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Gustavo Sazes: suas artes favoritas e a jornada ao topo do Metal

Por Maurício Dehò
Fonte: Heavy Nation - Rádio UOL
Postado em 27 de maio de 2013

Quem nunca ficou tentado a levar para casa um CD/disco só porque viu aquela bela capa, mesmo que nem conheça a banda? Pois é, as artes são parte fundamental do pacote, mas seus artistas poucas vezes conquistam a fama que as bandas para que desenham têm. O Brasil tem um representante nas cabeças do Metal: é Gustavo Sazes. Arch Enemy, Krisiun, Morbid Angel... Esses são alguns dos artistas de mais de três dezenas de países com quem o brasileiro de 35 anos trabalhou. Tudo começou brincando, criando para sua própria banda.

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A ideia de Sazes era ser músico, de fato: tocava o tempo todo, estudava seis horas por dia, participava de várias bandas... Mas guardou a guitarra no armário e hoje já soma cerca de 400 capas, 600 sites e estima que, no total, mais de 2 mil trabalhos. De professor de informática (alguém mais se lembra dessa palavra?) na Microcamp, ele trabalhou em agências de publicidade, incluindo uma evangélica, antes de encontrar seu caminho. Sazes desenha as capas de grandes nomes da cena, mas mesmo com traços e cores chamativos, prefere se manter à sombra.

Hoje morando em Portugal, ele não publica fotos pessoais, dá poucas entrevistas e foge dos holofotes. Ainda assim, aceitou falar com o Heavy Nation. Confira o papo, em que conta detalhes da carreira, explica seu trabalho e ainda elege as capas preferidas que fez e que outros artistas desenharam:

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Heavy Nation: Primeiro, gostaria que você contasse o básico pra gente: como você começou a trampar com artworks e como chegou a esses trabalhos com bandas tão consagradas?

Gustavo Sazes: Não foi nada muito planejado na verdade, foi total acaso do destino. Eu era jovem, tinha uma banda e precisávamos de um site e uma capa de demo, e por total falta de opção e grana eu acabei por fazer algo com a ajuda de um amigo. Tudo era muito básico e amador, mas segui fazendo mais sites e capas pra outras bandas de amigos ou mesmo as minhas, mas nada muito sério. Um belo dia eu me vi fazendo CD pra bandas fora do Rio de Janeiro (onde eu morava ate então) e depois fora do pais. Eu estava sempre em contato com varias bandas no mundo todo seja por email ou pessoalmente. Acima de tudo eu tive e ainda tenho muita paciência pra buscar os meus objetivos, e esse é o maior "segredo" do meu trabalho, saber esperar, escolher e potencializar.

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Como é o processo, desde o contato de uma banda, à finalização da arte de um disco/CD?

Não tem muito mistério, tudo se resolve do jeito mais simples possível, via email. Eventualmente eu encontro com algum cliente pessoalmente pra conversar sobre algum trabalho de forma preliminar, mas é raro e muito pontual. Eu trabalho pra bandas em mais de 30 países, imagine ter que conhecer um por um pessoalmente? Bom o processo de negociação pode ser feito pela banda, manager ou pelo A&R do selo, não tem muita regra nesse hora, mas o importante é que tenha alguém a frente resolvendo tudo. Na sequência é uma questão de se ajustar o budget, prazos, realizar e finalizar o trabalho. Claro que dentro desse processo existem inúmeras variáveis que interferem mas o processo funciona mais ou menos da mesma maneira para todos.

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O Metal muitas vezes é cheio de clichês. É difícil fugir disso?

Cada caso é um caso, e você tem que se adequar a isso. Eu diria que a dificuldade é saber dizer "não" quando o cliente te pede mais uma capa com "caveiras e pentagramas" ou com a famosa "cidade destruída, fim do mundo, Mad Max misturado com Blade Runner". Devemos dizer "sim"? Claro, você pode fazer o que quiser, e sim precisamos de capas com caveiras, pentagramas, dragões, cidades apocalípticas, etc! Mas também podemos fugir disso, pensar "fora da caixa", desenvolver melhor os conceitos e semiótica, criar efetivamente e não se limitar a reproduzir idéias. Não digo pra fugir dos clichês, mas sim trazer o "usual" para sua própria linguagem, suas referências, sua zona de conforto. Aborde de forma ímpar o concreto e o empírico, estude algumas referências, leia sobre história da arte, entenda um pouco sobre os movimentos e escolas, aprenda a combinar as cores, etc. Tudo que você puder trazer pra idéia original vai ser bem-vindo pro seu desenvolvimento no processo criativo. Agora existe um limite tênue entre repetir/reciclar e ter seu estilo próprio. Pessoalmente, gosto de ter alguns elementos que sempre voltam a figurar nas minhas composições, muita gente não percebe, nem eu percebo quando crio, por vezes vou notar isso daqui a 3 anos olhando outra arte. Acho que isso define bem uma linguagem, um toque pessoal na escolha de uma cor ou detalhe, etc.

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Quais são seus 5 trabalhos preferidos?

1. "Illud Divinum Insanus" - Morbid Angel, CD
2. "Black Earth Remastered & Expanded Edition" - Arch Enemy, CD
3. "Few Against Many" - Firewind, CD
4. "The Nexus" - Amaranthe, single CD
5. "Equilibrium" - God Forbid, CD

Veja as explicações das capas eleitas, a lista de álbums de outros artistas e a entrevista completa no Blog Heavy Nation.

http://heavynation.blog.uol.com.br/arch2013-05-01_2013-05-31.html#2013_05-23_08_50_18-158497053-0

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Sobre Maurício Dehò

Nascido em 1986, é mais um "maidenmaníaco". Iniciou-se no metal ao som da chuva e dos sinos de "Black Sabbath", aos 11 anos, em Jundiaí/SP. Hoje morando em São Paulo, formou-se em jornalismo pela PUC e é repórter de esportes, sem deixar de lado o amor pela música (e tentando fazer dela um segundo emprego!). Desde meados de 2007, também colabora para a Roadie Crew. Tratando-se do duo rock/metal, é eclético, ouvindo do hard rock ao metal mais extremo: Maiden, Sabbath, Kiss, Bon Jovi, Sepultura, Dimmu Borgir, Megadeth, Slayer e muitas, muitas outras. E é de um quarteto básico que espera viver: jornalismo, esporte, música e amor (da eterna namorada Carol).
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