Lojas de Discos: elas voltarão - e você será o dono
Por Nacho Belgrande
Fonte: Playa del Nacho
Postado em 03 de setembro de 2012
Nós achamos que conceitos como mini-lojas de discos e revenda de produtos físicos/tangíveis para fás tivesse sido derrubado muitos anos atrás. Afinal de contas, o crescimento contínuo e global de empresas como iTunes, Amazon e Spotify subverte o engarrafamento e as dificuldades que os colecionadores sempre tiveram para achar certos produtos. A história não ruma para um mundo de poucos e gigantescos vencedores ao invés de um oceano de micro-varejistas especializados?
Talvez haja uma perspectiva para a qual não estejamos prestando atenção. Entre no site reKiosk, cujo modelo gira em torno de lojas digitais criadas por usuários, para o comércio de livros e música independentes, assim como outros bens como filmes de curta-metragem.
"Queríamos recapturar a experiência pessoal, independente e enriquecedora de visitar uma loja de discos na esquina, ou a livraria do bairro, e trazê-la para o mundo digital."
A idéia é bem o que você espera do conceito: funde uma loja especializada, pegue um bando de itens para revender, e pegue uma porcentagem de lucro muito maior. O que significa que ao invés da Apple pegar 30 por cento, o revendedor menor pega 30 por cento [25 depois de impostos e taxas].
Mas o que esse serviço oferece realmente? Supre a falta do que? Uma coisa é a personalidade, ou falta de personalidade dos grandes varejistas. Com certeza há cuidado e orientação de conteúdo dentro das aplicações musicais para o grande público, mas talvez não o suficiente: por exemplo, o conteúdo independente está disponível no iTunes, mas em termos práticos, está completamente soterrado em meio a uma avalanche de 28 milhões de músicas. O que quer dizer que um blogueiro carismático pode divulgar essas obras, e receber bem mais do que uma taxa de indicação.
Mas até ai, as bandas vendem seu próprio material em seus próprios sites, sem contar mídias como o Facebook. E os fãs de blogs e certos blogueiros com freqüência experimentam, mas não compram. De fato, se há uma compra a ser feita, ela geralmente vai pra onde já há um registro de cartão de crédito – iTunes, Amazon, etc. – o que é parte da história do porquê projetos como Snocap, Passalong Networks, Burnlounge e outros se tornaram defuntos.
Do lado animador, outras empreitadas corajosas ainda estão vivas, incluindo a ReDigi. E um dos patronos por detrás do reKiosk é Benji Rogers, CEO de outra idéia outrora exótica, a Pledge Music.
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