Slash: Tirando riffs da cartola em São Paulo
Resenha - Slash (Espaço das Américas, São Paulo, 25/05/2019)
Por Nelson de Souza Lima
Postado em 30 de maio de 2019
A Barra Funda, na zona oeste de São Paulo, esteve agitada no último sábado, 25 de maio. Enquanto no Allianz Parque milhares de adolescentes enlouquecidas berravam pela boy band sul-coreana BTS perto dali o guitarrista americano Slash detonava riffs e solos no Espaço das Américas. O cara e sua indefectível cartola, ladeado pelo vocalista Myles Kennedy e a banda The Conspirators, tá percorrendo o Brasil com a turnê "Living The Dream", trazendo a tira colo o álbum homônimo lançado em 2018. Em solo brazuca os caras encerram a tour em Recife no dia 3 de junho.
Quarto álbum solo do americano, "Living The Dream" é o terceiro a contar com a atual formação que, além de Kennedy, inclui os conspiradores Brent Fitz (bateria), Todd Kerns (baixo) e Frank Sidoris (guitarra/vocais).
Assim como um mágico que tira coelhos da cartola Slash faz o mesmo só que com riffs e solos. Nunca é demais lembrar que Saul Hudson, nome real do cartoleiro, criou à frente do Guns and Roses alguns dos solos mais emblemáticos do rock. Fácil dizer que em Appetite For Destruction, álbum de estreia do GNR de 1988, estão riffs impactantes como os de "Welcome To The Jungle", "Sweet Child On Mine" e "Mr. Brownstone".
Mas as viúvas do GNR que foram ao show na expectativa de ouvir alguma dessas tiveram que se contentar apenas com "Nightrain", única do seu ex-grupo (até a próxima turnê caça níqueis) a integrar o set list.
Majoritariamente o repertório focou em "Living The Dream", mas não faltaram canções de "Slash" (2010), "Apocalyptic Love" (2012) e "World On Fire" (2014).
No Brasil a turnê de Slash conta com a abertura da República, banda paulistana, que tem bagagem. Entre outras apresentações o quinteto liderado pelo vocalista Leo Beling já tocou no Rock in Rio, além de abrir shows para Stone Temple Pilots e Bush.
Completam o República os guitarristas LF Vieira e Jorge Marinhas, o baixista Marco Vieira e o batera Mike Maeda.
Numa competente apresentação que agradou o público que já era muito bom o quinteto mandou entre outras "Beautiful Lie", "Broken", "The Maze", "Black Wings", "Intimacy of Your Soul" e "Stand Your Ground". Em pouco mais de 35 minutos Leo Beling e parças esquentaram o clima e subiram a temperatura para receber o cartoleiro e companhia.
Terminado o show do República começa aquele corre corre dos roadies pra preparar a parafernália slashiniana.
Primando pela pontualidade as luzes apagam, o público se agita, a praga dos celulares (é claro) em punho, e começa o clima a avalanche sonora. Um incrível jogo de efeitos de luz anuncia a banda que entra um a um. O batera Frank Sidoris, numa atitude nunca antes vista na história do rock entrou com a camisa da seleção brasileira. Mais clichê que isso impossível. Porém isso é rock and roll, bebê. E de rock os caras entendem.
Mandaram de cara "The Call Of The Wild", canção do recente "Living The Dream". Foram 2 horas e dez minutos numa precisão absurda de tempo. Incluindo o bis. Como disse o quinteto mandou um set que visitou os quatro álbuns de estúdio de Slash.
Entre elas "Back From Cali", "Starlight", "By Sword", "We're All Gonna Die" e "Doctor Alibi" do álbum "Slash". Legal que essas duas últimas que em estúdio tiveram os vocais de Iggy Pop e Lemmy Kilmister foram interpretadas pelo baixista Todd Kerns que mandou muito bem.
De "Apocalyptic Love" detonaram a faixa título e "Standing in The Sun".
