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Imago Mortis: Entrevista exclusiva com o vocalista Alex Voorhees

Postado em 27 de setembro de 2003

Difícil hoje em dia falar sobre a cena Metal no Brasil e não citar a banda Imago Mortis. Banda que está na ativa desde Fevereiro de 1995 e que em 1998 lançou o debut "Images From The Shady Gallery" (Megahard Records), que ficou entre os melhores álbuns brasileiros por três anos consecutivos. Após quatro anos, é lançado o CD "VIDA, The Play Of Change (Die Hard Records), que obteve grande sucesso entre a imprensa e fãs de todo o mundo.

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Nesta entrevista, Alex Voorhees (vocal) nos contará com mais detalhes os motivos da saída dos membros Fabio Barretto, Fabrício Lopes e Alex Guimarães; a entrada dos novos músicos; os preparativos para a Tour Of Change e mais!

Por Carol Mendes.

WHIPLASH! - Antes de mais nada, queria parabenizar a banda pelo maravilhoso trabalho que fizeram!

VOORHEES / Muito obrigado, eu é quem agradeço todo o apoio da imprensa e dos fãs que sempre nos incentivaram. Se a banda continua até hoje na ativa, é graças a vocês.

WHIPLASH! - Faça um breve comentário sobre a história da banda. Quais os grandes momentos, os shows mais importantes?

VOORHEES / Foram tantos os shows bons e ruins que teríamos que escrever um livro, não dá pra responder em uma entrevista. Um dos melhores shows foi com certeza no primeiro Brasil Metal Union. Lá pudemos mostrar que não é só de metal melódico que esse país vive; no Palco do Rock, em Salvador onde nós nos sentimos como o Metallica tamanha a recepção; aqui no Rio tivemos grandes shows, o que é difícil para uma banda local, como o show da Playhouse e um festival em Nilópolis, ao ar livre com mais de 3000 bangers enlouquecidos por catarse, foram vários, vários mesmos...

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WHIPLASH! - Primeiramente, vamos abordar o álbum VIDA e a história da banda até antes da saída desses integrantes. Depois falaremos com mais calma sobre tudo o que andou se passando depois disso, certo?

VOORHEES / Certo!

WHIPLASH! - Como surgiu a idéia de gravar um álbum conceitual, retratando todas as fases de uma pessoa que está prestes a morrer?

VOORHEES / O Fabio e o Fabrício tiveram essa idéia pois faziam questão de retratar mais fidedignamente possível um encontro com a morte. Queriam fazer o ouvinte se deparar frente a frente com a morte também. Então, eles leram um livro de uma psicóloga chamada Elizabeth Kluber Ross que pirou-lhes o cabeção... A partir desse livro (onde é feita uma pesquisa com doentes terminais) eles souberam dessas fases. Uma enorme coincidência aconteceu, o pai do baterista (Flavio Duarte) descobriu que estava com câncer. Durante as visitas aos pacientes terminais, tudo o que estava no livro se revelou com perfeição e clareza... Infelizmente o pai do Flávio veio a falecer, assim como o personagem do Vida...

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WHIPLASH! - Para a composição do álbum, além de estudos e depoimentos, vocês tiveram contato com pacientes terminais?

VOORHEES / Sim, tivemos. E descobrimos também que todos nós, eu, você leitor, todos somos doentes terminais e vamos morrer um dia.

WHIPLASH! - Porque escolher o nome "Vida" para a doença do personagem?

VOORHEES / É uma grande metáfora na verdade. Vida nada mais é que a única condição possível para haver a morte. E a morte, nada mais é do que uma grande mudança, a maior e mais significativa de nossas Vidas, por isso Play of CHANGE, sem falar no I Ching, que é o livro das mutações (mudanças).

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WHIPLASH! - Existe alguma possibilidade de apresentar um show teatral mostrando cada passo da pessoa que está sofrendo de VIDA?

VOORHEES / É bem provável que ocorra esse espetáculo sim, estamos trabalhando nisso!

WHIPLASH! - Na faixa "Saudade" vocês colocaram apenas uma pequena letra em português e deram um show em se tratando da parte instrumental. Porque escolher o nosso idioma para gravar a última música do CD?

