Mike Portnoy: ele não está mais interessado em solos de bateria
Por Fernando Portelada
Fonte: Blabbermouth
Postado em 03 de janeiro de 2014
O baterista Mike Portnoy, (THE WINERY DOGS, DREAM THEATER, AVENGED SEVENFOLD), recentemente falou com a revista Rhythm sobre seus heróis do solo de bateria, porque ele mudou seu estilo no palco e porque ele o fez por mais que os fãs ainda quisessem que ele fosse o destaque. Alguns trechos estão disponíveis abaixo.
Rhytm: Quais foram os solos de bateria que primeiramente lhe inspiraram?
Portnoy: "Quando eu era criança, o solo de 'Moby Dick', de John Bonham, foi a primeira vez, eu nunca tinha ouvido um baterista ficar lá por quinze minutos, e ele tem toda essa coisa de tocar com suas mãos, o que foi bem legal."
Portnoy: "No final dos anos 1970, eu era um grande fã do KISS. Ouvir Peter Criss fazer seu grande solo em 'Alive', na música '100,000 Years', foi um dos primeiros solos de bateria que eu aprendi nota por nota, e o aprendi como peça musical."
Portnoy: "O próximo bem importante para mim foi quando descobri Neil Peart e o RUSH. Uma das coisas que explodiu minha cabeça sobre o RUSH foram seu solos de bateria. Era uma obra de arte no conceito. A primeira vez que o vi fazer ao vivo, foi uma das únicas vezes que senti que toda a plateia estava com os olhos no palco."
Portnoy: "Se eu tivesse que citar mais um, seria Tommy Lee. Com ele não era sobre a técnica - ele levava até onde podia em questão de entretenimento. Na última turnê do MOTLEY CRUE, ele tinha uma montanha russa no palco. Isso é levar a um outro nível visualmente."
Rhytm: Você sente pressão para ter um espaço solo?
Portnoy: "Sim, eu tenho isso não somente dos fãs, mas de vários companheiros de bandas. Tiveram várias bandas onde toquei e os caras falam: 'Ah, cara, você tem que fazer um solo de bateria!' E é tipo: 'Ah, eu não sei. Preferia tocar uma música nesses cinco minutos.'."
Portnoy: "Eu não estou mais interessado em solos de bateria. Esse é meu gosto pessoal como ouvinte e como um música. Eu cresci e deixei isso para trás. Talvez isso mude. A maioria dos músicos passam por essas mudanças e fases. Então é onde estou nesse momento em particular."
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