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Por que eu me rendi ao metal extremo?

Por Ivison Poleto dos Santos
Postado em 11 de setembro de 2016

Na realidade a resposta é bem simples.

É no metal extremo onde estão acontecendo as coisas mais legais em termos de metal e porque é onde se encontra o verdadeiro espírito do heavy metal. Se você for fazer uma pesquisa sobre quais bandas estão sendo mais comentadas e ouvidas no cenário metálico atual você encontrará pelo menos oito entre dez serão de metal extremo. Ainda mais, é possível perceber claramente dois cenários claros no mundo metálico atual: o das bandas antigas, mais notadamente as oitentistas e das bandas de metal extremo.

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Sou contemporâneo do auge do metal e vi o nascimento do metal extremo, ou som porrada como alguns conheceram, com bandas como Metallica, Slayer, Anthrax, Venon, Possessed, VoiVod, Sepultura, Sarcófago, Exodus e tantas outras. Algumas me conquistaram logo de cara, como o Metallica e o Anthrax. Outras levaram um tempinho a mais como Slayer e Sepultura, mas algumas não digeri até hoje como o Possessed, Sarcófago e o VoiVod. O termo metal extremo logo foi cunhado para designar estas bandas pelo modo de condução de suas músicas, muitas mais rápidas e agressivas que o metal hoje chamado de clássico representado por Iron Maiden, Saxon, Accept e tantas outras.

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Confesso, entretanto, que não foi nada fácil render-me ao som mais pesado e distorcido das guitarras e, principalmente, aos vocais guturais e nada melódicos que fazem parte do gênero. Para os ouvidos acostumados com Rob Halford, Ronnie James Dio e Bruce Dickinson devo dizer que não era uma tarefa muito fácil. Mas aquele outro lado que curtia vocalistas mais ácidos como Bon Scott, Biff Bifford, Udo Dirkschneider e Lemmy Kilmister deixava ainda uma esperança. Eram ouvidos "mal" acostumados com uma certa "arte" na música pesada, com excelentes músicos e vocalistas afinados. Mesmo os mais aficionados fãs das bandas da época vão concordar comigo que o metal extremo não era exatamente o refúgio de bons músicos, muito pelo contrário, fazia black metal quem não entendia muito bem do assunto. Sei que isso é controverso, mas é apenas uma opinião.

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Porém, para o bem do metal, o metal extremo foi se aperfeiçoando e se tornou atualmente referência de bons músicos. É só ouvir as bandas de technical black/death metal que perfilam sua "arte". E principalmente pela adição dos teclados, o que transformou completamente a sonoridade das bandas criando uma atmosfera muita mais criativa e densa. O que não deixa de ser uma certa ironia, pois quem tem boa memória vai se lembrar do documentário "Behind the Iron Curtains", onde um fã polonês diz a Bruce Dickinson que ele tinha uma banda de metal que usava teclados e o moço da voz maravilhosa falou com todas as letras que ele não podia fazer metal com teclados. E no metal atual se tornou imprescindível!

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Enfim, fui rendido pelo metal extremo e não há viagem de volta!

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Sobre Ivison Poleto dos Santos

Veterano das guerras metálicas. Pesquisador, escritor, resenhista, músico frustrado (por isso tudo o anterior). Ao contrário da opinião comum, acho que o melhor do Metal ainda está por vir e que existem grandes bandas novas por aí. Só procurar. No meu caso elas vêm até mim.
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