VOORHEES / Saudade realmente ficou linda! Quanto a ser cantada em português, achamos que o nosso idioma combinava melhor com o clima da música. Além disso, a palavra Saudade é muito bonita e só existe, com todo o seu pleno significado, em Português!

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WHIPLASH! - Se vocês descobrissem que estavam doentes, mais precisamente, com VIDA, o que fariam? Tentariam pedir perdão à Deus, ou fariam um pacto com o Demônio, do mesmo jeito que o personagem fez?

VOORHEES / Mas eu estou com VIDA, realmente... você não sabia disso? Estou doente e devo morrer em breve; eu já fiz o pacto com Deus, quanto com o Diabo, não sei se é o certo, acho melhor não fazer... não gosto do Capiroto (risos). Brincadeiras à parte, isso é uma coisa muito interessante de se pensar, acho que cada um deveria fazer a sua reflexão!

WHIPLASH! - Qual foi a maior lição tirada disso?

VOORHEES / Que enquanto estamos nessa condição de Vivos (nesse mundo, nesse plano material grosseiro de carne e ossos) o nosso corpo um dia acabará, definhará e nossa alma se libertará. É o que os encarnados chamam de morte e o que os espíritos chamam de desencarnar. Essa é a única certeza, o que diante dela podemos nos ver melhor e compreender que precisamos assumir uma missão boa nessa Terra e sermos felizes, ajudando e fazendo a nossa parte por um mundo melhor, nem que vivamos só para nós mesmos, porém, sem jamais prejudicar ninguém.

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WHIPLASH! - Vocês mostraram grande liberdade artística no VIDA. Ele pode agradar tanto um fã de Thrash, como um de Tradicional, assim como de Doom e gêneros mais extremos. Vocês pretendem seguir essa linha de composição, ou se apegar a um único estilo no futuro?

VOORHEES / Não podemos garantir nada em termos de futuro pois ele não existe. O que podemos dizer a respeito dessa liberdade artística é que é exatamente isso, não somos presos em convenções artísticas musicais que venham de encontro com interesses mercantilistas ou marketeiros. No Imago Mortis o Metal ou qualquer outro estilo é apenas uma ferramenta para algo muito maior, que é a própria arte em si, tanto em termos musicais quanto filosóficos, líricos e tudo mais o que tiver respeito ao nosso trabalho, até mesmo uma filipeta de show. A única bandeira que levantamos é da liberdade artística mesmo que não ganhemos sequer um centavo com isso.

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WHIPLASH! - A banda já está pensando em um novo sucessor para o VIDA?

VOORHEES / É evidente, estamos sim. Sabemos que o Vida é uma obra de arte e que conseguimos uma média impressionante a nível de crítica e público com resenhas sempre na casa dos 10 e 9.5. Mas isso não nos deixa preocupados... pelo contrário, como artistas não faz sentido escrever um Vida 2 – A Missão. Vamos com certeza dar um passo a frente e a proposta do novo trabalho é bem diferente do Vida. Mas, vocês poderão esperar música verdadeira, vinda das nossas almas, com uma temática super profunda, puro sentimento, pois é assim que o Imago Mortis sempre trabalhou.

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WHIPLASH! - Vocês irão manter o tema principal em torno da morte nos próximos trabalhos, visto que o primeiro também foi?

VOORHEES / Não, não vamos falar de morte no próximo trabalho diretamente. Porém, de certa forma não tem como não estar ligado à ela. Nosso próximo trabalho já está sendo escrito. Temos muitas idéias, temos um tema central, mas o disco não deverá ser conceitual, como uma história com começo, meio e fim... como foi o Vida. Estaremos lidando com algo muito forte. E a mensagem é deveras importante. Para o próximo disco, nós iremos FALAR COM OS MORTOS. Porém, não podemos adiantar muita coisa da parte musical pois estamos concentrados no repertório da turnê. Mas as idéias estão aqui na minha mente.

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WHIPLASH! - E como essa diversidade musical está sendo recebida pelo público?

VOORHEES / O público aceita muito bem, por incrível que pareça! Não vejo problemas, afinal, somos artistas e não podemos ficar presos, crucificados à sub estilos de metal e até mesmo fincados no metal. Não há camisa de força para o Imago Mortis, para nós o limite é o bom gosto!

WHIPLASH! - Há algum contato que viabilize o lançamento ou distribuição do VIDA no exterior?

