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Dave Navarro: comentando gravação do Jane's Addiction

Por Thiago Coutinho
Fonte: LA Weekly
Postado em 08 de outubro de 2011

O periódico estadunidense LA Weekly conversou com o guitarrista Dave Navarro, do JANE’S ADDICTION, a respeito da volta do grupo, o vindouro trabalho de estúdio — que chega às lojas na semana que vem —, o entra e sai de baixista, entre outros assuntos. Confira os principais trechos da conversa logo a seguir:

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LA Weekly — A banda tem um história longa e, algumas vezes, tumultuada. Fazendo um novo álbum, houve diferenças que tiveram de ser trabalhadas ou foi algo fácil de lidar?

Dave Navarro — Já me perguntaram isso uma dezena de vezes e nunca consegui oferecer uma boa resposta. Estou nesta banda há quase 25 anos, trabalhei com todos esses caras de um jeito ou de outro ao longo dos anos, em diferentes projetos. E também tenha em mente que fizemos uma longa turnê com NINE INCH NAILS em 2009. Temos trabalhado como banda há pelo menos dois anos antes Nosso relacionamento foi estabilizado, apenas fomos lá e fizemos o álbum. Foi muito natural e muito do que aconteceu veio da intuição. Você consegue isso passando mais tempo juntos.

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LA Weekly — E como foi o processo de gravação?

Navarro — Isso aconteceu de diversas formas, pois é a maneira que o JANE’S ADDICTION sempre trabalhou, pois não temos uma fórmula. Alguma coisa surge enquanto tocamos aleatoriamente, outra trabalhando em algo quase pronto. Na verdade, é difícil para mim descrever um processo que é primordialmente feito em termos de sentimento.

LA Weekly — E quando vocês decidiram escrever novas músicas?

Navarro — Naquele ponto, após terminarmos a turnê com o NINE INCH NAILS e as datas europeias, realmente sentimos que nos divertimos como banda, por estar na estrada e fazendo shows. Foi algo como deixar nossos fãs saciados e queríamos continuar com as coisas rolando. É como qualquer relacionamento. Se você está numa relação em que seu parceiro não cria ou traz coisas novas, não vai durar. Acho que outra turnê tocando apenas "Mountain Song" e "Jane Says" não seria interessante para nós, não seria interessante para ninguém. Adoramos tocar as velhas canções, não me entenda mal, mas quando adicionamos o material mais novo há um senso de urgência e faz com que as coisas fluam melhor.

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LA Weekly — Agora, vamos conversar a respeito dos baixistas que vocês tiveram. Eric Avery começou tudo com vocês, desde então vocês já contaram com Duff McKagan e mesmo Flea por algum tempo. Agora o cargo está com Chris Chaney. Ele é um músico permanente?

Navarro — Acho que ele sempre foi um membro permanente. A única razão pela qual ele não esteve na turnê com o NINE INCH NAILS foi porque Eric decidiu voltar. Chris tem sido e é o baixista do JANE’S ADDICTION.

LA Weekly — Como ter diferentes baixistas afetou a musicalidade da banda?

Navarro — Mas só houve de fato dois, Eric e Chris. Não gravamos nada com Duff. Quanto a tocar ao vivo, acredito que ter diferentes influências no palco ajuda você a se tornar um músico mais completo. Já toquei com milhares de músicos diferentes, e isso contando apenas o CAMP FREDDY «N. do T.: projeto liderado por Navarro que toca covers com diversos outros músicos». Também não podemos esquecer que Martyn LeNoble tocou com o JANE’S por anos.

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O novo álbum do JANE'S ADDICTION, intitulado "The Great Escape Artist", chegou às lojas nesta terça-feira, 4 de outubro.

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Sobre Thiago Coutinho

Formado em Jornalismo, 23 anos, fanático por Bruce Dickinson e seus comparsas no Maiden. O heavy metal surgiu na minha vida quando ouvi o vocalista da Donzela de Ferro em "Tears of the Dragon", em meados de 1994. Mas também aprecio a voz de pato bêbado do controverso Dave Mustaine, a simplicidade do Ramones, as melodias intrincadas do Helloween, a belíssima voz de Dio ou os gritos escabrosos de Rob Halford. A Whiplash apareceu em minha vida sem querer, acho que seus criadores são uns loucos amantes de rock e acredito que este seja o melhor site de rock do país, sem qualquer demagogia!
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