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Friedman explica os motivos de sua saída do Megadeth

Por Julia Danesi
Fonte: Metalshrine
Postado em 08 de junho de 2012

Niclas Müller - Hansen da Sweden's Metalshrine, conduziu em junho de 2012 uma entrevista com o ex-guitarrista do MEGADETH, Marty Friedman. Alguns trechos da entrevista abaixo:

Metalshrine: Você manteve contato com Dave Mustaine [mainman do MEGADETH] e os outros caras durante esses anos?

Friedman: Não muito na verdade, mas não foi zero. Tivemos contato algumas vezes e foi bem amigável, não tenho problema algum no mundo com eles e não desejo nada mas sucesso e espero que eles sintam o mesmo.

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Metalshrine: Você escutou alguma coisa que eles fizeram depois que você saiu?

Friedman: Na verdade, eu escutei o primeiro álbum que eles fizeram logo depois que sai, e foi a coisa mais recente que eu ouvi deles. E isso é tudo.

Metalshrine: Eu li que uma das razões que você saiu foi porque o MEGADETH não era agressivo o bastante. Isso é verdade?

Friedman: Oh sim, isso é totalmente verdade. Totalmente, totalmente verdade. No tempo que eu sai, lá pelo começo de 2000, eu já havia dito para os caras que eu sairia no meio de '99, mas isso é outra história. Eu sai em 2000 e naquele tempo qualquer outra banda era umas mil vezes mais agressiva que nós éramos. Naquela época, eu acho, KORN e MARILYN MANSON, ou até mesmo LIMP BIZKIT tinham material mais profundamente pesado e o nosso soava apenas fino e pequeno, e para meus ouvidos só soava antiquado e tradicional demais. Não tem absolutamente nada de errado com isso, e é fato de que muitas pessoas que estão no heavy metal gostam de verdade desse som tradicional e não querem que ele mude, então esse é um ponto válido e eu entendo. Especialmente porque sou um fã dos RAMONES desde bebê. Quando eles mudaram o menor aspecto, eu fiquei louco, então eu entendo isso. Mas com um nome como o MEGADETH e todas as outras bandas surpreendendo você com esse som grande, profundo e pesado, isso é bem mais assustador e bem mais duro e agressivo que uma banda chamada MEGADETH, não estava me animando mais.

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Eu estava tipo "Vamos fazer uma coisa ou outra! Ou vamos deixar o som super pesado ou vamos ficar mais no estilo do mercado, porque agora, estamos como uma banda underground e não deveríamos ser. Temos tanto potencial entre os quatro membros da banda que não deveríamos ser uma banda underground tradicional de metal." Não era para onde eu queria ir, mas talvez tenha sido para onde eles queriam ir. Foi uma decisão completamente musical que eu sai da banda, e não teve absolutamente nada a ver com problemas pessoais. Eu estava apenas vendo todas aquelas bandas, e eu amo música agressiva, mas tem que ser fudida de agressividade.

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Eu escuto coisas como DECAPITATED. Eu teria tocado coisas nessa veia melhor do que o que estávamos fazendo. Eu pensei, que talvez nossos primeiros discos quando eu entrei na banda, eram meio agressivos para aquela época, mas tinham tantas coisas depois daquilo que estavam nos colocando naquele departamento. Eu sei que música não é competição, e não estava competindo. Apenas pensei que outras bandas estavam fazendo o que eu achava que faríamos melhor. Eu não sei porque estávamos sempre no meio da zona do thrash metal dos 80s, e éramos além disso, foi isso que eu quis dizer antes.

Metalshrine: Sobre fazer algo diferente, você escutou o projeto do METALLICA, "Lulu"?

Friedman: Ahhh, eu acho que ouvi uma música, onde Lou Reed está falando ou algo do tipo. Eu não ouvi pensando que seria perguntado sobre isso. Eu só me lembro de ter pensado "O que é isso?" Ele estava fazendo rap ou apenas spoken-word.

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Metalshrine: Yeah, eu acho que eram mais como palavras faladas (spoken-word) através do álbum.

Friedman: Yeah, eu não sei. Não tenho idéia.

Metalshrine: Mas como um músico, você veria a si mesmo fazendo algo totalmente diferente do que você já fez antes como um meio de levar as coisas para frente?

Friedman: Eu acredito nisso e compreendo absolutamente. A coisa com o METALLICA é que eles são uma banda ótima e eles já tem tanta coisa boa na história deles, que eles poderiam só peidar num disco e as pessoas ao menos gostariam de ver o que eles estão fazendo, sabe. Eles tem tanta coisa boa que são permitidos de serem experimentais se quiserem. Eu tenho um monte de coisas esquisitas que ainda não lancei, e que talvez se eu estivesse em uma banda como o METALLICA, eu teria a oportunidade de lançar. Porém eu meio que deixo minhas coisas como eu gostaria que elas me representassem, mas eu penso que todos os músicos tem um monte de coisas experimentais e é assim que você cresce. Eu dou a eles crédito total por serem sempre experimentais e é por isso que eles estão sempre um passo a frente da curva do mundo do heavy metal, e é por isso que eles são como os ROLLING STONES do heavy metal. Eles sempre continuaram a reinventar eles mesmos enquanto mantiveram um som ótimo, mas eu não posso falar muito sobre o "Lulu". Eu não acho que vá fazê-los perder fãs das coisas antigas, que provavelmente não gostarão tanto como as coisas antigas, mas se eles gostarem, é o que importa. E é mesmo.
Especialmente quando você tem uma história de sucesso atrás de você. Requer muita dificuldade e esforço para fazer algo que você sabe que seus fãs de hardcore não vão gostar. Fácil é pregar para os convertidos, fazer o óbvio. Fácil é fazer isso e divertido, porque todo mundo vai amar você e é ótimo, mas é difícil tomar um risco e mais difícil ainda fazer isso em público e lançar. Então eu lhes dou crédito.

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Leia a entrevista completa do Metalshrine.

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