Dead By April: Quando o pop e o metal colidem
Resenha - Worlds Collide - Dead By April
Por Matheus Albuquerque
Postado em 21 de abril de 2018
Nota: 9 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
A banda sueca Dead By April já vinha nos mostrando como sua veia Metalcore se juntava perfeitamente com música Pop de um jeito que muitas bandas do gênero não conseguiam fazer. Com o Lançamento de Worlds Collide em 2017, podemos ver claramente que eles tem se envolvido bem mais no mundo pop do que na música pesada, tornando o som algo mais acessível.
O gênero Pop Metal está cada vez mais em acensão com banda como Amaranthe e o próprio Dead By April. Esse subgênero do metal mistura bastante música eletrônica com algo mais pesado como o metalcore, tendo uma mistura de instrumentais e vocais. No álbum Worlds Collide não é diferente, mas mostra composições melhores e mais voltadas para o Pop.
Faixas como "Perfect The Way You Are", podemos ver claramente que o som das melodias vocais são bem voltadas para o público que curte pop, desagradando provavelmente aos fãs de música mais pesada. Temos um outro exemplo da veia Pop na música inicial do álbum, "Crying Over You", que mesmo tendo partes pesadas com gultural tem muitos teclados e uma letra bem melancólica com vocais bem pops.
Claro que a banda mesmo sendo ambientada com música pop e eletrônica, tem a sua cota de músicas pesadas, tais como, "Playing With Fire", "Warrior" e "This is My Life". Sendo essa última praticamente inteira com vocais berrados.
A temática da banda sempre envolve o Amor, tanto falando da parte ruim como da parte boa. Com exceção de "Can You See The Red?", que fala inteiramente sobre uma pessoa realmente irritante, para Pontus Hjelm, compositor da maioria das músicas da banda.
Para quebrar totalmente o ritmo do álbum tem a faixa "For Every Step". A música realmente não condiz em nada com o álbum, sendo totalmente cantada por Tommy Körberg, que tem uma voz bem mais grave do que a utilizada na banda. Claro, a música é bem bonita, tanto no instrumental como na voz de Tommy. Só é destoante do resto do álbum.
Logo após a gravação do álbum Christoffer Andersson, que era responsável pelos vocais guturais no álbum, deixou a banda. Com isso, o seu primeiro vocalista Jimmie Strimell voltou a banda e foi lançado um EP com as músicas do álbum interpretadas pelo mesmo.
Tracklist:
1- Crying Over You
2- I Can't Breathe
3- Playing With Fire
4- Warrior
5- Breaking Point
6- My Heart Is Crushable
7- Can You See The Red
8- Our Worlds Collide
9- This Is My Life
10- Perfect The Way You Are
11- For Every Step (feat. Tommy Körberg)
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



A música lançada há 25 anos que previu nossa relação doentia com a tecnologia
Ingressos do AC/DC em São Paulo variam de R$675 a R$1.590; confira os preços
A banda com quem Ronnie James Dio jamais tocaria de novo; "não fazia mais sentido pra mim"
O melhor baterista de todos os tempos, segundo o lendário Jeff Beck
Tuomas Holopainen explica o real (e sombrio) significado de "Nemo", clássico do Nightwish
Download Festival anuncia mais de 90 atrações para edição 2026
As músicas que o AC/DC deve tocar no Brasil, segundo histórico dos shows recentes
A única música do Pink Floyd com os cinco integrantes da formação clássica
Os álbuns esquecidos dos anos 90 que soam melhores agora
Show do AC/DC no Brasil não terá Pista Premium; confira possíveis preços
O melhor disco do Anthrax, segundo a Metal Hammer; "Um marco cultural"
A melhor música que Bruce Dickinson já escreveu, segundo o próprio
O solo que Jimmy Page chamou de "nota 12", pois era "mais que perfeito"
A música do Kiss que Paul Stanley sempre vai lamentar; "não tem substância alguma"
Como político Arthur do Val aprendeu a tocar "Rebirth", do Angra, segundo o próprio

Svnth - Uma viagem diametral por extremos musicais e seus intermédios
Em "Chosen", Glenn Hughes anota outro bom disco no currículo e dá aula de hard rock
Ànv (Eluveitie) - Entre a tradição celta e o metal moderno
Scorpions - A humanidade em contagem regressiva
Soulfly: a chama ainda queima
Quando o Megadeth deixou o thrash metal de lado e assumiu um risco muito alto


