NIN: Trent Reznor admite que bandas precisam de gravadoras
Por Nacho Belgrande
Fonte: Playa Del Nacho
Postado em 18 de outubro de 2012
Nine Inch Nails - Mais Novidades
Na contramão da tendência de os artistas serem responsáveis por seus projetos em todas as ramificações implicadas da carreira musical, o cabeça do NINE INCH NAILS, TRENT REZNOR admite que precisa de uma gravadora, razão que o levou a assinar com a Columbia [Sony Music Entertainment] recentemente.
"Na última turnê, estávamos tocando em Praga, e ando um rolê e tocando naquela noite na cidade. Mas eu vejo panfletos do Radiohead, que tocaria no mesmo lugar que nós, mas seis meses depois. E eu entrei numa loja de discos, e não há uma seção com o nome Nine Inch Nails. E não há sinal de que sequer estejamos na cidade.
E eu começo a me dar conta de que, nos últimos anos, tudo o que fizemos… vocês conhecem o fodão do Twitter com um bando de seguidores, claro, mas isso é pregar praquele grupo de pessoas que são importantes, mas é aquele mesmo pedaço. O mundo ficou tão fragmentado, você pode ouvir o que você gosta, e muitas coisas não se propagam, ou fazem a transição para as grandes massas.
E estamos literalmente lançando nossos discos por nós mesmos, e não usando as gravadoras. E eu não sei qual é a boa loja de discos em Praga, e eu não sei pra qual blog bom de lá eu devo dar atenção. E eu não quero fazer isso tampouco, mas há uma parte de mim que não pode parar, então eu fico obcecado e começo a pensar sobre marketing e eu penso, ‘há outras pessoas que eu posso contratar e que pode vender isso, mas ninguém pode escrever as músicas que eu escrevo’.
O legal de se auto-lançar tem sido controlar seu próprio destino. Ninguém tem que aprovar nada. Acabar uma música à meia-noite e lançá-la no dia seguinte. Empolgar os fãs sem vazamentos, porque você tem a única cópia, e você a carregou e você a publicou. E wow, isso é divertido, era uma sensação muito boa particularmente depois de uma longa carreira na estranheza das gravadoras.
Mas respondendo à pergunta de vocês, era ter um time de pessoas que são melhores nisso do que eu, ao redor do mundo. Dava a sensação que era como dividir o bolo, monetariamente, mas nossa programação principal no momento era fazer com que as pessoas soubessem de nosso produto no contexto certo, contra um pouco mais de dinheiro que possamos ou não ganhar. E é em torno disso que rolou o contrato, e até agora, tem sido agradavelmente agradável, na real, ter pessoas que sabem do que estão falando e ter uma equipe, isso é legal."
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