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Jeff Scott Soto: em Curitiba, bom humor e versatilidade

Resenha - Jeff Scott Soto (Hangar, Curitiba, 21/06/2009)

Por André Molina
Postado em 25 de junho de 2009

Se Lenny Kravitz tivesse escutado Black Sabbath na adolescência seu nome seria Jeff Scott Soto. Tal brincadeira pode ser absurda, mas ilustra bem a apresentação do ex-vocalista do Yngwie Malmsteen no Hangar Bar, em Curitiba, no dia 21 de junho. Pode até não ser correto classificá-lo como o ex-frontman do guitarrista sueco, pois ele não executou nenhuma canção desta fase. E teve muita gente que gostou.

Aliado ao hard rock, Soto preferiu deixar transbordar as influências de funk e black music, que pautaram o último disco "Beautiful Mess". A versatilidade do cantor poderia até irritar os fãs mais fundamentalistas de rock pesado, mas o que se viu foi a redenção dos 150 admiradores que assistiram o show. Sem temer a aceitação dos fãs, Soto chegou a fazer uma interpretação vigorosa para a canção "Frozen", da estrela pop, Madonna. Em seguida, o vocalista cantou "Crazy", outro sucesso da música pop, originalmente interpretado por Seal, que soou menos como novidade, pois sempre está no seu set list. E não parou por aí. No final do bis, o consagrado expoente do AOR fez um medley dedicado à disco music da década de 70. Ele cantou desde "Stayin’ Alive" dos Bee Gees até "Macho Man" do Village People. O que causou certo impacto foi a presença de headbangers cantando as canções, comprovando que Soto tem domínio sobre o público. Não é todo dia que é possível flagrar headbangers agitando Madonna. Só o Mr. Jeff Scott Soto consegue tal proeza.

Jeff Scott Soto - Mais Novidades

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Com carisma e simpatia, Soto apresentou um show com muito improviso e mais de duas horas de duração. Na banda que o acompanha, formada por Jorge Salan (guitarra), Fernando Mainer (baixo) e os brasileiros do Tempestt, BJ (vocal, guitarra e teclado) e Edu Cominato (bateria), os integrantes demonstraram bastante entrosamento. Vale a pena destacar o backing vocal do vocalista do Tempestt, que sutilmente valoriza a potente voz de Jeff.

Apesar da maioria do público não conhecer o novo álbum, as canções de "Beautiful Mess" foram bem recebidas. Entre elas destacaram-se "21st Century", "Our Song", "Mountain", "Testify", "Broken Man" e "Hey". Aliás, muitos fãs procuraram o CD para vender, sem muito sucesso. Jeff chegou a se desculpar. "É uma pena, mas todas as cópias do disco acabaram", disse. A afirmação comprovou que a era do CD realmente está chegando ao fim.

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Além de canções do raro último disco, Jeff ainda presenteou o público com alguns clássicos de sua carreira. Em "Eyes Of Love", do álbum "Prism", de 2002, a maioria dos fãs acompanhou o refrão. Um fenômeno parecido aconteceu em "I’ll Be Waiting" da extinta banda Talisman. Já no bis, após vários goles de caipirinha, o vocalista convidou um fã para cantar a canção. "Ele merece. Desde que iniciou o show, acompanha todas as músicas", disse.

Quem achou que Jeff esqueceria suas influências se enganou. Ao interpretar canções com voz e teclado, o ex-líder da Talisman, cantou "Dont Stop Believin’" para recordar sua rápida passagem pelo Journey e "We Are The Champions" e "We Will Rock You" com o objetivo de celebrar o tributo que gravou em 2003, em uma convenção com mais de 2.000 fãs do Queen.

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No final, Soto apresentou a música que possivelmente é a mais conhecida de sua carreira: "Stand Up And Shout" da trilha sonora de Rock Star. No filme, a canção ilustra a carreira fictícia da banda setentista "Steel Dragon".

Para fechar, ele cantou a já citada "Funky Medley", que em tom de brincadeira resumiu a disco music. Após o encerramento e com muita disposição, Jeff recebeu os fãs mais fanáticos em seu camarim. É uma pena que não quis dar entrevistas à imprensa. Não foi má vontade. Segundo ele, "Agora não é hora. Não estou preparado. Tomei muitas capiroskas. Quem sabe amanhã".

"Caipiroskas"

Jeff Scott Soto realmente admira muito a caipirinha, ou "caipiroska". É assim como ele gosta de chamar a bebida brasileira. Sem exageros, desde que começou o show ele não parou mais de apreciar o produto, que funciona como combustível. E a banda entrou no embalo, acompanhando o frontman. O cantor chegou a fazer uma canção hard rock com o nome "Caipiroska". Ao executar, a platéia caiu na risada.

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Banda de abertura

Com o objetivo de esquentar o clima para o show de Jeff Scott Soto foi escalada para abertura a banda curitibana Moonshine. Eles merecem ser citados porque fizeram uma boa apresentação baseada no hard rock oitentista. O público todo dançou diante de clássicos como "Burning Heart" (Survivor), "Hit Of The Moment" (Ásia), "Lick It Up" (Kiss) e a setentista "Tie Your Mother Down" (Queen). Duas canções pegaram o público de surpresa: "Maniac" da trilha sonora do filme Flashdance e "Did It All For Love" da banda Phenomena, que foi tema da propaganda dos cigarros "Hollywood" em 1988.

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Sobre André Molina

André Molina é jornalista, economista e começou a ouvir heavy metal ainda quando era criança. Tem 30 anos de idade e Rock 'n' Roll é sua religião.
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