Do disco "World On Fire" detonaram a faixa homônima e "Wicked Stone", na qual Slash mostrou o quanto é um dos guitarristas mais técnicos e precisos do planeta. Num solo incrível de mais de seis minutos que, na boa, poderia ser um pouco mais curto. Olha o crica ai.
Não precisa dizer que Myles Kennedy é um vocal acima da média, além de incorporar as músicas de Slash com corpo e alma, mostrando o quanto esta parceria é equlibrada. O cara canta e tem o público na mão.
E como disse o set teve metade mais faixas de "Living The Dream". Deste álbum constaram "My Antidote", "Serve You Right", "Boulevard Of Broken Hearts", "Mind Your Manners", "The One You Love Is Gone" e "Driving Rain".
Enfim, por volta das 23h40 os caras encerraram o show com "Anastasia" para uma plateia que saiu satisfeita que curtiu e comprovou mais uma vez que Slash é o cartoleiro mágico do rock.
Slash Myles Kennedy and The Conspirators
The Call Of The Wild
Halo
Standing The Sun
Apocalyptic Love
Brack From Cali
My Antidote
Serve you Right
Boulevard Of Broken Hearts
Shadow Life
We're All Gonna Die
Doctor Alibi
The One You Loved Is Gone
Wicked Stone
Mind Your Manners
Driving Rain
By The Sword
Nightrain
Starlight
You're a Lie
World On Fire
Anastasia
Luis Alberto Braga Rodrigues | Rogerio Antonio dos Anjos | Everton Gracindo | Thiago Feltes Marques | Efrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Richard Malheiros | Vinicius Maciel | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Bangers Open Air confirma Twisted Sister e mais 40 bandas para 2026
Extreme é confirmado no Monsters of Rock 2026 no Allianz Parque
Os quatro maiores solos de guitarra de todos os tempos, segundo Carlos Santana
U2 é confirmado como atração do Todo Mundo no Rio em 2026
A banda que Lars Ulrich chamou de "o Black Sabbath dos anos 90"
As reações divergentes dos fãs ao anúncio do line-up do Bangers Open Air 2026
Pink Floyd disponibiliza versão integral de "Shine On You Crazy Diamond"
O guitarrista preferido de Mark Knopfler, do Dire Straits, e que David Gilmour também idolatra
A pior faixa de abertura gravada pelo Metallica, segundo a Metal Hammer
Welcome to Rockville 2026 divulga line-up oficial
Blackmore's Night cancela shows devido a questões de saúde
Nova música do Megadeth desbanca - temporariamente - Taylor Swift no iTunes dos EUA
Os 11 melhores álbuns de progressivo psicodélico da história, segundo a Loudwire
A banda de forró que se fosse gringa seria considerada de rock, segundo produtora
O profundo significado do refrão de "Metamorfose Ambulante", clássico de Raul Seixas
A sensação desconfortável que Renan Zonta sentiu ao gravar com Boça (Hermes & Renato)
Geddy Lee fugiu do óbvio ao listar os seus quatro álbuns favoritos do Rush
Slash explica por que tocar o solo "diferente do disco" é uma faca de dois gumes
O guitarrista que, segundo Slash, "ninguém mais chegou perto de igualar"
Slash dá a sua versão para o que causou o "racha" entre ele e Axl Rose nos anos noventa
A influência subliminar que Slash admite em seu trabalho; "eu gostava quando criança"
O filme de terror preferido de 11 rockstars para você assistir no Halloween
O convite era só para Slash e Duff, mas virou uma homenagem do Guns N' Roses ao Sabbath e Ozzy
Bret Michaels ficou em dúvida entre Slash ou C.C. DeVille no Poison
Slash queria que o Guns N' Roses fosse uma banda mais na linha do Motörhead
Em 16/01/1993: o Nirvana fazia um show catastrófico no Brasil


