RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

O dia em que um ex-jogador do Flamengo tomou umas e resolveu ir à casa do vocalista do The Smiths

Como Bruce Dickinson literalmente deu o sangue para que o Iron Maiden atingisse o estrelato

Para guitarrista do Korn, morte de Ozzy foi antecedida pela "bondade de Deus"

Esposa de Mike Portnoy odeia música progressiva; "Nunca consegui convertê-la"

Angra presta homenagem a Ozzy Osbourne com "No More Tears" em Brasília; assista

Padre que leu nome de Ozzy Osbourne em missa se surpreendeu com repercussão do fato

A canção do Led Zeppelin que conquistou Phil Collins, e a decepção que veio depois

Ozzy Osbourne sobre seu encontro com o presidente George W. Bush: "Ele era um c*zão"

Renato Russo e Clube da Esquina estiveram próximos de gravar álbum juntos?

Ozzy Osbourne achou que tour ao lado do Mötley Crüe fosse acabar em tragédia

Prefeito é multado por usar carro oficial para ir a show do AC/DC na Alemanha

Prika Amaral conta como teve sua moto roubada por um ladrão de banco

Para Scott Ian, Black Sabbath é a raiz da "árvore do heavy metal"

Ozzy Osbourne é sepultado em casa da família na Inglaterra

O clássico do Rush que fez o jovem Mike Portnoy entrar de cabeça no rock progressivo


Buddy Guy: A lenda viva mostra seu amor ao Blues em POA

Resenha - Buddy Guy (Teatro do Bourbon Country, Porto Alegre, 15/05/2012)

Por
Postado em 20 de maio de 2012

Com sua última passagem por terras gaúchas sendo datada de 2009, Buddy Guy retorna com sua banda para uma nova apresentação no Teatro do Bourbon Country, em Porto Alegre. Dessa vez na turnê de divulgação de seu último disco, Living Proof, lançado em 2010. A um mal informado, não faria sentido a informação de que aquele em cima do palco era um senhor na segunda metade dos 70 anos de vida, próximo aos 80, tamanha era a energia e a vitalidade contagiante que este demonstrava no palco.

Já era quase hora do show, e o público ainda se dirigia a seus lugares dentro do teatro, já deixando de lado a desconfiança de que o show teria pouco publico, que os que adentraram cedo ao local tinham até cinco minutos antes do horário marcado para o início, às 21h.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Mas com todos em seus devidos lugares e com cerca de cinco minutos de atraso, então, o show é anunciado nos auto-falantes. Com as luzes apagadas no público e acesas sobre o palco, a banda de Buddy Guy se dirige aos seus respetivos lugares no palco em um momento de silencio total que não escondia a ansiedade dos presentes pelo começo do espetáculo. Então a banda começa com os primeiros acordes de "Nobody understand me but my guitar", que dava a deixa para que o tecladista Marty Sammon anunciasse a entrada do guitarrista que entra saudando o público e solando logo de início, na sua fender stratocaster. Logo já se percebia que desta vez ele tocaria mais seu instrumento, diferente de como havia sido no show três anos antes.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

A segunda música foi o cover de "Hoochie Coochie man", que começou calma, com Buddy cantando a primeira estrofe duas vezes, pedindo uma maior participação do público, até explodir em solos de ambos guitarristas e de teclado. Muita conversa e quase um stand-up comedy em cima do palco colocaram o público como participante ativo do show, cantando, respondendo e rindo com o bluesman. Entre duelos de guitarra e seguindo com o cover de Muddy Waters, "She’s nineteen years old"(regravação que está presente no álbum "Feels like rain", de 1993), Buddy Guy, estando no canto direito do palco, cantou sem microfone, impressionando com sua voz à capela sendo audível em todo teatro. Aí ficou evidente não só o alcance vocal do homem, mas também a qualidade da estrutura do local, projetada para ter uma acústica perfeita e alcançando tal objetivo.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Com mais alguns silêncios bem aproveitados, solos inspirados e brincadeiras com o público, Buddy tocava, cantava orquestrava sua banda em determinados momentos e seguiu com Fever, com seus solos em volume baixo. Em "Someone else slippin’ in", ele deixava os backs a cargo do publico, que chamados por Buddy Guy sempre respondiam em alto e bom som.