VOORHEES / Sim, o nosso CD Vida acaba de ser licenciado para toda a Europa além de Israel, Turquia e os países que formavam a antiga União Soviética. Os gringos sentirão a catarse!!! O CD sairá pela gravadora Mausoleum Records, uma gravadora antiga, dos anos oitenta, que está voltando com força total ao mercado :-) Até o final do ano o CD estará nas lojas dos gringos! Mas não vamos parar e estamos trabalhando agora para os EUA, Japão e América latina.

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WHIPLASH! - O cenário nacional está mostrando bandas de variados estilos de Metal, muitas delas superiores às gringas. O que vocês acham que ainda está faltando para os brasileiros conseguirem dar à elas um reconhecimento merecido?

VOORHEES / Acredito piamente que bandas boas nós temos sim, temos gente talentosa em todo o país!!! Eu mesmo sou um fã assumido, de pedir autógrafos e cantar as músicas de muitas bandas nacionais. E isso já de muitos anos atrás, desde a saudosa Dorsal Atlântica. Aqui no Rio tem aparecido bandas interessantíssimas, e o melhor, somos todos uma grande família! Eu adoro o Venin Noir. O Avec Tristesse tem melodias incríveis também. Já no black metal, temos a família Mysteriis e Unearthly, duas bandas sensacionais, que nada devem às bandas gringas. Temos em São Paulo bandas excelentes de metal como o Vers’over, que está lançando o maravilhoso "House of Bones". Tem o grupo de doom-metal Midgard que é de Bauru, o Silent Cry de Minas Gerais assim como o Tuatha de Dannan que faz um som diferente de tudo, um mix de thrash com Jethro Tull e Clannad. Ainda temos o Glory Opera do Amazonas. Se eu citar todas as bandas excelentes que eu conheço, dá um livro... Sem falar no Krisiun que é um exemplo para todos nós, assim como o Sepultura. O que falta é estrutura para essas bandas se apresentarem, uma estrutura digna de primeiro mundo e o público dar mais valor. Quer dizer, eles dão valor, mas precisamos de mais... pois se qualquer banda dessas for para a Europa se apresentar nas mesmas condições das bandas de lá, os gringos ficarão de queixo caído.

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WHIPLASH! - Por falar nisso, hoje em dia no Brasil, é muito difícil para uma banda que está começando uma carreira conseguir arranjar bons shows. Quais os maiores problemas que vocês estão enfrentando para uma possível turnê de divulgação?

VOORHEES / A distância. É muito caro se locomover nesse país. As passagens são caras, o que onera muito o espetáculo. Na Europa, por exemplo, é muito mais fácil. Os Europeus já têm uma cultura de fazer turnês, entrar em um tour bus e rodar vários países. Lá rola show direto, em dia de semana e tudo mais. Aqui a gente dá muito duro, tem que trabalhar, ter emprego fixo... E assim só resta mesmo o fim-de-semana, o que inviabiliza shows em lugares mais distantes, pois para fazer um show bate e volta é preciso pegar vôos que são caríssimos. Mas, já rolam alguns esquemas que antes não rolavam, e aos poucos já está sendo mudado esse quadro. Nós mesmos do Imago estamos planejando uma turnê que seja viável para todos... produtores, músicos e é claro, principalmente o público, da qual nunca pudemos nos queixar. Eles sempre apoiaram e lotaram todos, TODOS os lugares onde o IMAGO MORTIS tocou. Quem quiser chamar o Imago para tocar, entre em contato! Público nós temos!

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WHIPLASH! - Quais são os objetivos a serem atingidos com o álbum VIDA?

VOORHEES / Nós já atingimos muito com o Vida, muito. O que queríamos com o disco nós conseguimos, que foi realizá-lo. O que vier disso é lucro!

WHIPLASH! - A arte gráfica é simplesmente magnífica. Como foram desenvolvidas as idéias?

VOORHEES / Os méritos desse trabalho são todos do nosso artista gráfico, o designer Rodrigo Cruz, nós sugerimos algumas imagens a serem usadas nas cartas, na mandala, tivemos algumas idéias sobre a capa e o encarte mas quem passou isso tudo da imaginação para a realidade foi ele!!! Realmente ficamos embasbacados com a qualidade do trabalho dele!!!

