Aerosmith: Steven Tyler é contra a liberação de remixes
Por Fernando Portelada
Fonte: Billboard
Postado em 17 de fevereiro de 2014
De acordo com a Billboard, o vocalista do AEROSMITH, Steven Tyler, e a advogada Dina LaPolt, enviaram uma carta ao escritório de marcas e patentes dos Estados Unidos, com oposição à criação da licença compulsória que permite a qualquer um fazer legalmente remixes e trabalhos derivativos sem pedir permissão dos compositores.
Com esta possível revisão de copyright atualmente percorrendo vários corredores do congresso, vários departamentos e ramos do governo do Estados Unidos estão investigando essa área. Em Julho, o Departamento de Comércio na Internet lançou um documento sobre esta política de copyrights e inovação na economia digital, que convidada todos a adentrar o processo de consulta e debate antes da redação da definitiva lei. Entre outras coisas este documento sugeria que os remixes poderiam encarar inaceitáveis impedimentos, e perguntavam se existia uma forma de suavizar este caminho, como talvez criar uma licença compulsória.
Esta Força Tarefa afirmou que vai convencer uma série de mesas redondas a examinar este problema, mas na carta ao Escritório de Marcas e Patentes – uma agência do próprio governo – LaPolt e Tyler argumentaram que uma licença compulsória vai tirar os direitos de qualquer artista de designar a forma que sua música é usada: "Artistas podem, e devem, continuar a ter o direito de negar um uso que eles não concordem." Diz o pronunciamento. "Não há necessidade algum de impor uma licença compulsória que permite trabalhos derivativos, visto que o atual mercado está totalmente funcional."
Por exemplo, em 1986, o rapper Run-D.M.C gravou uma versão de "Walk This Way", do AEROSMITH. Como um cover, ele poderia ter requisitado uma licença compulsória para criar sua versão, mas ao invés disso, o músico trouxe Tyler e o guitarrista do grupo, Joe Perry, que autorizaram a música, no processo de criar "um dos trabalhos derivativos de maior sucesso dos tempos modernos."
"Uma licença compulsória para remixes, mash-ups e sampling é um passo longe demais", eles argumentaram em sua carta, entregue à Billboard.
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