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O guitarrista preferido de Mark Knopfler, do Dire Straits, e que David Gilmour também idolatraBrutal Brega: João Gordo prova que até as coisas mais toscas precisam de limite
Resenha - Brutal Brega (Summer Breeze Brasil, 29/05/2023)
Por Gustavo Maiato
Postado em 29 de abril de 2023
João Gordo trouxe seu show "Brutal Brega" para o Summer Breeze Brasil e encontrou uma plateia razoavelmente cheia e que se animou ao longo da apresentação. A proposta de releituras de hits de nomes como Sidney Magal e Trio Parada Dura (Fuscão Preto!) não deixou de se divertir e até rodinhas surgiram.
O grande problema é que João Gordo estava com uma vibe do tipo "vou fazer isso o mais tosco possível porque aí ninguém vai reclamar". É até comum que vocalistas tragam telas de computador para ler as letras – caso esqueçam uma ou outra. No caso de Gordo, um verdadeiro livro com todas as colas bem visíveis mostrou certa preguiça por parte do vocalista punk. Ele ainda frisou que o show foi apenas uma "brincadeira de pandemia".
Clássicos como "Sandra Rosa Madalena" ficaram legais demais na voz de João, mas o grande problema foi a atmosfera de tosqueira no ar. Poderia ter um pouco mais de cuidado para um show tão importante na primeira edição do icônico Summer Breeze no Brasil.
Por fim, valeu alguns momentos de interação em que Gordo puxou a orelha de um brigão na plateia – que ficava se debatendo e enchendo o saco de quem não devia. Quem esteve nas rodas punk e conseguiu relevar a tosquice geral conseguiu certamente se divertir.
Outras resenhas de Brutal Brega (Summer Breeze Brasil, 29/05/2023)
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