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Lamb Of God: guitarrista chocado com o sucesso

Por César Enéas Guerreiro
Fonte: Blabbermouth
Postado em 09 de março de 2007

Amy Kelly, do site Ultimate-Guitar.com, entrevistou recentemente Mark Morton, guitarrista do LAMB OF GOD. Alguns trechos desse papo:

Ultimate-Guitar.com: Você fez recentemente sua estréia na televisão no show de "Conan O'Brien" [da rede norte-americana NBC]. Como foi essa experiência?

Mark Morton: "Foi muito boa. Definitivamente, foi uma experiência totalmente nova para nós. Essa foi a nossa primeira vez no ar em rede nacional. Foi uma sensação interessante, bem diferente do que gravar um vídeo. Para gravar um vídeo, você não precisa necessariamente tocar. Então você pode ser tão grosso quanto quiser! Na TV, você só tem uma chance de acertar. Mas é legal poder fazer alguma coisa quando você fica um pouco nervoso. É raro eu ficar tão nervoso antes de um show mas, antes daquele show, eu estava um pouco nervoso, com certeza. Mas tudo aconteceu de maneira positiva, tudo correu bem".

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Ultimate-Guitar.com: Que tipo de reação vocês tiveram depois desse show, que foi tão amplamente divulgado?

Mark Morton: "Ouvi pessoas dizendo que ‘Oh, eles pareciam muito parados’ ou ‘Eles só ficavam lá, em pé’. Mas, em geral, as pessoas acharam que foi ótimo. Aqueles que não acharam simplesmente não entenderam a situação. Você fica num palco de apenas 3 x 3 m! Não é como o nosso palco normal, onde podemos fazer loucuras. É muito apertado lá. Bem, mas tudo pareceu ter corrido bem. Os fãs gostaram e muita gente sintonizou o canal só para nos ver, então realmente foi um momento especial".

Ultimate-Guitar.com: Vocês receberam recentemente uma indicação para o Grammy pela música "Redneck", na categoria Melhor Performance do Metal. O que essa indicação significou para vocês?

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Mark Morton: "Bem, honestamente, isso não muda nada. Você perguntou sobre o que aquilo significa para nós, e minha resposta sincera é ‘Nada’. Não que eu queira desrespeitar o Grammy, que é uma instituição. Ficamos muito lisonjeados por sermos indicados e ficamos muito empolgados com isso. Foram momentos incríveis. Analisando o contexto geral da banda, como não tocamos nas rádios e não somos uma banda pop, essa premiação é um pouco estranha para nós. Mesmo que tudo isso seja legal e interessante, não deixa de ser uma ‘anomalia’ para nós. Mas estou contente por isso ter acontecido e lisonjeado por ter sido indicado".

Ultimate-Guitar.com: Fale um pouco sobre a composição da música indicada, "Redneck".

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Mark Morton: "Foi divertido. Na música ‘Redneck’, eu praticamente compus todos os riffs sozinho. Uns três ou quatro dias antes eu tinha mostrado uma outra música, que também está no álbum, chamada ‘Descending’. ‘Descending’ é uma música um pouco abstrata. É bastante linear e está mais para uma faixa tipo ‘paisagem’ do que apenas riff após riff, então o resto da banda não ficou tão entusiasmado com ela. Eles disseram: ‘Bem, vamos continuar trabalhando nela. Vamos tentar, mas não tenho certeza se vai dar certo’. Essa foi a resposta deles para ‘Descending’. Então eu pensei ‘Ah é? Eu vou mostrar pra eles!’. Três dias depois, eu trouxe ‘Redneck’".

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"Essa música foi quase uma resposta minha, como guitarrista, ao fato deles não terem mostrado interesse na música um pouco pretensiosa que eu tinha trazido antes. Pensei: ‘Bem, vou trazer uma marretada então!’. Então foi aí que a música nasceu. Quando eu a trouxe, todos foram imediatamente cativados por ela. Nós a chamamos ‘Redneck’ antes que houvesse letras ou qualquer conteúdo ou tema lírico. Ela tem aquele tipo de elegância sulista, padrões pentatônicos e soou como se alguém tivesse quebrado uma garrafa de cerveja em um estacionamento. E tinha toda essa identidade e personalidade antes mesmo da letra. Esse foi um dos poucos momentos da nossa carreira em que o título de trabalho tornou-se o título final. Essa música é simplesmente ‘Redneck’ [caipira, ignorante]".

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Ultimate-Guitar.com: No DVD bônus do álbum ‘Sacrament’, parece que Randy [Blythe, vocais] não esteve presente durante todo o processo de composição. Isso chegou a ser um problema?

Mark Morton: "Na verdade não. Somos muito determinados em nossa maneira de agir e de compor. Randy não é um músico, tecnicamente falando. Ele não é um guitarrista, então não faz sentido ele estar presente o tempo todo. Quer dizer, além de ouvir o que estamos fazendo, que é o que ele faz. Ele aparece para ver o que está acontecendo e sentir como as coisas estão indo. Mas estar presente numa etapa em que estamos trabalhando duro, tentando escolher nota por nota, não é o melhor a ser feito. Então, normalmente, quando temos umas 4 ou 5 músicas prontas, ele chega e tenta aprender os versos, o refrão, esse tipo de coisa. Acho que ele sabe quando deve estar lá e quando não deve".

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Ultimate-Guitar.com: No YouTube ainda há a famigerada briga entre você e Randy. Você já consegue lembrar disso e dar risada?

Mark Morton: "Isso já aconteceu com um milhão de bandas. Isso é coisa de homem mesmo, muito uísque e talvez tempo demais na estrada vivendo muito perto um do outro! Você chega ao ponto de explodir, entende? Você realmente perde a cabeça. Mas isso não chega a mudar nada. Não houve nenhuma revelação envolvida, foi apenas uma noite ruim. Randy e eu somos bons amigos. Éramos amigos naquele momento e ainda somos. São as dificuldades da vida na estrada".

Ultimate-Guitar.com: Quando você lembra de tudo o que a banda passou na última década, especialmente depois deste ano incrível, o que passa pela sua cabeça?

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Mark Morton: "Foi algo incrível. Não nos esquecemos de todas as coisas pelas quais passamos. É interessante, outro dia eu estava vendo uma das minhas bandas favoritas, o NIRVANA. Era um documentário, e eles estavam entrevistando Dave Grohl. Ele disse algo do tipo ‘Era impensável que um dia seríamos a maior banda do mundo. Queríamos apenas tocar. Nunca poderíamos ser tão grandes assim’. Obviamente, não somos o NIRVANA, mas é assim que nos sentimos. Nunca imaginamos que tocaríamos em estádios, andaríamos em ônibus de turnê, seríamos indicados para o Grammy, esse tipo de coisa. Era impensável. De jeito nenhum. Não fazia parte da nossa agenda – não poderia ter acontecido. Era como uma ‘não-realidade’. E agora, depois de tudo o que aconteceu, ainda nos surpreendemos bastante. É incrível. Cada etapa do caminho é sempre uma surpresa. A cada passo crescíamos cada vez mais e ficamos chocados com isso".

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Leia a entrevista completa no ultimate-guitar.com.

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Sobre César Enéas Guerreiro

Nascido em 1970, formado em Letras pela USP e tradutor. Começou a gostar de metal em 1983, quando o KISS veio pela primeira vez ao Brasil. Depois vieram Iron, Scorpions, Twisted Sister... Sua paixão é a música extrema, principalmente a do Slayer e do inesquecível Death. Se encheu de orgulho quando ouviu o filho cantarolar "Smoke on the water, fire in the sky...".
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