Resenha - Motorhead (Credicard Hall, São Paulo, 06/05/2000)
Por Fernanda Zorzetto
Postado em 06 de maio de 2000
O Motorhead veio novamente ao Brasil para divulgar seu mais novo álbum "We are Motorhead", lançado este ano. A tour passou também nas cidades do Rio de Janeiro (05/05), Belo Horizonte (07/05) e Porto Alegre (10/05), e do Brasil segue para a Argentina, em Buenos Aires, México, em Cidade do México, e depois volta para os EUA, em Las Vegas.
Em São Paulo, o show aconteceu no Credicard Hall. A casa abriu com um atraso de cerca de uma hora, o que fazia com que as filas (até para camarote) ficassem gigantescas. Para corrigir esse erro, a segurança começou a acelerar a entrada da galera passando todo mundo praticamente sem revista.
A casa, com capacidade para 7.500 pessoas em pé e 4.000 sentadas, ficou longe de lotar nessa noite, mas estava cheia. A segurança falhou mais uma vez ao permitir que a galera das cadeiras superiores arremessassem latas de cerveja cheias (o que inclusive é um desperdício!!!) no pessoal que estava na pista.
Sem banda de abertura, o show começa com mais ou menos uma hora e quinze minutos de atraso. O som baixo, instrumentos embolados e ecos no vocal de Lemmy nas paredes laterais foram sentidos logo no início e fizeram os roadies terem trabalho.
Em quase duas horas de show sem perder o ritmo, o Motorhead tocou as clássicas "Overkill", "Kill By Death", "Civil War", "Sacrifice", "Iron Fist", "Ace of Spades", "Metropolis", além de "Going to Brazil" e de um cover de "God Save the Queen" do Sex Pistols.
O destaque ficou para presença de palco e o carisma da banda, que conseguiu o que poucas conseguem - fazer o público agitar do começo ao fim. Lemmy conversou várias vezes com o público, ajudando inclusive a reclamar do volume muito baixo do som, e para o batera Mikkey Dee, que deu uma aula de bateria, rápida e pesada.
O show contou ainda com a participação especial do Andreas, guitarrista do Sepultura, que subiu ao palco para tocar "Orgasmatron" com o Motorhead.
Apesar da segurança mal organizada e da péssima qualidade sonora do Credicard Hall, foi, sem dúvida, um excelente show.
Para quem curte o som pesado, confira na agenda do Whiplash! vários shows internacionais que estão pra acontecer no Brasil.
Para saber mais sobre o Motorhead e a tour, acesse o site oficial: http://www.imotorhead.com
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



O melhor compositor de letras de todos os tempos, segundo Axl Rose do Guns N' Roses
A melhor música do Pink Floyd para Rob Halford, que lamenta muitos não compreenderem a letra
O álbum que, para Geddy Lee, marcou o fim de uma era no Rush; "era esquisito demais"
A lendária banda de rock que Robert Plant considera muito "chata, óbvia e triste"
Após assassinato do diretor, Spinal Tap suspende último filme
Será que ele curtiu? O dia que Adrian Smith tocou na guitarra de Kirk Hammett
Steve Harris admite que sempre foi "acumulador" de coisas do Maiden, e isso salvou novo livro
A banda que Slash considera o auge do heavy metal; "obrigatória em qualquer coleção"
Blackberry Smoke confirma quatro shows no Brasil em 2026
Regis Tadeu coloca Deep Purple no grupo de boybands ao lado do Angra
O guitarrista desconhecido idolatrado por Frank Zappa e John Frusciante
Max Cavalera achou que seria substituído no Sepultura por alguém como Robb Flynn
10 bandas que encerraram suas atividades em 2025
Bruce Dickinson revela os três vocalistas que criaram o estilo heavy metal de cantar
O riff caótico do Metallica que foi criado por Jason Newsted


Os deslizes que Jimi Hendrix cometia nos show, segundo seu roadie Lemmy Kilmister
Mikkey Dee revela gravidade de doença que quase o matou um ano atrás
Lemmy e a inusitada gentileza com Kinder Ovos ao receber Fernanda Lira no camarim
Para Mikkey Dee, morte de Lemmy Kilmister não deve ser tratada como tragédia
Lemmy queria morrer no último show do Motörhead, revela empresário da banda
10 álbuns incríveis dos anos 90 de bandas dos anos 80, segundo Metal Injection
Em 16/01/1993: o Nirvana fazia um show catastrófico no Brasil
Deicide e Kataklysm: invocando o próprio Satã no meio da pista