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WHIPLASH! - Existe uma faixa multimídia no álbum que traz um jogo chamado The Play Of Change. Do que se trata esse jogo? E porque na trilha sonora vocês fizeram uma versão para "Tocata e Fuga em Ré Menor" do Bach ao invés de colocar uma música própria?

VOORHEES / Este é um jogo multimídia que possibilita ao jogador reconstruir a história contada no "VIDA" através do sorteio de seis cartas. Cada carta representa uma das músicas do disco e está associada a uma série de conteúdos simbólicos, tal como no Tarot. Ao sortear uma seqüência de seis cartas, o jogador estará montando uma versão diferente para a história do disco. O início e o fim são sempre os mesmos, ou seja, a pessoa começa descobrindo que está sofrendo de VIDA, uma doença terminal e incurável, e acaba morrendo no final. O que acontece entre uma coisa e outra é que pode variar bastante: existem quase três milhões de combinações diferentes para esta mesma história. Na verdade a essência do jogo é bastante simples, nós procuramos simbolizar a própria vida, já que o início e o final são iguais para todos nós, todos nascemos e morremos. O que nós fazemos entre uma coisa e outra é que faz a diferença. Quanto a trilha sonora do jogo, nós tivemos muitos motivos para fazer essa versão da "Tocata e Fuga em Ré Menor", do Bach. Acho que ela ficou perfeita como música-tema do jogo! Esta é uma música realmente poderosa e que acabou ficando bem pesada em nossa versão, todo o processo de arranjos, ensaios e gravação foi algo muito prazeroso para nós. Agora, o motivo principal para termos escolhido exatamente esta música para o jogo é algo como uma brincadeira particular nossa, pois adoramos colocar mensagens ocultas e referências em nosso trabalho. A "Tocata e Fuga..." é uma música super famosa, que ficou muito conhecida pela associação com a história do Fantasma da Ópera... no clássico do cinema, a música infernal que o Fantasma toca é justamente a "Tocata...". Como o VIDA é uma espécie de Ópera-Rock, achamos que deveríamos ter também o nosso próprio Fantasma da Ópera...

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WHIPLASH! - Além de ter colocado esta música do Bach para a trilha sonora do jogo, percebi várias passagens clássicas na decorrência do CD. Quem são os seus maiores influenciadores em se tratando de música erudita?

VOORHEES / Sim, realmente gostamos dos grandes compositores, como Mozart, Bethoveen e o já citado Bach, além de muita musica barroca, renascentista, medieval e até new age. Não temos limites para música, gostamos da arte como um todo, assim como também gostamos de colocar influências extra musicais em nosso trabalho. Resumindo, a maior influência do Imago Mortis é o mundo!

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WHIPLASH! - Como foi a receptividade do primeiro álbum do Imago Mortis?

VOORHEES / Foi excelente, soubemos que foi um dos álbuns mais bem vendidos senão o mais vendido da história da Megahard. Conseguimos colher muitos frutos positivos desde resenhas até mesmo fãs que acompanham o nosso trabalho até hoje. Fizemos muitos shows e amadurecemos muito como músicos e pessoas!

WHIPLASH! - Como vocês podem comparar a evolução musical do Imago Mortis com "Images From The Shady Gallery", e agora, com o VIDA?

VOORHEES / Foi uma evolução de uma mesma proposta. Creio que no Vida nós achamos um estilo mais próprio, mais Imago Mortis ainda e nos desvencilhamos um pouco do sub rótulo de doom-metal. Creio que o Vida seja um disco de heavy-metal, um disco mais artístico também já que essa é a característica principal de nosso trabalho. A banda amadureceu muito, os músicos, a produção... mas sem perder as características principais do Imago Mortis, que é o peso e o pesar em grau máximo, e as músicas muito sentimentais e fortes.

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WHIPLASH! - A banda teve uma excelente participação no projeto William Shakespeare's Hamlet da Die Hard Records. Como foi essa participação e o que vocês acharam desse trabalho?

