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Corey Taylor, do Slipknot, fala sobre proibição a mascarados em protestos

Por Leonardo Daniel Tavares da Silva
Fonte: G1
Postado em 18 de outubro de 2013

Corey Taylor, vocalista das bandas STONE SOUR e SLIPKNOT (que se apresenta neste sábado em São Paulo no festival Monsters of Rock) concedeu uma entrevista a Rodrigo Ortega, do G1, onde falou, entre outros assuntos, sobre a proibição de mascarados em protestos no Brasil.

G1 - Atualmente, máscaras são um assunto de interesse no Brasil. No Rio, pessoas são proibidas de se mascarar em protestos. Um homem foi preso com fantasia de Batman. Sabia disso?

Corey Taylor - Vi algumas coisas sobre isso, mas não no Brasil. Acho que tentaram proibir máscaras no Egito também. É estranho, não é? O governo deveria se concentrar nos problemas, nas causas dos protestos. Não em uma coisa que os manifestantes usam simbolicamente. Se eles se preocupassem mais no motivo pelos quais as pessoas estão protestando, chegariam a um acordo mais rápido. As pessoas estão infelizes. Thomas Jefferson tem uma ótima frase, como: "Governos devem ter alvo de revoluções de vinte em vinte anos para se manterem honestos". Chegar ao ponto de proibir pessoas de usarem máscaras para protestar é ridículo. Usar uma máscara te permite se expressar de maneira completamente livre. Você mostra mais de si e quebra as barreiras de autocensura. É isso que sempre tentamos fazer."

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G1 - As máscaras de Guy Fawkes foram um sucesso aqui. Elas são usadas pelo Anonymous para criar um tipo de multidão anônima perigosa. Essa ideia de 'se não vejo o rosto, tenho mais medo' é a mesma dos uniformes e máscaras do SLIPKNOT?

Corey Taylor - De certa forma, sim. Usar uma máscara te permite se expressar de maneira completamente livre. Você mostra mais de si e quebra as barreiras de autocensura. É isso que sempre tentamos fazer. Se colocamos as máscaras, estamos livres para dizer o que precisamos, expressar o que queremos. Usar máscaras é libertador.

A entrevista, na íntegra, você confere no G1.

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Sobre Leonardo Daniel Tavares da Silva

Daniel Tavares nasceu quando as melhores bandas estavam sobre a Terra (os anos 70), não sabe tocar nenhum instrumento (com exceção de batucar os dedos na mesa do computador ou os pés no chão) e nem sabe que a próxima nota depois do Dó é o Ré, mas é consumidor voraz de música desde quando o cão era menino. Quando adolescente, voltava a pé da escola, economizando o dinheiro para comprar fitas e gravar nelas os seus discos favoritos de metal. Aprendeu a falar inglês pra saber o que o Axl Rose dizia quando sua banda era boa. Gosta de falar dos discos que escuta e procura em seus textos apoiar a cena musical de Fortaleza, cidade onde mora. É apaixonado pela Sílvia Amora (com quem casou após levar fora dela por 13 anos) e pai do João Daniel, de 1 ano (que gosta de dormir ouvindo Iron Maiden).
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