Billy Gibbons: ZZ Top, Hendrix, Doors, Stevie Ray Vaughan
Por Nathália Plá
Fonte: Spinner
Postado em 14 de outubro de 2010
Décadas depois de abrir para o JIMI HENDRIX EXPERIENCE, o guitarrista do ZZ TOP, Billy Gibbons se lembra claramente da sua música favorita de Jimi Hendrix ao vivo.
"Eles fizeram a versão mais legal de 'The Wind Cries Mary', que ainda é uma de minhas favoritas," disse Gibbons. "Uma das razões é que era tocado em um tom excêntrico – era em Fá. É um acima do Mi, que é fácil de tocar. O Fá é o mais difícil de se encontrar. Fazer seus dedos tocarem as cordas em Fá é excruciante. Mas não há nada igual ouvir um baixo atingir uma nota grave em Fá, e o Noel Redding tocando um velho grande baixo Fender, ele alcançava aquele Fá grave, e fazia o Jimi pirar, porque o abalava."
Mas o que ele mais se lembra dos shows ao vivo é a musicalidade – e os detalhes técnicos que poucos outros perceberiam.
"Claro, Jimi estava usando amplificadores Marshall, mas eles também estavam usando amplificadores Sunn, e essa era uma linha de amplificadores que foi desenvolvida por Norm Sundholm" disse Gibbons, que é algo como um historiador do rock. "Ele era o baixista do Kingsmen, que gravou a música ‘Louie Louie’. O Norm desenvolveu sua bem sucedida linha de amplificadores que era magnífica. O amplificador tinha um gabinete que podia reproduzir o Fá grave, que é a freqüência mais difícil."
Antes de estar no ZZ TOP, Gibbons estava em uma banda chamada MOVING SIDEWALKS, que abriu para o JIMI HENDRIX EXPERIENCE e THE DOORS. "Éramos grandes fãs do The Doors porque aquele primeiro disco é muito bluesy", disse Gibbons.
Foi quando estava abrindo para THE DOORS que Gibbons se aliou aos futuros colegas de banda do ZZ TOP Dusty Hill e Frank Beard. "Conheci eles através do Jimmy Vaughan, irmão mais velho do Stevie Ray", disse Gibbons. "O Jimmy e eu estávamos conversando uma noite. Ainda é assim hoje em dia – tem algo com os músicos do Texas; tem uma ligação. É essa coisa da admiração implícita, dividida que todos tem. É muito legal. Jimmy me apresentou ao Frank, o baterista, e então o Frank me apresentou ao Dusty, e nós nos demos bem."
Não tardou para o trio fazer som junto pela primeira vez, em 1969. "Nos reunimos uma noite e partimos para uma jam com o tom em Dó", disse Gibbons. "Três horas depois, estávamos rindo e ainda tocando, pensando, ‘Há algo nisso’".
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Organização confirma data do Monsters of Rock Brasil 2026
Helloween retorna ao Brasil em setembro de 2026
Guns N' Roses homenageia seleção brasileira de 1970 em cartaz do show de São Paulo
Bryan Adams retorna ao Brasil em março de 2026
Megadeth tem show confirmado em São Paulo para 2026
Trivium agradece Greyson Nekrutman e anuncia novo baterista
A opinião de Slash sobre o anúncio da volta do Rush em 2026
A canção do ZZ Top que, para Mark Knopfler, resume "o que importa" na música
"Um cantor muito bom"; o vocalista grunge que James Hetfield queria emular
Soulfly divulga vídeo de "No Pain = No Power", faixa de seu novo disco
A melhor música que o Rush lançou nos anos 80, segundo a Classic Rock
Como surgiu o icônico grito que Tom Araya dá em "Angel of Death", do Slayer
A banda de metal extremo que é referência para Mark Tremonti (Creed, Alter Bridge)
As 15 bandas mais influentes do metal de todos os tempos, segundo o Metalverse
Todd Sucherman, baterista do Styx, exalta reencontro com Eloy Casagrande

Lista: 10 grandes bandas de rock e metal que surgiram no Texas


