Helloween: Show que comemorou os 10 anos da Hard N'Heavy
Resenha - Helloween (Rio de Janeiro, Garden Hall, 04/07/2001)
Por Anderson Guimarães de Carvalho
Postado em 04 de julho de 2001
Dando continuidade à série de shows que comemoram os 10 anos de existência da Hard N'Heavy (o primeiro foi o HammerFall), foi trazida ao Rio a banda alemã Helloween para seu primeiro show no Rio como atração principal, parte da The Dark Ride Tour.
O show estava marcado para começar ás 22h, mas devido ao atraso da equipe técnica da banda que só começou a montar o palco e passar o som às 21h, os portões só foram abertos às 22h10. A casa estava praticamente lotada. Às 23 horas em ponto começou a ser tocada Beyond the Portal e logo após a banda entrou no palco com Power, do cd The Time of the Oath.
O Garden Hall tremeu. Todos os presentes cantaram junto com a banda. Executaram em seguida Salvation, I Live For Your Pain e Mr.Torture, ambas do álbum The Dark Ride. A banda estava bastante carismática e agitou bastante o público.
O vocalista Andi Deris brincou um pouco com o público e anunciou Eagle Fly Free, clássico dos Keepers. Logo em seguida, Andi começa a falar um pouco com a platéia e então se ouve um som de motor nos PAs. É Steel Tormentor, seguida de The Departed.
Roland Grapow, provavelmente o mais simpático da banda, começa com seu solo e suas brincadeiras com o público. tocam I Want Out, música que se tornou um clássico na voz de Michael Kiske. Nesta música, Deris falhou. O vocalista estava com uma forte gripe, tanto que na volta ao hotel estava completamente enrolado numa toalha dentro dum casaco, mas o público pareceu não ligar e delirou com mais este clássico dos Keepers.
A produção estava excelente, com luzes especiais, assim como na Europa, o que ajudou a esquentar o ambiente que tinha o ar-condicionado desligado a pedido de Andi Deris.
Tocaram Revelation (do Better Than Raw), Future World (uma das melhores músicas da banda), Mirror Mirror e The Dark Ride. Despediram-se então do público. Obviamente ninguém acreditou que eles fossem embora. E não foram. Voltaram e tocaram Dr. Stein (destaque para o baterista Uli Kusch) e fizeram o público pular. Ao contrário de São Paulo, não tocaram How Many Tears, o que deixou os fãs mais antigos chateados.
Todos os presentes saíram satisfeitos com esse grande espetáculo. A banda se despediu dos presentes e voltou ao hotel após este último show da turnê no Brasil. Mais um grande show no Rio, com público cada vez maior. O próximo será o Savatage. Os headbangers cariocas têm que marcar presença novamente e prestigiar mais essa grande banda do Heavy Metal mundial. Até Agosto!
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