VOORHEES / Foi sinceramente um orgulho e um prazer enorme ter feito parte de tão ousado projeto. Quando soubemos da notícia desse lançamento ficamos literalmente pasmos. Ainda mais com a enorme sincronicidade que o Vida estava sendo escrito e tendo influências monstras de Shakespeare. Justamente naquela época, tínhamos acabado de ver aquele filme com o Mel Gibson e lemos o livro [N.R.: Hamlet] , ou seja, loucura né? Mas como coincidencias não existem, ficou claro desde então que a Die Hard seria a gravadora perfeita para o Imago. Ter participado do Hamlet foi muito bom em todos os aspectos. Pela primeira vez tivemos contato com a nova tecnologia (pro tools) e também foi decisivo para a sonoridade que queríamos para o Vida. Musicalmente falando, o álbum todo é maravilhoso, eu gosto dele como um todo. As canções possuem uma aura única mesmo com todas as bandas sendo bem distintas entre si. Eu escuto o Hamlet até hoje e tenho certeza que se trata de um clássico do Metal Nacional, um dos melhores discos já lançados por aqui e um dos marcos do Metal Mundial!

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WHIPLASH! - Qual o motivo de vocês terem saído da Megahard Records e assinar um contrato com a Die Hard Records? E como vem sendo o trabalho do Imago Mortis junto com o este selo?

VOORHEES / A razão pela qual saímos da Megahard foi que tínhamos um contrato para apenas um disco, e na hora de lançarmos o novo CD achamos muito mais interessante assinarmos com a Die Hard. Como eu disse antes, houve uma sincronicidade muito grande e uma sintonia de idéias, corações e mentes fantásticas. Sinceramente, eu não via o Vida sendo lançado por outro selo, e seríamos capaz de recusar contratos mainstream e tudo mais para ter lançado do jeito que lançamos. Pode até ter demorado pra sair, mas acredito que tenha compensado. Falando agora da Megahard, o Márcio foi um visionário numa época em que ninguém queria saber de lançar bandas de metal nacional ele foi lá e fez, desejo tudo de bom pra ele e para as bandas do seu cast. Temos que dar o mérito à ele também!

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WHIPLASH! - E por falar em mudanças... No que culminou a saída dos integrantes Fabio Barretto (baixo), Fabrício Lopes (guitarra) e Alex Guimarães (teclado)?

VOORHEES / Ironia do destino e tudo a ver com o titulo do CD... VIDA, o jogo da mudança. Exatamente hoje, eu estive falando sobre isso com eles. Não foi nada pessoal, pelo contrário, eu amo esses caras! São meus amigos mesmo, do peito, são irmãos pra mim e sempre serão. Foram muitas coisas, coisas pessoais, deles. Simplesmente, Fabricio, Fabio e Alex decidiram que não havia mais nada a dizer com o Imago Mortis... Já tinham encerrado esse capítulo e estão voltados para outros planos que por sinal tiram todo o tempo que eles teriam para se dedicar a banda. Eles abriram um atelier de tattoo e piercing (Sociedade Alternativa). Muito legal e muito bem sucedida, diga-se de passagem até fiz um piercing lá com eles (risos). O Alex saiu pelo mesmo motivo, ele não tinha mais como se dedicar a banda pois a profissão dele ocupa tempo integral. Não houve nenhum tipo de trauma e nem de atritos, tanto é que partiu deles a decisão de que o Imago deveria continuar e me foi passada essa grande responsabilidade da qual assumo, pois eu amo essa banda. Sempre fui tão Imago quanto qualquer um da banda e tenho certeza que os novos integrantes também serão!

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WHIPLASH! - Como foi feita a seleção para a escolha dos novos integrantes?

