por diversas gravadoras e com diversos músicos diferentes, nunca se prendendo a uma só banda.

Entre seus primeiros clássicos estão "Joe Turner's Blues," "Beale Street Blues", "Piney Brown Blues", "Wee Baby Blues", "Rock Me, Mama", "Corrine, Corrine", "Nobody In Mind", e "I Got Love For Sale". Em 1951, Turner, já devidamente apelidado de Big Joe Turner, podia se orgulhar de ter cinqüenta compactos em catálogo, feito difícil para uma época onde as residências dos negros nem sempre tinham um rádio, muito menos uma vitrola. É sempre bom lembrar, ao analisar esses fatos históricos, que não foi até 1964 que nos Estados Unidos negros e brancos passaram a ter direitos legais iguais. Pelo menos no papel. Antes disto, havia a cultura da segregação muito bem enraizada, principalmente no sul e meio oeste.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 3

Em abril de 1951, Big Joe Turner foi convidado a cantar com seu herói de infância, Count Basie, no notório Apollo Theater, no Harlem. Foi após este show que ele recebeu um convite para assinar com a Atlantic Records, que não perdeu tempo em gravar e o lançar costa-a-costa. Seu primeiro disco pela gravadora, "Chains Of Love", chegou a nº 2 e permaneceu entre os Top 100 por seis meses. Seus outros sucessos seriam "Honey Hush", "Sweet Sixteen" e "TV Mama". Mas foi em 1954, já aos 42 anos de idade, que ele gravaria a canção pela qual sempre será lembrado, "Shake, Rattle And Roll". A canção, escrita especialmente para ele por Jesse Stone, sob o pseudônimo de Charles E. Calhoun, foi gravada em 9 de fevereiro daquele ano e lançada em abril.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 4

Ele regravou "Corrine, Corrine", que seria a única gravação sua a freqüentar não só as paradas de r&b como também a de pop, e se apresentou no filme "Shake, Rattle And Rock" em 1956, cantando o que se tornou o grande hit de Bill Haley & The Comets naquele mesmo ano. Quando perguntado a respeito de ser precursor de um estilo novo, ele diria apenas "Rock 'n' roll não é nada mais do que um nome diferente para o mesmo tipo de música que ando cantando por toda a minha vida".

Ele continuaria a gravar pela Atlantic até 1961, embora o público não estivesse mais interessado, ou sequer se lembrasse mais dele. Big Joe Turner, com sua voz que mais lembrava uma trovoada de tão alta e ressonante, jamais parou de cantar ou de se apresentar. Na década de 70, Turner poderia ser ouvido, alto e claro, em qualquer palco, mesmo de bengala. Continuou gravando discos para pequenas gravadoras até a década de 80. Em 1985, com complicações no fígado, Big Joe Turner morreu sem deixar herdeiros.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 5
Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps




publicidadeRogerio Antonio dos Anjos | Everton Gracindo | Thiago Feltes Marques | Efrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Richard Malheiros | Vinicius Maciel | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Márcio Ribeiro

Nascido no ano do rato. Era o inicio dos anos sessenta e quem tirou jovens como ele do eixo samba e bossa nova foi Roberto Carlos. O nosso Elvis levou o rock nacional à televisão abrindo as portas para um estilo musical estrangeiro em um país ufanista, prepotente e que acabaria tomado por um golpe militar. Com oito anos, já era maluco por Monkees, Beatles, Archies e temas de desenhos animados em geral. Hoje evita açúcar no seu rock embora clássicos sempre sejam clássicos.
Mais matérias de Márcio Ribeiro.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS