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Focus encerra turnê nacional em Belo Horizonte

Por (press-release)
Postado em 08 de novembro de 2002

Desta vez, Belo Horizonte não ficou de fora das grandes apresentações mundiais que são feitas no Brasil. No dia 12 de novembro (21h), a cidade será palco do encerramento da primeira turnê da banda holandesa Focus no país. A banda, que revolucionou o rock dos anos 70, passa antes pelas cidades do Rio de Janeiro, no Canecão, Macaé (RJ) e São Paulo, no Direct Music Hall. Em Belo Horizonte, o show será aberto pela banda mineira Arion , especializada em rock progressivo sinfônico.

A banda Focus é considerada até hoje a mais importante da Holanda, com maior destaque mundial. O grupo começou como um trio, com Thijs van Leer no órgão Hammond, flauta e vocal, Martijn Dresden no baixo e vocal, e Hans Cleuver na bateria e vocal. Conheceram-se no estúdio de uma rádio, onde tocavam jazz e faziam poesias, e juntos começaram também a tocar músicas da banda inglesa Traffic.

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Depois, Jan Akkerman, até aquele momento no grupo Brainbox, entrou para tocar guitarra no Focus. Nesta época, faziam algumas apresentações no Birch Club em Amsterdam. Através da empresa Radio Tele-Music de Luxemburgo, ainda em 1969, o Focus viajou para Londres para gravar no estúdio Old Church Street Sound Techniques com os engenheiros Gerry Boyce e Hubert Terheggen, responsáveis pela produção que resultou no álbum "In And Out Of Focus" (também conhecido como "Focus Plays Focus" na Holanda), um disco com muitas músicas compostas por Van Leer e letras em inglês

Segundo Thijs, os vocais eram o ponto fraco do grupo. Perguntado se preferia ter cantado suas primeiras canções na língua holandesa, respondeu "que nem mesmo gostaria de tê-las cantado, pois sempre considerou sua pronúncia fraca e sua voz limitada". Desta forma, decidiram-se por ser um grupo instrumental dali em diante. O destaque do primeiro álbum era justamente a instrumental "House Of The King", de Akkerman, escolhida para ser o primeiro compacto. A música por sinal tornou-se um dos grandes hits do grupo, principalmente na Holanda. Muitos pensam, ao ouvi-la pela primeira vez, tratar-se de uma composição do Jethro Tull pelo estilo bem semelhante.

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O nome do grupo começou então a ser divulgado. Foi quando Akkerman anunciou sua intenção de convidar o baterista Pierre van der Linden, antigo parceiro de Brainbox, para participar da banda. Um impasse foi criado: Thijs van Leer ficou em dúvida se continuava com Cleuver e Dresden (apesar de algumas fontes afirmarem que Dresden já havia deixado a banda nesse momento), seus dois companheiros do início, ou se juntava a Akkerman e Van der Linden, que por sua vez haviam contatado o baixista Cyril Havermans. Thijs decidiu-se por Akkerman e seus amigos, e mantiveram o nome de Focus.

Com esta formação, em 1970 entraram em estúdio para a gravação de "Moving Waves" (que originalmente saiu com o nome de "Focus 2" na Holanda), o álbum que tornaria o Focus conhecido mundialmente, graças à canção "Hocus Pocus", na qual Thijs cantava no estilo "yodel", uma forma tradicional holandesa. O álbum vendeu mais de 5 milhões de cópias no mundo todo e ganhou disco de ouro.

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"Hocus Pocus" tornou-se um clássico do Focus, a mais conhecida do grupo pelo mundo afora, de certa forma encobrindo a grandeza de outras composições da banda. Outro fato importante neste álbum foi que Mike Vernon tornou-se o produtor do grupo. Ele foi o responsável, ao menos em parte, pelo sucesso do Focus no mundo. Vernon os levaria para excursões na Inglaterra, na época a "Meca" da música pop, e a primeira delas foi em 1971.

Em 1972, gravaram o álbum duplo "Focus 3", contendo a canção "Sylvia", outro grande sucesso da banda, e que acabou sendo seu último compacto nas paradas. Naquele ano, o Focus receberia o título "Brightest Hope" do jornal inglês especializado em música "Melody Maker", e Jan Akkerman foi eleito o melhor guitarrista do ano, vencendo concorrentes como Eric Clapton. A partir de então o Focus começou a angariar um grande sucesso também nos Estados Unidos. Tocaram no Philharmonic Hall de Nova York com ingressos esgotados, e várias emissoras de rádio da costa leste transmitiram este show.

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Aproveitando o clima de sucesso o Focus realizou um majestoso concerto no Rainbow Theatre de Londres em 05 de maio de 1973, e gravou o material que viria no disco "Live At The Rainbow". Com esta apresentação o Focus definitivamente conquistou Londres, a "Valhalla" da pop music, como disse o próprio Van Leer na época. Após conquistar a Inglaterra, o sucesso nos Estados Unidos não tardou, e de certa forma mexeu com a cabeça dos músicos.

Depois de uma mudança na formação, o Focus gravou em 1974 o memorável "Hamburger Concerto", uma retomada das suítes eruditas, e apesar de não vender tão bem quantos os três discos anteriores, é para muitos o melhor álbum do Focus juntamente com o "Moving Waves". A faixa-título ocupava um lado inteiro do LP e era dividida em 6 partes, e a letra em holandês contava a história bíblica do rei Herodes.

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O contrato do Focus com sua gravadora previa o lançamento de um novo álbum e em 1975 saiu "Mother Focus. Os fãs ingleses surpreenderam-se ao saber que os shows teriam um novo guitarrista, e muitos devolveram os ingressos. Após isso, o Focus entrou em recesso até aproximadamente 1977, quando retornou com P.J. Proby, um veterano e obscuro cantor anglo-americano. Os demais músicos: Thijs van Leer, Bert Ruiter, Phillip Catherine, Eef Albers (guitarra) e Steve Smith (bateria). Com um disco confuso, o Focus fez o último show em 1978 na Nova Zelândia, com Van Leer, Albers, Ruiter e Richard James (bateria).

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Mais uma vez o Focus saiu de cena, desta vez por longos anos, para voltar somente em 1985, baseado na dupla Jan Akkerman e Thijs van Leer. Um ano antes, em 1984, por ocasião da gravação do álbum solo de Akkerman, "From the Basement", Thijs foi convidado a participar da faixa que abre o álbum ("Headbanger"). Esta aproximação dos dois menestréis resultou na gravação do álbum chamado apenas "Focus – Jan Akkerman & Thijs van Leer" (1985). O álbum realmente é muito interessante, principalmente por relembrar o estilo do velho e bom Focus. O som não mudara muito desde os velhos tempos, com suas longas suítes instrumentais, apoiadas sobre tapetes de teclados polifônicos pilotados por Thijs van Leer. Os solos foram divididos entre a guitarra de Akkerman e a sensível flauta de Van Leer. Mas o disco contava com uma sensível diferença: baterias eletrônicas! O álbum apresentou os seguintes músicos convidados: Tato Gomez (baixo), Ruud Jacobs (baixo), Ustad Zamir Ahmad Khan (tabla) e Sergio Castillo (programador de bateria). Até um clip da música "Russian Roulette" foi produzido pela TV Holandesa, onde podemos ver um Jan Akkerman tocando visivelmente contrariado.

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Em 1990, os felizardos fãs holandeses puderam apreciar o Focus em programas de televisão, com a sua formação clássica: Bert Ruiter, Pierre van der Linden, Jan e Thijs. Vale a pena mencionar que Thijs e Jan também dividiram o palco do North Sea Jazz Festival em 1993, um festival tradicional e com atrações internacionais, realizado no norte da Holanda. Esta foi a última apresentação dos dois juntos.