Logo seguiu a faixa de abertura de Living Proof, "74 years Young", para delírio dos conhecedores do trabalho do artista. Logo, Buddy não pode se conter em ficar somente em cima do palco, e desceu a escada que dava para um corredor entre as cadeiras centrais e as da lateral esquerda. Numa ida calma até o fundo do teatro, ele solava e cantava. Tive a impressão de que uma resposta um tanto mais acalorada, por assim dizer, por parte do público no seu retorno em direção ao palco, fez com que esse já tradicional passei na plateia tivesse uma duração menor que o de costume, uma pena.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Veio então "Skin deep", do álbum homônimo de 2008, para acalmar os ânimos. Registrou-se aí um dos momentos mais intimistas e emocionantes do show. Todos que tinham corrido para a frente do palco voltaram a seus lugares, e o que se viu foi uma linda balada, que mudou totalmente e temporariamente a atmosfera do teatro. Buddy mostrou assim, também e mais uma vez, sua capacidade de levar o show e o público de forma fantástica e consciente.

Com o show se dirigindo aos seus momentos finais, Buddy entoou "Damn right I’ve got the blues", seguida de trechos de outros de seus clássicos, já animando a plateia novamente. Dentre um verso e outro, a paixão pelo público brasileiro e a vontade de tocar durante toda noite, eram lembradas no microfone. No final, o bluesman resolveu homenagear seus admirados (e também admiradores) quando fez versões para "Sunshine of your love" do Cream, "I miss you" do Rolling Stones, "Voodoo child" de Jimi Hendrix e uma parceria sua com Junior Weels, "Firt time I met the blues". Isso tudo com instrumentais impecáveis por conta de sua banda, que mantinha o ritmo do show a todo vapor. Foi nesse "mix" que Buddy Guy usou de tudo a que tinha direito para tocar sua guitarra, desde barriga, costas, dentes, até uma baqueta e um pano. Hora com a guitarra nas costas, hora com ela acima da cabeça ou pendurada nos braços. Era a mão esquerda nas cordas e a direita que palhetava em seu peito.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

No final, ainda, o público foi brindado com dezenas de palhetas e alguns autógrafos, incluindo um em uma guitarra. Mais de uma hora e meia depois, Buddy Guy saia do palco, sendo seguido por sua banda logo sem seguida. Assim, a lenda viva, mostrou toda sua empolgação, dedicação e amor ao blues em cima do palco e fora dele, fazendo um dos maiores shows do estilo já vistos na cidade e justificando o porquê de ser admirado e julgado por muitos guitarristas (Eric Clapton, Johnny Winter...), o melhor guitarrista de blues vivo.

A banda é:

Buddy Guy (guitarra, vocal)
Rick Hall (guitarra)
Marty Sammon (teclado)
Orlando Wright (baixo)
Tim Austin (bateria)

Abaixo, fotos do show:

http://www.facebook.com/media/set/?set=a.439044766106117.106638.198261273517802&type=1

http://www.clicrbs.com.br/especial/rs/itapemafmrs/81,430,620,31956,buddy-guy-faz-show-em-porto-alegre.html

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal
Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Stamp


publicidadeRogerio Antonio dos Anjos | Everton Gracindo | Thiago Feltes Marques | Efrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Richard Malheiros | Vinicius Maciel | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Uilliam Rieffel

Gaúcho de São Gabriel - RS, 22 anos, Gestor Ambiental graduado na Universidade Federal do Pampa. Teve como porta de entrada para a música, as quatro primeiras faixas do Adios Amigos gravadas no espaço que ficaria em branco no lado B do k7 do Mamonas Assassinas. Colecionador de discos, com gosto musical que vai do Thrash Metal ao AOR, passando por outras vertentes do metal, até o Blues e um pouco de rock nacional e gaúcho. Tenta estar sempre atento às notícias de seus artistas favoritos e no cenário nacional de rock e heavy metal.
Mais matérias de Uilliam Rieffel.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS