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MUCC: cobertura do show no festival sueco Metaltown

Por Emanuel Seagal
Fonte: JaMe Brasil
Postado em 21 de julho de 2009

Dos três artistas japoneses no festival Metaltown, o MUCC parecia ser a escolha mais incomum para muitos - musicalmente, seu estilo difere da linha típica do evento, heavy metal. Mas como a brochura do festival salientava, não existe apenas um gênero que possa descrever sua música com sucesso. Por isso, os fãs apenas podiam esperar que os elementos mais pesados do som da banda seriam suficientes para despertar interesse do público em geral.

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O MUCC estava programado para tocar no menor dos três locais do festival, em um pavilhão separado. Antes do show, o local não parecia ter um público muito grande. Havia outra banda tocando ao mesmo tempo em um dos palcos principais, e de acordo com uma pequena enquete feita mais cedo, não havia tantos fãs dedicados do MUCC, se comparados aos fãs das outras duas japonesas. Entretanto, quando o show começou, a preocupação pareceu inútil: uma platéia vibrante havia preenchido todo e qualquer espaço disponível.

A banda começou o set de forma energética, tocando Houkou e Ageha, de seu mais novo álbum Kyuutai. Desde o início, eles impressionaram a todos com sua habilidade de dominar o palco. Com sua pesada, porém calma presença, o grupo criou um show cheio de emoção que alcançou até os locais mais distantes do pavilhão. Durante o show, não havia qualquer dúvida sobre quem estava no controle da situação. Com seus divertidos e também provocativos gestos e expressões, Tatsuro comandou a platéia, animando-a com seus já familiares gritos e perguntas como "Vocês estão conosco?", que recebeu um alto e entusiasmado "sim" como resposta.

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O grupo parecia estar com um ótimo humor, sorrindo entre as canções. Sua animação também podia ver vista enquanto tocavam; os membros pareciam estar se divertindo muito no palco, e este sentimento estava realmente transparecendo para a multidão. As performances do baixista YUKKE e do guitarrista Miya prenderam a atenção do público com as formas que eles interpretavam as músicas, às vezes com os olhos fechados, com ricas e concentradas expressões em seus rostos. Isso, combinado com as confiantes batidas de SATOchi e os vocais fortes e emocionantes de Tatsuro criaram uma impressão muito positiva das apresentações ao vivo do MUCC.

O set list consistiu em sua maioria por canções de seus dois álbuns mais recentes, Shion e Kyuutai. Para a maior parte do público, esta era sua primeira chance de ouvir as canções do último álbum ao vivo e os fãs estavam certamente curiosos em ver como a banda experimentaria com elas. Como já era esperado, a banda provou sua versatilidade e habilidade para mudar suavemente entre seu estilo antigo e novo. Independente do nível de elementos eletrônicos, as músicas dificilmente poderiam soar mais naturais. Isto também se deu graças às impressionantes instalações do palco. Todos os instrumentos e os vocais soaram limpos separadamente, e quando combinados também foram perfeitamente balanceados.

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Um dos destaques do show foi a performance de seu single de 2007, FUZZ, uma canção que se tornou um ponto decisivo na carreira musical do MUCC. A multidão ficou eufórica quando ouviu as primeiras notas da introdução. A energética e cativante música já havia animado a platéia, que agora estava pulando e dançando junto da melodia. Durante o refrão, o clima ficou ainda mais intenso, com todas as pessoas cantando o refrão alegremente.

A única canção antiga tocada no show foi Ranchuu do disco Zekuu, que ganhou um status quase lengendário durante os shows da banda. Tatsuro estava trazendo a letra à vida com sua linguagem de sinais característica, e durante o meio da música ele pediu que todos se sentassem. Após um momento de confusão, a multidão se sentou no chão, pulando de volta em seus pés quando o vocalista apontou o tempo certo. A divertida e até surpreendente brincadeira funcionou, mesmo que a confusão tenha diminuído um pouco o efeito esperado.

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Confira a matéria completa em jame-world.com.

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Sobre Emanuel Seagal

Descobriu o metal com Iron Maiden e Black Sabbath até chegar ao metal extremo e se apaixonar pelo doom metal. Considera Empyrium e X Japan as melhores bandas do mundo, Foi um dos coordenadores do finado SkyHell Webzine, escreveu para outros veículos no Brasil e exterior, e sempre esteve envolvido com metal, seja com eventos, bandas, gravadoras ou imprensa. Escreve para o Whiplash! desde 2005 mas ainda não entendeu a birra dos leitores com as notícias do Metallica. @emanuel_seagal no Instagram.
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