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Call The Police: como foi a apresentação do trio em Fortaleza

Resenha - Call The Police (Órbita, Fortaleza, 24/06/2018)

Por Leonardo Daniel Tavares da Silva
Postado em 01 de julho de 2018

Desde quando foi anunciada no ano passado a parceria entre o veterano guitarrista Andy Summers, o carismático baixista Rodrigo Santos e o preciso baterista João Barone que os fãs de Fortaleza desejavam conferir o projeto CALL THE POLICE ao vivo. A oportunidade chegou neste final de semana através da Empire, quando o trio subiu ao palco do Órbita Bar para um show que, embora curto, foi sensacional. Ver dividindo o mesmo palco três integrantes, cada um de uma banda icônica, era definitivamente algo que nenhum fã de POLICE, BARÃO ou PARALAMAS poderia perder.

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Antes do show do super-trio, os Dj's do FLIPERAMA, Dado & Marquinhos, se encarregaram de preparar o ambiente, botando clássicos do rock (e o melhor, nem tudo tão óbvio) para animar o pessoal. Integrando a programação do BudBasement, a apresentação mais aguardada da noite começou pontualmente às 21h, com Rodrigo Santos chamando a galera tanto com as mãos quanto com o som potente de seu baixo. A música de entrada, como no restante das outras cidades da turnê, foi "Synchronicity II", seguida do grande sucesso "Spirits In The Material World", com a levada do baixo sustentando o lindo solo".

Depois deste começo bombástico, Andy até tentou dizer um alô para a galera, mas foi interrompido pelos gritos insistentes pelo seu nome. "Andy, Andy, Andy", repetia a plateia. "Obrigado. É muito bom estar em Fortaleza. Está é uma noite especial.
Estamos felizes por ver vocês", disse finalmente o admirado guitarrista.

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Segue o show com "Walking On The Moon" e, depois que os três músicos tocam juntos, ao público só resta engajar-se no "Ioioioio Ioioioio", mas é logo com o "tá ná tá ná ná ná" da onomatopeica "De Do Do Do, De Da Da Da" que vai realmente à loucura.

O trio segue feliz no palco, dando mostras de que estava se divertindo tanto quanto o seu público, já conquistado nas primeiras canções. Os três trocam gentilezas um com o outro, principalmente Andy e Rodrigo, mais por causa de seu posicionamento um ao lado do outro que por qualquer outra coisa, e também recebem o flash mob de alguns presentes, levantando cartazes com o nome do projeto e de seus integrantes. Depois da magistralmente bela "Tea In the Sahara", Rodrigo resume tudo. "É um prazer pra gente João Barone Rodrigo Santos tocar com esse cara generoso", pontuou. E continuam sorridentes um para o outro mesmo enquanto tocam "King Of Pain", que não é realmente uma letra feliz.

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O ponto mais alto do show vem com o clássico "Roxanne". Na "Eu Vou Tirar Você Deste Lugar" do POLICE o público enlouquecido canta junto a plenos pulmões, quase abafando a voz de Rodrigo, que, saliente-se, tem um timbre bem parecido com o de Sting, cantor original da canção. Há ainda espaço para improvisação de cada um dos três músicos, Rodrigo na voz, Andy na guitarra e Barone na bateria.

Outra que causou grande emoção foi "Every Breath You Take", a dos casais apaixonados. A letra até seria controversa nos dias de hoje, mas todo mundo canta e quem está acompanhado aproveita para reafirmar o compromisso.

Dali em diante tudo seria só festa com "Message In A Bottle", outras das preferidas da discografia do trio inglês. Infelizmente, as distâncias entre cada grande cidade do país faz com que um show por noite em cada uma seja realmente algo bem extenuante. Andy, lembremos, embora esteja muito bem, já tem os seus 75 anos e, nas duas noites antes deste show, haviam tocado em São Paulo e Rio de Janeiro (sem mencionar as outras cidades porque passaram na Argentina e Brasil). Algumas canções são cortadas do setlist e o final do show é praticamente uma realidade. O público grita por mais um enquanto Andy faz questão de tirar uma foto. Rapidamente o utrio volta, mas "Every Little Thing She Does Is Magic" é o ponto final daquela apresentação mágica cheia de técnica, melodia e muita emoção.

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Foi realmente uma grande oportunidade ver juntos três monstros da música. O fato de ter sido no Órbita, com aquela atmosfera de pub e a proximidade com os músicos, como você confere no vídeo registrado por Pedro Henrique (player abaixo), tornou ainda mais especial a experiência.

Andy precisou procurar no mundo inteiro até encontrar no Brasil dois parceiros que fizessem frente ao que fizeram Sting e Copeland. Quem sabe, depois de dois anos em turnê eles até se animam de compor algo. Ou mesmo com Andy arrebentando nos solos de "Vital e Sua Moto" ou "Cara a Cara". Que 2019 seja um bom ano para "chamar a polícia" de novo. Mas só pra ouvir música boa, ok?

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Ou quem sabe poderíamos até mesmo fugir do estigma de "banda cover", apesar de ter em sua formação o sopro de vida que transformou o barro em músicas vivas. A CALL THE POLICE é sempre chamada como "projeto", mas pode ser considerada uma banda, quase na semântica completa da palavra, uma vez que não se trata de algo como ANDY SUMMERS e mais dois músicos quaisquer. É uma banda no sentido de passar 24h juntos por vários dias em turnê, é uma banda no sentido de que cada um dos músicos brilha independentemente do tamanho do nome de seus colegas, é uma banda no sentido de que soaria incompleta ou causaria estranhamento inicial caso uma de suas peças fosse substituída. Só lhe falta ter composições próprias. E imagino o tanto de coisa boa não sairia da cabeça e mãos daqueles três. Talvez não chegasse ao brilho e importância da matriz "policesca", mas, com certeza contribuiria com o universo da música de forma positiva e embalaria novas paixões, assim como "Every Breath You Take" já fez e continua fazendo.

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Set list:

1. Synchronicity II
2. Spirits In The Material World
3. Walking On The Moon
4. De Do Do Do, De Da Da Da
5. Driven To T
6. Tea In the Sahara
7. King Of Pain
8. Roxanne
9. Every Breath You Take
10. Message In A Bottle
11. Every Little Thing She Does Is Magic

Agradecimentos:

Empire, especialmente Maurílio Fernandes, pela atenção e credenciamento.

Comente: Esteve no show? O que achou?

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Sobre Leonardo Daniel Tavares da Silva

Daniel Tavares nasceu quando as melhores bandas estavam sobre a Terra (os anos 70), não sabe tocar nenhum instrumento (com exceção de batucar os dedos na mesa do computador ou os pés no chão) e nem sabe que a próxima nota depois do Dó é o Ré, mas é consumidor voraz de música desde quando o cão era menino. Quando adolescente, voltava a pé da escola, economizando o dinheiro para comprar fitas e gravar nelas os seus discos favoritos de metal. Aprendeu a falar inglês pra saber o que o Axl Rose dizia quando sua banda era boa. Gosta de falar dos discos que escuta e procura em seus textos apoiar a cena musical de Fortaleza, cidade onde mora. É apaixonado pela Sílvia Amora (com quem casou após levar fora dela por 13 anos) e pai do João Daniel, de 1 ano (que gosta de dormir ouvindo Iron Maiden).
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