Nightwish mostra por que ainda são os maiores do estilo em show apoteótico no Rio
Resenha - Nightwish (Vivo Rio, Rio de Janeiro, 13/10/2022)
Por Gustavo Maiato
Postado em 26 de outubro de 2022
Os fãs cariocas precisaram esperar três anos e duas remarcações até finalmente presenciar o show do Nightwish divulgando o último álbum "Human:Nature". De lá para cá, o baixista Marco Hietala deixou os finlandeses – mas o que o Vivo Rio presenciou na última quinta-feira, 13 de outubro, não deixou margem para saudades.
Floor Jansen, com cabelo recém-cortado, afastou de vez as críticas de não se movimentar muito no palco. Em seu melhor momento desde que se juntou ao Nightwish, sobrou até para dancinha folk em "I Want My Tears Back", bateção de cabeça em "Planet Hell" e até momento introspectivo em "How’s the Heart?" – apenas com Troy Donockley acompanhando.
O set list passeou por quase todas as fases da banda e contemplou clássicos antigos como "She Is My Sin" e "Sleeping Sun". Ainda da fase Tarja Turunen, "Dark Chest of Wonders" foi o auge da energia e "Ghost Love Score" mostrou que todos os integrantes estão entrosados e visivelmente felizes – com sorrisos nos rostos para quem quiser ver.
Tuomas Holopainen – líder, tecladista e principal compositor – mostrou mais uma vez resiliência para resistir à saída de Marco Hietala. Junto com o guitarrista Emppu Vuorinen, os dois são os bastiões da alma da banda e conseguiram driblar as adversidades com muita música e performance arrasadora.
Se de tempos para cá o Epica andou cobiçando a coroa de "melhor banda de metal sinfônico" da atualidade, essa nova apresentação do Nightwish mostrou que Simone Simons e companhia ainda precisam comer um pouco mais de feijão com arroz para destronar os finlandeses.
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