Slash: "muito desprezo" por American Idol e programas do tipo
Por Nacho Belgrande
Fonte: Playa Del Nacho
Postado em 29 de janeiro de 2013
Como ex-membro de uma das maiores bandas de rock da história, SLASH poderia ter sido perdoado caso quisesse pendurar a guitarra e se aposentar. Entretanto, desde que deixou o GUNS N’ ROSES, o icônico guitarrista permanece sendo um músico ativo.
Montando bandas novas e projetos paralelos, Slash já trabalhou com todo mundo desde a cantora do BLACK EYED PEAS, FERGIE, até IGGY POP. Ele foi imortalizado como personagem de um vídeo game e até montou sua própria produtora de cinema.
Ele está envolvido com muita coisa, mas tem uma que você não vai o ver fazendo.
E isso seria seguir o caminho de STEVEN TYLER como jurado de um programa de calouros.
"Eu sei que pagam bem pra esse tipo de coisa, mas não é meu forte", diz Slash. "Eu tenho uma quantia considerável de desprezo por toda essa coisa."
"Eu até apareci no ‘American Idol’ por um segundo – como orientador. Eles me convenceram, eles me forçaram e eu acabei fazendo. Isso porque na época, Adam Lambert estava no programa e eu achava que ele era um grande vocalista. A primeira vez que o vi, eu fui até lá porque um amigo meu trabalha no estúdio e eu o assisti. Bastou eu entrar lá pra virar refém. Foi uma experiência interessante, mas eu jamais faria isso de novo."
Teria sido diferente se os programas de calouros fossem populares quando ele estava começando a carreira? Teria Slash – consagrado no Rock N’ Roll Hall of Fame ano passado – pego um atalho pra fama caso a oportunidade tivesse se apresentado?
"Não, eu não teria feito", ele insiste.
"A idéia de uma banda de rock, isso vai contra a compra e venda de seres humanos e o que eles fazem na TV. A percepção de uma carreira no ‘American Idol’ é a total antítese de onde surge uma banda de rock."
A paixão pela música ainda está lá para o músico que diz que os fãs de Dubai vão se surpreender na quinta-feira. Sem um set list planejado, cada show é diferente e Slash acrescenta: "O que me ligava quando eu era garoto – o porquê de eu ter me envolvido com a música foram bandas ao vivo – elas foram a minha maior influência. Eu realmente era muito atraído pela energia de tocar em frente de uma platéia e isso ficou comigo até hoje. Eu não coloco muito empenho ou dinheiro em grandes produções de shows, eu só me apoio em um bom som e a banda fazer o que faz de melhor, e eu acho que é isso que é a experiência legítima e honesta do rock, e eu me dou bem nisso, e é por isso que eu tenho me divertido tanto."
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