Matérias Mais Lidas


Motorhead: Lembrando quem foi Philthy Animal Taylor para mim

Por Rodrigo Contrera
Postado em 16 de janeiro de 2018

Meu amigo de face, o Cassius Barbosa, lembrou que agora toda a fase clássica do Motörhead está no Inferno (rs), só para citar um álbum da fase posterior.

Motorhead - Mais Novidades

Pois é, realmente. Também o Animal Taylor tinha ido embora - mas eu não tinha escrito nada sobre ele, ao menos aqui.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 1

Notem que a tradução é animal nojento, para o Taylor. Nada mais injusto. Ele não devia tomar banho, é certo. Mas não era nojento, era só animal.

O Philthy era um sujeito como vários amigos meus da época de teatro. Um sujeito duro, pequeno, agressivo e nojento. Sem ligar a mínima para os outros. Mas apesar de tudo isso um gentleman.

Tem vários amigos meus, como ele, que lutam. São sujeitos nos quais você se aproxima com cautela. Sujeitos que bebem um pouco e te mandam uma garrafada de uísque na cabeça. Sujeitos que você precisa domar, de alguma forma.

Sujeitos como o Philthy são leais, mas traiçoeiros. Coisa que somente eles conseguem ser. Leais porque sabem o seu lugar. Traiçoeiros porque sabem o seu lugar.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 2

Philthy deixou sua marca no heavy metal - os pedais duplos. Deixou também impressões impagáveis, das quais só ele se lembrava, na gravação de clássicos como o LP Ace of Spades.

Era também um sujeito incômodo. Falando coisas que o Lemmy não queria ouvir. Fingindo que não atrapalhava. Quando ele queria mesmo era atrapalhar. Ou brigar por algum motivo fútil.

Se o Philthy não tivesse existido, alguém teria que tê-lo inventado. Um sujeito como aquele não existe duas vezes no mundo. Um cara que me é até mais querido que o próprio Lemmy. Um sujeito humano.

Sim, Cassius Clay, agora estão todos lá no inferno. Nunca mais se beberá da mesma forma. Satã deve estar adorando.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 3
Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Siga e receba novidades do Whiplash.Net:

Novidades por WhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Dream Theater: Mike Portnoy, o deus que cometeu pecado

Los Hermanos: Por que as pessoas se incomodam tanto com eles?


publicidadeAdriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | Alex Juarez Muller | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Efrem Maranhao Filho | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacker | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jesse Alves da Silva | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Jorge Alexandre Nogueira Santos | José Patrick de Souza | Juvenal G. Junior | Leonardo Felipe Amorim | Luan Lima | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcus Vieira | Maurício Gioachini | Mauricio Nuno Santos | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Richard Malheiros | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Rodrigo Contrera

Rodrigo Contrera, 48 anos, separado, é jornalista, estudioso de política, Filosofia, rock e religião, sendo formado em Jornalismo, Filosofia e com pós (sem defesa de tese) em Ciência Política. Nasceu no Chile, viu o golpe de 1973, começou a gostar realmente de rock e de heavy metal com o Iron Maiden, e hoje tem um gosto bastante eclético e mutante. Gosta mais de ouvir do que de falar, mas escreve muito - para se comunicar. A maioria dos seus textos no Whiplash são convites disfarçados para ler as histórias de outros fãs, assim como para ter acesso a viagens internas nesse universo chamado rock. Gosta muito ainda do Iron Maiden, mas suas preferências são o rock instrumental, o Motörhead, e coisas velhas-novas. Tem autorização do filho do Lemmy para "tocar" uma peça com base em sua autobiografia, e está aos poucos levando o projeto adiante.
Mais matérias de Rodrigo Contrera.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIAR NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS