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Magma: sinfonia do apocalipse em um dos shows mais insanos já vistos

Resenha - Magma (Carioca Club, São Paulo, 26/11/2017)

Por Diego Camara
Postado em 01 de dezembro de 2017

Quando nos deparamos com o caos, o melhor muitas vezes é abraça-lo e se entregar a ele. Esse parece ser um resumo justo para a sinfonia do apocalipse que é o som do Magma. Extravagante até para os padrões do rock progressivo da década de 70 – e que obviamente deixa todos estupefatos na contemporaneidade – o Magma veio para o Brasil para claramente deixar sua marca nos fãs brasileiros. Não faltou empolgação da banda e nem qualidade técnica, muito pelo contrário. Confira abaixo os principais detalhes do show, com as fotos cedidas gentilmente pelo fotógrafo Yuri Murakami.

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O público foi chegando sem pressa no Carioca Club para a apresentação. Foram poucas filas, com a maioria das pessoas deixando para chegar próximo da hora do show. O merchandising que foi trazido pela banda e produzido também em conjunto com a Overload acabou rapidamente. O público foi pequeno, em torno de meio Carioca, mas estava bastante empolgado com a banda. Logo antes do show, foi anunciado para o público que a vocalista Isabelle Feuillebois não iria se apresentar com a banda. Após um acidente no Chile, a vocalista sofria com as dores da queda e não estava em condições de tocar com a banda.

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O show começou no horário, com a banda sacando a enorme "Theuz Hamtaahk". O som da casa estava ótimo e o espaço no palco caiu como uma luva. Apesar da quantidade de integrantes da banda, a organização foi bem feita, fazendo todos os membros ficarem visíveis para o público. A banda mostrou toda a sua técnica e qualidade desde o primeiro instante. O vocal constroi bem a imagem da banda, com a diferença que no caso do Magma ele é mais um instrumento entre outros, com sua força concentrada no conjunto ao invés da performance individual. Os 40 minutos de música, intermitentes sem pausa, criam uma sensação de grandeza no som da banda que demonstra a pequenez do ouvinte perante um poder incomensurável. O Magma, ao vivo, é mais do que uma banda de progressivo, ela é gigante.

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Com tanto empenho no som e com a capacidade deles de tocarem de maneira tão impecável de maneira intermitente, ainda se conseguiu ressaltar o caráter humano da banda. Stella Vander disse que gostaria, nesta primeira vez no Brasil, de tocar todas as grandes músicas da banda, e que sentiam por isso não ser possível.

Encaixaram, logo em seguida, "Mekanïk Destruktïw Kommandöh", considerada por muitos como o grande sucesso da banda. O som prossegue como na anterior, nas variações magistrais do punho da bateria de Vander, que comanda a base da banda magistralmente, até a técnica apurada e os solos do guitarrista James McGaw. Essa música faz claramente o público viajar, parecendo hipnotizado, todos ficam paralisados pela excelência do Magma que tocam a música em sua íntegra, com quase outros 40 minutos de duração.

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Se não bastassem as duas músicas na íntegra, a banda também tocou trecho de 20 minutos de "Ëmëhntëhtt-Ré", omitindo partes da música. Aqui a base foi genial, e além de Vander, é possível destacar a excelente performance de Bussonnet e Alziary. Este último, especialmente, é um gênio tocando o vibrafone. De performance discreta, que some perto das performances mais acaloradas de outros membros, reparar nele tocando nos momentos em que seu instrumento ressalta ao som é mágico.

A banda deixou o palco, e o público então ensaiou o canto pedindo por "Kobaïa" para o Magma. Stella Vander voltou ao palco, dizendo ao público que a banda ouviu os gritos dos fãs e que iria atende-los, só necessitavam de alguns minutos para ajustar todos os equipamentos para a apresentação. Eles demoraram alguns instantes, mas ajeitam todo o equipamento para a performance da banda. A performance é genial, onde a banda realmente começou tudo. O público curte bastante a música, e a banda demonstra genialidade inclusive em seu improviso. Os solos também impressionam, especialmente arrepiante o de guitarra.

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A performance fantástica faz o público agora pedir por mais quando a banda deixa novamente o palco. Gritam por "De Futura", do "Üdü Ẁüdü". Mas desta vez sem resposta, as cortinas se fecham. O público ainda fica ali, na casa, parados por um tempo, como que esperando por mais mesmo após 2 horas de show. Muita gente não parecia querer acreditar no fim de uma das mais insanas apresentações que vieram ao Brasil neste ano de 2017. Nem há muito o que dizer, tudo em perfeição. A Overload esta novamente de parabéns por trazer um espetáculo tão original e ousado como o Magma.

Setlist:
1. Theusz Hamtaahk
2. Mekanïk Destruktïw Kommandöh
3. Ëmëhntëhtt-Ré
Bis:
4. Kobaïa

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Sobre Diego Camara

Nascido em São Paulo em 1987, Diego Camara é jornalista, radialista e blogueiro. Seu amor pelo metal e rock começou há 6 anos. Um amante da nova geração, é um grande fã de Arjen Lucassen, Andre Matos e bandas como Nightwish, Hammerfall, Sonata Arctica, Edguy e Kamelot. Também não deixa de ter amor pelos clássicos, como Helloween, Gamma Ray e Iron Maiden e do Rock de bandas como Oasis, Queen e Kings of Leon. Atualmente seus textos podem ser lidos no blog OCrepusculo.com sobre assuntos diversos, além de planos para criação de um projeto totalmente voltado aos blogs de Rock e Metal.
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