Casa das Máquinas: um clássico nunca morre
Por Felipe Milano Riveglini
Postado em 28 de fevereiro de 2011
Marinho, João Luiz, Mário Testoni, Leonardo Testoni e Fábio César. Talvez os nomes desses cinco ótimos músicos não digam muita coisa a você leitor. Mas essa é a atual formação da lendária banda CASA DAS MÁQUINAS, que iniciou suas atividades em 1974 com um álbum que levava o próprio nome do grupo.
Os veteranos Marinho e Mário Testoni apresentaram os novos integrantes ao público paulista na última sexta-feira na Led Slay, clássica casa de rock paulistana.
Fui até a Led Slay com um amigo para assistir esse encontro de um clássico do rock em um templo do rock, imaginando que veria a velha guarda desfilando com seus trajes, talvez há muito tempo guardados em seus guarda-roupas. Contudo, para nossa surpresa, a casa estava cheia, e não somente de veteranos. Tive de deixar o carro na rua, pois o estacionamento já estava lotado por volta das 23 horas.
Sob a apresentação do grande Titio Marco Antônio, da rádio KISS FM, um pouco depois da meia-noite o show se iniciava com uma energia surpreendente. Pessoas de cinqüenta anos, quarenta anos, trinta anos, vinte anos, enfim, de diversas gerações cantavam em coro clássicos de uma época que marcou a história musical, social e política do Brasil.
Músicas de levadas eletrizantes, como CASA DE ROCK, LONDRES, DR. MEDO, PRA CABEÇA e EPIDEMIA DE ROCK, fizeram a boa e velha Led Slay tremer. Houve também momentos de mais emoção com canções que provam que os roqueiros desse país também falam como poucos sobre os sentimentos humanos, foi caso da clássica VOU MORAR NO AR, da poética MANIA DE SER, da crítica CERTO SIM, SEU ERRADO e da espetacular VALE VERDE, na humilde opinião desse colunista uma das músicas mais completas da história do rock mundial.
Um clássico nunca morre, essa foi a grande mensagem que o CASA DAS MÁQUINAS deixou nessa última sexta-feira e, honestamente, ele me parece verdadeira, pelo menos quando falamos de rock’n’roll.
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