VOORHEES / O que eu devo salientar antes de responder essa pergunta é que o IMAGO MORTIS tem vida própria. Ele é muito maior do que eu, do que o Fabio, do que o Alex, do que qualquer um da banda. O IMAGO MORTIS respira, vive e quer continuar. Para chamar os novos integrantes eu fui pela intuição, pela energia e não me importei com distâncias. Tanto é que temos um guitarrista que mora em Bauru – SP , que é longe (dez horas de viagem de lá para o Rio). Temos a Bárbara de Varginha – MG, nossa amiga já faz um tempo e que acompanha o Imago desde antes deles lançarem a primeira demo.. Eles já eram fãs da banda antes de entrar, isso é o principal, estar afinado com as idéias do Imago, ser um IMAGO também. O Nathan também toca em nossa outra banda (The Sign, projeto paralelo do vocalista Alex Voorhees e André Delacroix), que é um metal mais cru, mais tosco, Thrashão mesmo. E foi super natural ele ter feito o teste e passado. O cara toca pra caramba e é muito gente boa, uma pessoa excelente e também, divertido, como todos nós. Falando mais da Barbara, ela vem da cena extrema, Black Metal e além dela ser um colírio para os olhos da rapaziada, ela toca muito bem e tem muito feeling. Curte doom-metal, musica erudita e já toca faz dez anos em bandas locais, como o Melkor por exemplo. Soube que ela teve uma passagem até pelos Tuathas de Dannan. Ela também toca guitarra e vai assumir uma segunda guitarra em algumas músicas. Quanto ao Rafael (guitarrista), ele veio do MIDGARD, uma banda maravilhosa de doom-metal. Eles são de Bauru – SP e tive a felicidade de ter trabalhado com eles [N.R.: Alex participou de duas músicas e produziu o CD de estréia "From Ashes"]. O Rafael é o cara dos riffs doom, ele tem uma pegada excelente, gosta do mesmo tipo de som que a gente, além de ser uma pessoa divertidíssima, todos nós nos damos super bem... e como ele mesmo diria, é uma experiência gratificante tocar no Novo Imago Mortis (risos).

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WHIPLASH! - Como anda a adaptação dos novos músicos junto à banda?

VOORHEES / Excelente. Já estamos prontos para a tour! Acertando apenas os últimos detalhezinhos, dando os últimos retoques e em outubro estaremos nos palcos. Por favor, se algum produtor de shows quiser nos chamar, chamem mesmo. O nosso cachê ta barato, aproveitem a promoção de lançamento da nova formação: CINCÃO MAIS O DINHEIRO DO BUZÃO (risos). Falando sério, querendo shows, entrem em contato com a Jana pelo e-mail [email protected] , okay?

WHIPLASH! - No VIDA, quem compôs a maioria das músicas e letras foram o Fabio e o Fabricio. Como será o processo de composição daqui pra frente?

VOORHEES / Para quem não sabe, o Fabio e o Fabrício eram realmente os principais compositores do Imago. Mas quando eu entrei na banda, o Vida estava quase que praticamente definido, tinha riffs de todos os lados, para várias muúsicas. Eu até que contribui bem, fiz a música "Me and God" por exemplo, com a ajuda de Fabio e Fabrício, é claro... pois não sei tocar guitarra. Então eu fiz as melodias de voz, as idéias e cantarolei para eles. É assim que costumo cômpor. Para o próximo trampo, creio que o processo será bem coletivo, todos irão compor, contribuir e dar palpites em tudo. Vamos ver como é que fica!

WHIPLASH! - Quais são os planos futuros?

VOORHEES / Para um futuro imediato, fazer muitos e muitos shows, no Brasil e no exterior e para um futuro distante, continuar lançando bons álbuns apenas isso por
enquanto!

WHIPLASH! - Para finalizar, deixe um recado para as pessoas que acessam o site Whiplash!

VOORHEES / Gostaria de agradecer a atenção. Como diria o Fabio, espero que tenha sido tão bom para você ter lido essa entrevista tanto quanto foi bom para mim te-la respondido. E mais, gostaria de avisar que o site www.imagomortis.com.br existe ainda, calma, ele está fora do ar mas dentro em breve estará de volta cheio de novidades. Ele só não foi ao ar antes devido aos problemas internos da banda. Energia estagnou, tudo parou. Agora estamos "cheios de amor" para dar novamente e vamos mandar bala nessa page. Fiquem de olho nas notinhas. Pra quem quiser mp3 da banda, tenho boas notícias... temos duas musicas disponíveis no www.mp3.com/imago_mortis, temos também um fotolog onde você vai rir um bocado ou chorar, depende do humor www.fotolog.net/imago_mortis e visitem também a página da nossa gravadora www.diehard.com.br pois lá tem tudo que é novidade sobre a banda e claro, mp3. Existe outro site que possui mp3 do Imago, o Demo Clube. E escrevam para a gente, shows, etc: [email protected].

Line Up:
Alex Voorhees – Vocal
Rafael Bianzeno – Guitarra e Backing vocal
Nathan Campos – Baixo e Backing vocal
Bárbara Lyrae – Teclado, Guitarra e Backing vocal
André Delacroix - Bateria

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