O Retorno do Focus

Na metade dos anos 90, mais precisamente no fim de 95, surgiram boatos da volta do Focus –mas sem Jan Akkerman na guitarra. Muitos torceram o nariz, pois Akkerman era considerado 50% do Focus. Para a grande responsabilidade de ocupar seu lugar, Thijs chamou um rapaz de 21 anos, Menno Gootjes, um guitarrista recém-formado. Para o baixo foi convidado Bert Ruiter e para a bateria, Hans Cleuver, da primeira formação, já que Pierre van der Linden estava "empregado" no Advanced Warning, um grupo de jazz holandês.

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O que aconteceu em seguida durante 1997 e 1998 foram informações desencontradas de turnês e apresentações do novo Focus para a imprensa holandesa, o que nunca aconteceu. Outros boatos diziam que não tinham conseguido sequer contrato com uma gravadora para produzir o novo CD, carro chefe para a possível turnê. Finalmente, na virada de 2001 para 2002, a boa notícia chegou: Thijs van Leer, que tem se apresentado com uma banda de blues de 9 integrantes chamada Blues Summit (incluindo também membros do Golden Earring e do Living Blues), anunciou o retorno do Focus! Contando com Jan Dumée na guitarra, Bobby Jacobs no baixo (filho de Ruud Jacobs), e Ruben van Roon na bateria (já substituído por Bert Smaak), a lendária banda já anunciou a gravação de um novo CD e a participação em alguns festivais na Bélgica e Inglaterra.

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(Adaptação: Rodrigo Werneck; colaboração: Rodrigo Araujo)

Banda Arion promete surpreender

Não é por acaso que a banda mineira Arion foi escolhida para a abertura do primeiro show do Focus em Belo Horizonte. Inicialmente batizado de Magma, o grupo surgiu em 1993 na cidade universitária de Viçosa, Minas Gerais, onde realizou inúmeras apresentações com grande aceitação pelo público. Já contava com um instrumental refinado quando adquiriu sua identidade atual com a entrada da cantora Tânia Braz —musicista formada em composição pela Escola de Música da UFMG e considerada hoje a melhor cantora de rock progressivo do Brasil e, juntamente com a vocalista do Quidam (grupo progressivo da Polônia), foi considerada a melhor do mundo.

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O Arion reúne a capacidade artística de músicos com as mais variadas formações profissionais, o que inclui desde a formação acadêmica, especialização em música orquestral erudita, até a formação autodidata. Todos, contudo, com uma característica comum: são criadores, além de hábeis instrumentistas e intérpretes reconhecidos e respeitados.

A banda Arion é formada atualmente por Tânia Braz (vocal e violão), Luciano Soares (guitarra), Sérgio Paolucci (teclados), Carlos Linhares (baixo e violão) e Nelson Simões (bateria e vocais).

Seu interesse comum pelo estilo conhecido como rock progressivo uniu esses artistas em um projeto musical sólido, caracterizado por arranjos elaborados e riqueza instrumental, que resultou no primeiro CD da banda. O primeiro disco do Arion apresenta seis composições inéditas de membros da banda e uma leitura da linguagem do rock progressivo da canção "Natureza Mística" do compositor e poeta Thyaga. As letras, originalmente em inglês, trazem temas de natureza reflexiva e associado à atmosfera melódica remetem os ouvintes a um universo que transcende a experiência cotidiana. O CD foi produzido conjuntamente pela banda e pelo respeitado produtor Marcos Gauguin.

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O selo paulista Progressive Rock Worldwide se interessou em lançar mundialmente o trabalho da banda. Voltado principalmente para o mercado externo, onde se concentra a maior parte dos fãs de rock progressivo, o CD já está sendo comercializado na Europa, Estados Unidos e Japão, onde vem sendo bem aceito pela crítica especializada. Isso só prova porque Arion está sendo considerada a grande revolução do rock progressivo dos últimos anos.

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